O livro em questão é uma coletânea que aborda o movimento musical da Nova Canção no Chile ao longo das décadas de 1960 a 1990. Seus organizadores, Martín Farías e Eileen Karmy, são jovens pesquisadores chilenos dedicados aos estudos sobre a música popular, músico e socióloga de formação, respectivamente, ambos atuantes no cenário musical daquele país.
Isto é tudo para viver. Você me seguirá como um escravo. Quando estiver sozinho, lembrar-se-á de que estou presente à elaboração dos seus pensamentos mais íntimos."
Lúcio CardosoResumo: O presente artigo analisa a obra O escravo, de Lúcio Cardoso, sob a perspectiva do conceito de drama-da-vida, teoria exposta por Jean-Pierre Sarrazac. O escritor Lúcio Cardoso escreve apenas oito peças teatrais, a maioria desenvolvida na década de 1940. Dentre elas, em 1937, Cardoso redige O escravo. É preciso lembrar, portanto, que na década de 1940 é demarcado, precisamente em 1943, o início do teatro brasileiro moderno, no qual a obra O escravo estreia nos palcos brasileiros, todavia, sem o devido respaldo da crítica e do público, favorecendo o esquecimento a esse texto. Nesse sentido, empenha-se em uma leitura moderna da obra a partir da perspectiva de dramatização-desdramatização debatida por Sarrazac (2013;2017). Pois, se verifica no drama cardosiano personagens em percurso alterável, ora no tempo presente, ora remorando atitudes, o que corrobora a leitura de um romance dramático.Palavras-chave: Lúcio Cardoso. Drama-da-vida. Drama brasileiro. Jean-Pierre Sarrazac.
ApresentaçãoCabe ressalvar que, em sua grande maioria, as pesquisas acadêmicas das Ciências Humanas dedicadas à música estarão predominantemente voltadas à música popular ou, mais especificamente, à canção popular. Uma das possíveis razões para essa preferência poderia ser apontada na dificuldade do pesquisador diante da não-simples decodificação da notação musical.A historiografia promove diálogos bastante significativos com os estudos musicais desenvolvidos nas áreas de Letras, Antropologia, Sociologia, mas ainda tímidas são as articulações promovidas com a área da Musicologia ou de Etnomusicologia. Assim, os diálogos interdisciplinares envolvendo os estudos acadêmicos dedicados à música têm sua importância plenamente reconhecida pelos pesquisadores, embora seja ainda necessário algum avanço em direção aos áridos terrenos das fronteiras entre as disciplinas. Tal intercurso certamente trará novos importantes contributos às pesquisas historiográficas, tanto no que diz respeito às fontes Interessantes, nesse sentido, são os estudos que têm como objeto a música erudita, como o dos músicos Álvaro Luiz Ribeiro da Silva Carlini e Alan Rafael de Medeiros, "A modernidade em questão: música de concerto em Curitiba -coexistência e especificidades entre a SCABI e SPMC", sobre o papel das instituições culturais na difusão da música de concerto em Curitiba. Ainda refletindo sobre a música erudita temos o artigo "Aspectos vanguardistas na música de John Cage", do historiador Vinicius Cranek Gagliardo, que apresenta os conceitos de vanguarda, instituição e obra de arte a fim de estabelecer relações entre as vanguardas artísticas europeias e a obra do compositor norte-americano John Cage.Outros estudos que têm como objeto a música erudita são os dos historiadores Leandro Couto Carreira Ricon, "Por uma História Social da Música: uma metodologia aplicada à produção operística", no qual o autor discute novas metodologias para uma
Este artigo tem por objetivo analisar de que forma pessoas relacionadas à atividade de coletar, consumir e propagar a chamada música folk dos Estados Unidos desenvolveram suas próprias concepções do que viria a ser o folk no país, pautados por suas visões de mundo e por sua vivência em contextos e períodos específicos da história nacional. Assim sendo, ele enfoca a variedade dos métodos de seleção e propagação de determinados repertórios musicais eleitos como a “legítima” música estadunidense ao longo do século XX.palavras-chave: Estados Unidos; música; folclore.
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