[Purpose] The aim of the study was to evaluate the benefits of physical therapy for urinary incontinence in patients with multiple sclerosis and to verify the impact of urinary incontinence on the patient’s quality of life. [Subject and Methods] A case study of a 55-year-old female patient diagnosed with multiple sclerosis and mixed urinary incontinence was conducted. Physical therapy sessions were conducted once a week, in total 15 sessions, making use of targeted functional electrical vaginal stimulation, along with active exercises for the pelvic floor muscles and electrical stimulation of the posterior tibial nerve, behavioral rehabilitation and exercise at home. [Results] After 15 physical therapy sessions, a patient diagnosed with multiple sclerosis and mixed urinary incontinence showed continued satisfactory results after five months. She showed better quality of life, higher strength of pelvic floor muscle and reduced urinary frequency without nocturia and enuresis. [Conclusion] The physical therapy protocol in this patient with multiple sclerosis and mixed urinary incontinence showed satisfactory results reducing urinary incontinence symptomatology and improving the patient’s quality of life.
Objetivo: Avaliar os efeitos da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial e da eletroestimulação sacral para o tratamento de mulheres com diagnóstico de síndrome bexiga hiperativa por meio de uma revisão de literatura. Métodos: Busca eletrônica realizada nas bases de dados Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e PubMed para a identificação de artigos científicos publicados no período de janeiro de 2007 a setembro de 2016, utilizando as palavraschave “fisioterapia”, “eletroterapia”, “tratamento”, “eletroestimulação nervosa transcutânea do nervo tibial e da região sacral”, “incontinência urinária mista”, “incontinência urinária de urgência” e “mulheres”. Resultados: Foram achados apenas quatro artigos que relacionavam os tratamentos com a população feminina. Conclusão: Existem poucos estudos sobre a eletroestimulação do nervo tibial posterior e sacral como tratamento para bexiga hiperativa, entretanto os poucos achados, em maior número em eletroestimulação sacral, demonstraram-se eficazes para tratamentos a longo prazo, evidenciando, assim, necessidade de mais pesquisa na área.
Este trabalho traz a reflexão, através de conhecimentos multidisciplinares, sobre a incontinência urinária em decorrência da menopausa. Conceitua, a critério de informação, as diferentes fases que compõem o período de finalização da menstruação, experenciadas pelo público feminino, mais especificamente o climatério, pré-menopausa, menopausa e pós-menopausa.A discussão tem o objetivo de encontrar alternativas de comunicação e interação com a mulher em menopausa e trabalhar todos os sintomas possíveis encontrados nesta fase da vida, para que ela perceba a importância e a necessidade de procurar ajuda médica, informações inerentes ao tema, para uma melhor qualidade de vida, saúde e segurança nas suas transformações físicas e psíquicas.Reflete-se também sobre a realidade da mulher, os efeitos e impactos da menopausa na vida dela e a incontinência urinária como efeito dessa passagem. Como elas enfrentam essa condição no dia a dia e a insegurança que carregam ao viverem esse momento de transformação e ‘perdas’ relacionadas.Por isso, os profissionais debatem sobre a importância da comunicação e da disseminação da informação como caminhos para auxiliar na compreensão desse público a tudo relacionado à condição de incontinência urinária, em especial na menopausa.Os temas também debatem sobre a rede de apoio e o papel de cada um na percepção das mulheres ao que elas devem fazer, como fazer e por que fazer os tratamentos preventivos ou remediativos.É ciclo natural da vivência da mulher, mas os sintomas e efeitos não podem ser naturalizados, por isso a necessidade de se entender o panorama da incontinência urinária, nível Brasil, na vida das mulheres em menopausa.
