A prática da Educação Ambiental (EA) tem se valorizado cada vez mais, pois auxilia, por exemplo, na construção de valores éticos. O objetivo básico da EA é a sensibilização ambiental para que as pessoas adquiram uma visão crítica e integrada do meio ambiente e das questões ambientais, buscando uma transformação na relação homem-ambiente. Neste sentido, as trilhas ecológicas e/ou interpretativas são adotadas em alguns casos como metodologias elementares no processo de EA e de sensibilização ambiental, pois através do contato das pessoas com o ambiente natural, infere-se que há um despertar para reflexões sobre o meio ambiente e sobre a real dimensão de seus problemas. Logo, este artigo aborda de que forma a EA conjuntamente as trilhas ecológicas e/ou interpretativas se constitui em uma metodologia eficiente e de qualidade quando se trata de educar ambientalmente, influenciando para que as pessoas adquiram uma postura ética e inovadora, sendo sujeitos da conservação e preservação ambiental.
As pandemias marcam períodos de instabilidade, rupturas e mudanças complexas na sociedade. Hoje, o mundo enfrenta a pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. Em todas as dimensões sociais, os impactos têm sido significativos, sobretudo, por causa do isolamento social, medida considerada eficiente para frear a disseminação da doença. No Brasil, o isolamento foi estabelecido pelo governo e culminou no fechamento temporário dos empreendimentos que prestam serviços não essenciais, no qual o turismo é contemplado. Logo, o objetivo deste artigo é discutir o papel do Estado na mitigação dos impactos da pandemia no setor turístico, analisando-se as políticas públicas adotadas e características como: esfera política, contexto, abrangência, conteúdo e critérios para efetivação. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, cujo percurso metodológico consistiu na busca de palavras-chave em plataformas científicas e sites governamentais e de instituições setoriais de turismo, tanto no Brasil quanto no mundo. As informações obtidas foram organizadas, sistematizadas e analisadas empregando-se a técnica da Análise de Conteúdo. Os resultados mostram que as políticas públicas formuladas pelo governo são de caráter estrutural, com foco na manutenção de emprego e renda para empresários e trabalhadores de segmentos específicos da cadeia produtiva; conjuntural/emergencial, portanto, restritas ao período da pandemia; e regulatórias, normatizando protocolos de segurança e prevenção da COVID-19 durante o processo de retomada da economia. De modo geral, as políticas que mais beneficiam o setor não são oriundas de pastas importantes para a atividade, tal qual, o Ministério do Turismo, mas provenientes de outras esferas de atuação governamental.
A preferência dos turistas pelos atrativos ecológicos foi potencializada no pós-Covid-19 e reforçou a importância do ecoturismo em todo o mundo, com a valorização das viagens domésticas aos destinos comercializados como sustentáveis. Sendo assim, o objetivo geral deste artigo é refletir sobre potencialidades e desafios para o ecoturismo no município de Rancharia (SP). Destaca-se que Rancharia integra o Circuito “Sol do Oeste” e do “Oeste Rios”, logo, existe uma articulação regional voltada a uma política de turismo. A metodologia de pesquisa consistiu na revisão teórica sobre o tema do ecoturismo, do planejamento turístico e sustentabilidade turística, destacando-se conceitos e perspectivas de estudo. Foram consultados documentos cedidos pelo governo municipal, como o Plano Diretor, o Plano Diretor de Desenvolvimento Turístico e o Plano Diretor Urbanístico e Ambiental. Para complementar as análises, realizou-se entrevista com a Diretora do Departamento Municipal de Turismo, principal setor de gestão da atividade na escala local. Os resultados demonstram que Rancharia tem potencial para perpetuar práticas de ecoturismo, sobretudo quando se verifica a presença de recursos naturais expressivos em seu território e o título de Município de Interesse Turístico (MIT) conquistado em 2007, quando passou a receber verbas para investimentos em infraestrutura turística, bem como recursos do Fundo de Melhorias dos Municípios Turísticos para beneficiamento da atividade. Por outro lado, os desafios relacionam-se à abertura de propriedades privadas à visitação pública, pois contam com atrativos naturais que já motivam fluxos de pessoas, todavia, também carecem de investimentos em infraestrutura para acesso e permanência dos visitantes. Igualmente, faz-se necessária a sensibilização da comunidade para a valorização do ecoturismo como alternativa ao desenvolvimento socioeconômico. A partir disso, seria possível estruturar um roteiro de ecoturismo com ênfase em práticas e atividades de lazer em contato com a natureza, atraindo mais fluxos turísticos para o município.
