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O objetivo foi comparar o número de diagnóstico e óbito da hanseníase no Brasil no período de 2010 a 2020, considerando a pandemia de Covid-19, e assim analisar de que maneira este evento interferiu na sistemática de diagnóstico e óbito em pacientes com hanseníase. Estudo epidemiológico descritivo com abordagem quantitativa de dados secundários disponibilizados no DATASUS, que incluiu as informações de todas as notificações e óbitos entre indivíduos com hanseníase que tiveram no período citado, modo de entrada “caso novo”, nos estados do Brasil. Os resultados mostraram tendência de queda anual no número total de novos casos de hanseníase no país, com grande redução em 2020. Em relação ao número de óbitos, a região Nordeste foi a responsável pela maior parte dos óbitos em pacientes em acompanhamento na última década. A pandemia intensifica desafios e vulnerabilidades anteriores, sendo imperativo implementar políticas públicas de saúde voltadas à hanseníase.
Introdução: em 2020, o mundo foi marcado por uma crise: a pandemia COVID-19. A principal medida adotada para diminuição da contaminação é o isolamento social. Isso desencadeou diversas consequências nos âmbitos da saúde, nas esferas socioeconômicas, e, nas relações interpessoais, resultando em condições estressoras. Objetivo: analisar na literatura quais são as principais consequências do isolamento social na saúde mental da população durante a pandemia de COVID-19. Métodos: trata-se de uma revisão narrativa da literatura, de natureza qualitativa. Foi utilizado a estratégia PICO (acrônimo para patient, intervention, comparison, outcomes) para a elaboração da questão de pesquisa desta revisão. Resultados: encontrou-se que o isolamento social causa impacto na saúde mental de diversos grupos da sociedade, gerando incertezas, medo, ansiedade, perdas econômicas e sofrimento psíquico significativo, podendo levar a um desequilíbrio emocional e consequente adoecimento e morte pela COVID-19, como também repercutir na epidemia de transtornos mentais na população. Conclusão: o isolamento social imposto para a contenção da pandemia, intensifica desafios e vulnerabilidades anteriores, sendo importante implementar políticas públicas voltadas a saúde mental.
A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pode ser causada pelo SARS-CoV-2, doença infectocontagiosa que afeta os pulmões, reconhecida como ameaça global e com morbimortalidade significativa. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil epidemiológico de casos e óbitos confirmados por síndrome respiratória aguda grave por covid-19 em Juazeiro, município da Bahia, entre os meses de janeiro e dezembro de 2020. Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados secundários dos casos notificados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) por residência. Os dados foram coletados em junho de 2021 e analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Os resultados apontaram 16.760 casos suspeitos de covid-19, 6.180 casos confirmados através de testes laboratoriais, e, entre os casos confirmados, 142 faleceram. A maioria dos óbitos por covid-19 foi de homens, idosos e pardos, com sintomatologia de coriza, dispneia, tosse, febre e outros sintomas. As comorbidades analisadas estavam mais presentes em mulheres, contudo, essa característica frequentemente é observada em homens. Condições como doenças cardíacas crônicas, diabetes, doenças renais em estágio avançado e obesidade predominaram em pessoas pardas que faleceram por conta da covid-19. Compreender as características dos casos de covid-19 pode fornecer subsídios para profissionais da saúde e gestores desenvolverem estratégias principalmente voltadas à prevenção de complicações e óbitos relacionados à doença.
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