Introdução: Pessoas transgênero são aqueles que apresentam uma divergência entre seu sexo biológico e sua identidade de gênero. Nos últimos anos, a “transexualidade” tem ganhado maior visibilidade na sociedade e mídia e motivado discussões e estudos por profissionais de saúde. Objetivo: Investigar a presença de sintomas urogenitais, anorretais e sexuais na população transgênero. Metodologia: Foram avaliadas as funções urogenitais e sexuais de pessoas transgênero. Os participantes foram divididos em dois grupos: G1 – homens trans e G2 – mulheres trans. Utilizou-se três instrumentos validados: O Questionário de desconforto no assoalho pélvico (PFDI-20) para avaliar prolapso de órgãos pélvicos (POP), distúrbios urinários e anorretais; e o Índice Internacional de Função Erétil (IIEF) e o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI) para avaliar a função sexual, estes últimos escolhidos de acordo com o órgão genital que a pessoa possuía. Resultados: Foram analisados os dados de 19 transgêneros, com média de idade de 25,1 anos. No PFDI-20 o G1 teve escore 55,2 e o G2 escore de 27, 6, não indicando distúrbios dessa natureza. No IIEF o G1 pontuou 27, 2 pontos em média e no FSFI o G2 pontuou 19, 3 pontos, ambos apontando para uma função sexual ruim. Conclusão: A população transgênero estudada apresentou baixa prevalência de distúrbios urogenitais. A função sexual foi classificada como ruim, para homens e mulheres transgêneros, sendo a satisfação sexual o pior, e o desejo sexual o melhor aspecto encontrado.
Introdução: Apesar do exercício físico não retardar o crescimento do câncer, é considerado um componente chave para controlar complicações oriundas do tratamento. Contudo, é importante ressaltar que, apesar dos benefícios dos exercícios físicos, poucos pacientes aderem e se exercitam após o diagnóstico de câncer (CA), principalmente quando se trata de doença em estadiamento avançado. Objetivo: Apresentar o efeito dos exercícios fisioterapêuticos em pacientes oncológicos com doença avançada. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada por meio dos bancos de dados eletrônicos PEDro e PubMed, utilizando os descritores: exercise therapy, exercise, palliative care e hospice care. Foram selecionados apenas estudos registrados no clinical trials e publicados posteriormente à 2015. Resultados: Foram encontrados onze estudos com concordância de que a atividade física imposta ao paciente com câncer avançado é extremamente importante, reduzindo efeitos adversos do tratamento e principalmente da qualidade de vida atual. No entanto, muitos pacientes estão incapazes de realizar esta conduta devido evolução da doença. Conclusão: Os exercícios fisioterapêuticos em pacientes oncológicos com doença avançada são benéficos para diversos fatores, os quais podemos destacar a fadiga, dor e principalmente qualidade de vida. A este grupo de pacientes, a qualidade de vida é um fator primordial no que diz respeito ao conforto e dignidade quanto à fase da doença que está vivenciando. Entretanto, são necessários novos estudos com estratégias de adaptação para comuns limitações encontradas nesse grupo de pacientes.
Introdução: A cirurgia de afirmação de gênero é um procedimento cujo objetivo é estabelecer as pessoas transexuais a completa interação entre o corpo, a mente e a identidade sexual. Assim como outras cirurgias existem diversas complicações que podem ocorrer, entretanto, são pouco elucidadas na literatura, igualmente a atuação da fisioterapia frente a essas complicações. Objetivo: Analisar as funções e disfunções pélvicas, e verificar a atuação da fisioterapia pós cirurgia de afirmação de gênero em mulheres transexuais. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa. Para execução foram realizadas buscas nas bases de dados PEDro e PubMed. Os descritores em ciências da saúde utilizados foram: “Pessoas Transgênero”, “Modalidades de Fisioterapia”, “Assoalho Pélvico” e “Transexualismo”. Resultados: Foram encontrados nove artigos que contemplavam a proposta idealizada. Foi observado que existe consenso em relação à alta incidência de complicações pélvicas, entretanto, a atuação da fisioterapia foi citada apenas em dois estudos. A função sexual, é um dado conflitante, visto que alguns pacientes relatam incapacidade de realizar qualquer ato sexual, e outras relatam orgasmos frequentes e em relação a funcionalidade, estética e qualidade de vida as pacientes apresentam boa satisfação. Conclusão: A cirurgia de afirmação de gênero está relacionada a complicações pós-operatórias relevantes e podem impactar na função sexual, entretanto, as pacientes apresentam melhora da qualidade de vida após o procedimento, o que pode estar relacionado a fatores psíquicos e físicos. A atuação da fisioterapia pode ser promissora nesse âmbito, entretanto é pouco elucidada na literatura cientifica. Palavras-chave: Pessoas Transgênero, Modalidades de Fisioterapia, Assoalho Pélvico e Transexualismo.
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