Margarete Cristiane de Costa Trindade AmorimRESUMO: É no contexto do intenso processo de industrialização e urbanização mundial, em meados da década de 1970, que a questão ambiental começa a ser disseminada pelo planeta, influenciando na organização e realização de eventos que buscam conhecer a gênese dos problemas que afetam o meio ambiente. O Brasil assumiu papel de destaque nessa discussão, porquanto cediou em 1992 na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência Sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Logo, são desenvolvidas no meio acadêmico análises sobre a qualidade ambiental e qualidade de vida no espaço urbano e, a partir disso, considerações importantes começam a ser visualizadas e compartilhadas através das pesquisas científicas, destacando-se neste artigo os benefícios da existência de vegetação para o espaço urbano, principalmente, os relacionados aos aspectos sociais, ambientais e estéticos da cidade. Entretanto, a realidade observada é de que há carência de áreas verdes no ambiente urbano brasileiro e falta de planejamento urbano desde a instituição até o manejo das áreas já efetivadas. Dessa forma, este artigo traz uma abordagem sobre a conceitualização das áreas verdes, evidenciando suas principais características e os benefícios por elas proporcionados, já que está cientificamente comprovado que a vegetação urbana, quando localizada no ambiente urbano e distribuída equitativamente, influencia generosamente para que haja qualidade ambiental e qualidade de vida da população.Palavras Chave: Ambiente Urbano. Qualidade Ambiental. Vegetação.
Os conceitos de risco e vulnerabilidade suscitam debates importantes no âmbito da ciência geográfica, principalmente, nos estudos relacionados aos eventos extremos e suas repercussões socioespaciais. Sendo assim, o objetivo deste artigo foi empregar ambos os conceitos na análise do processo que levou à canalização de um curso d’água na Bacia do Córrego do Veado em Presidente Prudente (SP), e que nos dias de eventos extremos de precipitação têm as águas transbordadas, culminando em inundações e alagamentos em determinadas áreas. Nesse sentido, realizou-se uma revisão bibliográfica e documental sobre o risco, a vulnerabilidade e a produção do espaço urbano na cidade, compreendendo os principais processos e dinâmicas que os constituem. Para enriquecer as considerações, trabalhou-se com dois eventos extremos de precipitação que repercutiram socialmente na cidade, causando perdas e/ou danos materiais e humanos. A identificação dos eventos ocorreu por meio de consultas em mídias digitais. Posteriormente, foram adquiridos dados de precipitação junto ao Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) em estação localizada na Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP, uma das principais fontes de informação no monitoramento dos elementos climáticos, que possibilitaram estabelecer padrões sobre a dinâmica climática e sobre os eventos extremos analisados. Os resultados obtidos demonstraram que o processo de canalização do curso d’água potencializou a geração de riscos e vulnerabilidades socioespaciais, principalmente, nas imediações do Parque do Povo, área verde pública implantada sobre o curso canalizado, e que as modificações empregadas na canalização do córrego foram influenciadas tanto pelas políticas federais (reurbanização), quanto locais (apropriação dos fundos de vale). Por fim, acredita-se que os eventos extremos de precipitação tiveram seus impactos negativos intensificados pelo modo como o espaço urbano tem sido produzido, ou seja, não considerando de modo integrado aspectos físico-naturais e socioespaciais.
Resenha do livro: NUNES, Lucí Hidalgo. Urbanização e desastres naturais, abrangência América do Sul. São Paulo: Oficina de Textos, 2015. 112 p. ISBN: 978-85-7975-179-0. Preço de capa: R$ 47,00.
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