ResumoA palavra "câncer" sempre foi assustadora. Quando há referência a essa doença, logo surge a associação ao sofrimento e à morte. O diagnóstico tem um profundo impacto psicossocial nos pacientes e seus familiares, pois desagrega o funcionamento biopsicossocial da doente, conduzindo à necessidade de readaptação das suas vivências intrapsíquicas. A ansiedade nessas famílias e também na equipe intersciplinar é alta por ser a doença estigmatizada como sinônimo da possibilidade de morte e por ser a terapêutica muito agressiva com efeitos colaterais, mudança da auto-imagem, procedimentos médicos invasivos e estressantes, ocorrência de depressão e dor. Para a realização desta pesquisa, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com duas mulheres com câncer de mama, sendo posteriormente, transcritas e discutidas, com a finalidade de conhecer o funcionamento e as características das relações dessas três unidades (paciente, família e equipe hospitalar) aprofundando sobre o nível de conhecimento que cada portadora tem de sua doença.Palavras-chave: Câncer de mama. Mulher. Família. Equipe interdisciplinar. IntroduçãoCom tanta informação sobre o câncer, vê-se, no entanto, que ainda existe uma grande dificuldade entre o portador e seus familiares em conviver com esta doença de forma mais harmoniosa. Tendo em vista que o preconceito quanto ao
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