Resumo:O presente artigo é uma revisão bibliográfica que parte da compreensão de que a produção do cuidado integral em saúde aponta questões que extravasam a competência técnico-científica em que se baseia o modelo biomédico que tem sido historicamente o grande estruturador das ações em saúde. Destacamos que quando tratamos da produção do cuidado no espaço hospitalar temos por base um referencial que trata a abordagem ampliada do problema de saúde e de suas determinações a partir do cotidiano dos usuários, e de ações em saúde que primem pela problematização do processo saúde-doença através da educação em saúde.Palavras-chave: Atenção hospitalar; Cuidado em saúde; Educação em saúde. Abstract:This article is a review that part of the understanding that the production of full health care issues suggests that beyond the technical and scientific expertise on which the biomedical model that has historically been the major structures of the shares in health. We stress that when we deal with the production of hospital care in the area have been based on a benchmark approach that addresses the larger problem of health and its determination from the daily life of users, and stock health that pressed by the problematization of the health-disease through health education. Key-words: Hospital Care; Health care; Health education IntroduçãoA saúde em seu conceito ampliado, definido como resultante dos determinantes sociais para além dos aportes biológicos, exige a construção de uma rede de cuidado que trabalhe sob o prisma da produção da saúde enquanto qualidade de vida e não a partir do viés da doença. Essa rede de cuidado pode ser traduzida como a rede de serviços de
O presente artigo tem por objetivo apresentar os resultados iniciais do mapeamento sobre a inserção do Serviço Social nos Programas de Residência em Saúde. Tal mapeamento, conduzido pela ABEPSS em 2012, foi realizado com vinte e quatro programas inseridos nas regionais leste, centro-oeste e sul 1 e abordou questões referentes ao projeto pedagógico e à organização prática e teórica dos programas, apresentando limites e possibilidades para a formação continuada em saúde. O estudo demonstrou que os Programas de Residência têm contribuído para qualificar o trabalho desenvolvido nos serviços de saúde, porém é necessário problematizar o contexto de ataque às políticas de saúde e educação que influencia diretamente no direcionamento da formação em saúde.
Este artigo tem por objetivo problematizar o cotidiano de trabalho do assistente social no âmbito hospitalar, tendo por base as indicações da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) a partir de elementos como apoio matricial, clínica ampliada, gerenciamento de leitos, horizontalização do cuidado, linha de cuidado, prontuário único e visita aberta; e aspectos presentes no cotidiano profissional, como as condições de trabalho, o sigilo profissional e o registro no prontuário único. A metodologia utilizada teve como base a abordagem qualitativa e o método crítico-dialético. A pesquisa de campo foi realizada com assistentes sociais que atuam no setor hospitalar em Juiz de Fora/MG. As estratégias de qualidade e humanização em saúde são gestadas num contexto tanto de reestruturação produtiva quanto de “reforma gerencial do Estado. Os eixos assistenciais apontam para a implementação incisiva de uma lógica empresarial na saúde, evidenciando a disputa de projetos para o setor. Além de ser marcado pela centralidade médica e pela ênfase no campo biológico. Apesar das dificuldades, há um esforço dos profissionais em atuarem em consonância com o Projeto Ético- Político e o Código de Ética profissional.
O presente artigo objetiva discutir as potencialidades das Residências Multiprofissionais e da Atenção Primária à Saúde na construção do trabalho interprofissional em saúde. Parte da compreensão de que o trabalho em saúde está situado na esfera dos serviços e que se efetiva na relação entre trabalhador/ usuário e que a atenção primária à saúde tem potencialidades para o desenvolvimento de habilidades do trabalho interprofissional por ser a porta de entrada dos Serviços de Saúde e ser uma estratégia de organização do Sistema de Saúde. O artigo traz ainda, apontamentos sobre a contribuição do Serviço Social dentro das equipes interprofissionais a partir do desvelamento das expressões da questão social que envolvem o processo saúde-doença dos usuários e o fomento a uma atuação voltada para a defesa dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
O artigo apresenta análise dos relatórios de pesquisas realizadas na Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora nos anos de 2015/2016 que teve como objetivo avaliar o processo de supervisão de estágio e seus desafios contemporâneos. Foram levantadas questões acerca das condições de trabalho dos profissionais, características da política de estágio e sua contribuição para a formação e o trabalho profissional, bem como sobre a organização do processo de supervisão.
Neste ensaio partimos do pressuposto de que a vida em sociedade no Brasil em tempos de pandemia é uma expressão do que já vivenciávamos antes do SARS-CoV-2. O lucro acima da vida (vida de trabalhadoras e trabalhadores) já era uma ideia-força presente a largo tempo no cenário nacional. O objetivo deste ensaio, a partir de uma revisão de literatura, é discutir a compreensão de que há uma crise econômica e social que precede e atravessa a crise sanitária provocada pela pandemia e, por fim, buscamos apresentar algumas implicações desse processo no exercício profissional em Serviço Social no campo da saúde.
Resumo: O presente ensaio tem como tema a determinação social da saúde e sua relevância teórica para a análise da pandemia da Covid-19. A produção tem por objetivo refletir a pertinência do debate teórico pautado na determinação social da saúde diante da crise sanitária imposta pela Covid-19 e análise dos desdobramentos para o trabalho em saúde. A metodologia utilizada partiu de uma pesquisa bibliográfica com análise de conteúdo de publicações referentes à determinação social da saúde, como também da sua inter-relação com a pandemia. Os resultados indicam que há diferenças fundamentais na concepção de determinação social e determinantes sociais da saúde; e que a formação sócio-histórica brasileira interfere diretamente na conformação dos processos saúde/doença da população, trazendo particularidades na conformação da pandemia. Conclui-se que a análise crítica da pandemia, no Brasil, ancorada na determinação social da saúde, é imperativa na defesa da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde (SUS). Palavras-chave: Saúde. Pandemia. Trabalho em saúde.
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