RESUMO:A fase pré-escolar faz parte de um período decisivo na formação de uma criança. Nesse contexto, essa pesquisa teve como objetivo analisar situações de mediação e práticas pedagógicas que interferiram de maneira positiva junto ao acesso curricular e à interação social de uma criança com Síndrome de Down. Uma turma de pré-escola, sua professora e uma cuidadora da criança-alvo participaram dessa pesquisa. Os dados foram obtidos por meio de observação sistemática e registrados com filmagens e notas de campo. Os resultados indicaram mediações favoráveis ao acesso curricular nas seguintes situações: proximidade entre a criança e a professora; compartilhamento de atividades com a criança; pedidos de colaboração da criança em atividades de rotina; proposição de atividades em grupo; dentre outras. Concluímos que a qualidade de interação e a preocupação com essa qualidade foram os principais fatores responsáveis pela promoção da participação da criança-alvo nas atividades. PALAVRAS-CHAVE:Educação infantil. Práticas pedagógicas. Inclusão. RESUMEN:La fase preescolar forma parte de un período decisivo en la formación de un niño. En ese contexto, esta investigación tuvo como objetivo analizar las situaciones de mediación y las prácticas pedagógicas que interfirieron de manera positiva, junto al acceso curricular e interacción social de un niño con síndrome de Down. Participaron de esta investigación una clase preescolar, su profesora y su cuidadora. Los datos fueron obtenidos por medio de observación sistemática y fueron registrados con filmaciones y notas de campo. Los resultados indicaron que existen mediaciones favorables al acceso curricular en las siguientes situaciones: proximidad entre el niño y la profesora; intercambio en las actividades con el niño; solicitudes de colaboración del niño en las actividades de rutina; propuesta de actividades en grupo; entre otras. Concluimos que la calidad de interacción y
Publicado pela Editora CRV, o livro traz contribuições relevantes aos assuntos referentes à Educação Infantil, ao desenvolvimento da criança pré-escolar e às práticas pedagógicas direcionadas às crianças do público-alvo da Educação Especial nesse nível de escolarização. Estes são temas que demandam cada vez mais pesquisas na área, especialmente, diante do cenário educacional brasileiro, pretensamente inclusivo.
Este estudo abordou a problemática da avaliação psicopedagógica no âmbito da Educação Especial e Inclusiva. O trabalho teve como objetivo principal analisar os relatos de uma equipe multidisciplinar sobre a avaliação e o diagnóstico de alunos do público-alvo da Educação Especial. De maneira secundária, a pesquisa buscou as implicações desses relatos para as ações de educação inclusiva no município pesquisado. O estudo foi realizado num município de pequeno porte, no interior do estado do Paraná. Foram efetuadas entrevistas com a equipe de Educação Especial do município e duas pedagogas atuantes nas escolas. Foi utilizado um roteiro semiestruturado, as entrevistas tiveram duração média de 25 minutos e foram realizadas em locais previamente combinados com cada participante. Os dados foram transcritos e analisados a partir de seus temas. Foram obtidas três categorias temáticas: a) Critérios de avaliação das crianças; b) Concepções e instrumentos para o processo avaliativo e c) Implicações do processo de avaliação. Os resultados revelaram uma avaliação apoiada em laudos médicos, testes centrados na criança e critérios pré-estabelecidos para o encaminhamento dessas crianças para a própria avaliação. Consideramos que essas ações relatadas indicaram uma fragilidade na realização de um trabalho com perspectiva inclusiva. Ponderamos que as principais implicações desses dados para a educação inclusiva recaíram em dois aspectos: 1) a necessidade de mudança de concepção no processo de avaliação em ambiente escolar e 2) a necessidade de (re)pensar sobre a forma como os aspectos da Educação Especial e Inclusiva tem sido enfatizados na formação profissional.
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