RESUMO: Estima-se que 80% da população mundial dependam das plantas medicinais no processo da atenção primária em saúde, e grande parte destes tem nas plantas a única fonte de medicamentos. O presente estudo teve como objetivo verificar a utilização de plantas medicinais pela comunidade, pertencente à equipe 10 da Estratégia Saúde da Família (ESF) da Unidade Básica de Saúde (UBS) Pinheiros, em Maringá, Paraná, Brasil. Os dados foram coletados no período de março de 2012 a maio de 2012. A equipe de pesquisadores aplicou 95 questionários intercalando os domicílios. Observou-se que 24,2% utilizam plantas medicinais com frequência, 40% utilizam esporadicamente e 35,8% não utilizam. Entre as pessoas que utilizam, observou-se que a forma mais citada foi o uso era pela indicação de amigos ou pelos ancestrais As plantas medicinais mais citadas foram: hortelã (Mentha sp.), boldo (Plectranthus barbatus), camomila (Matricaria recutita), erva cidreira (Melissa officinalis) e guaco (Mikania glomerata). Quando perguntados se o uso de plantas medicinais somente fazem bem à saúde, 68,5% dos participantes afirmaram que plantas medicinais não causam nenhum mal à saúde. A partir destes resultados, observou-se que a utilização de plantas medicinais é bem aceita pela população e que ainda existe uma lacuna grande a ser preenchida pelos profissionais da saúde no que diz respeito à orientação sobre o uso correto desse tipo de terapia. INTRODUÇÃODesde a antiguidade, as plantas são utilizadas como fonte de medicamentos para o tratamento das enfermidades que acometem o homem, de modo a aumentar suas chances de sobrevivência através da melhoria da saúde (Carvalho et al., 2010). Estima-se que 80% da população mundial dependa das plantas medicinais no que se refere à atenção primária em saúde e grande parte destes tem nas plantas a única fonte de medicamentos (OMS, 1979;Moreira et al., 2002;
The aim of the present study was to evaluate the effect of the combination of rifampicin (RIF) and verapamil (VP) against the Mycobacterium tuberculosis H37Rv reference strain and six multidrug-resistant (MDR) M. tuberculosis clinical isolates by determining Time-Kill Curves and the ability to efflux drug by fluorometry. The RIF+VP combination showed synergism in one MDR clinical isolate. For the other five MDR clinical isolates, the drug combination showed no interaction. The MDR clinical isolate had lower ethidium bromide (EtBr) accumulation when exposed to the RIF+VP combination, compared with RIF and VP exposure alone. The other MDR clinical isolates showed no significant difference in EtBr accumulation. These results suggest greater efflux action in one of the MDR clinical isolates compared with the M. tuberculosis H37Rv reference strain. The other five MDR isolates may have additional mechanisms of drug resistance to RIF. The use of the RIF+VP combination made one MDR bacillus more susceptible to RIF probably by inhibiting efflux pumps, and this combination therapy, in some cases, may contribute to a reduction of resistance to RIF in M. tuberculosis.
We report the in vitro drugs interaction by the resazurin drugs combination microtiter assay (REDCA) of amoxicillin (AMO)/clavulanate (CLAV) with isoniazid (INH), ethambutol (EMB), and rifampicin (RIF) against susceptible and resistant Mycobacterium tuberculosis isolates. The addition of AMO/CLAV to classical antituberculosis drugs should be explored as a promising alternative for the treatment of resistant tuberculosis (TB).
Leprosy is a neglected tropical disease and an important public health problem, especially in developing countries. It is a chronic infectious disease that is caused by Mycobacterium leprae, which has a predilection for the skin and peripheral nerves. Although it has low sensitivity, slit-skin smear (SSS) remains the conventional auxiliary laboratory technique for the clinical diagnosis of leprosy. Polymerase chain reaction (PCR) is a molecular biology technique that holds promise as a simple and sensitive diagnostic tool. In the present study, the performance of two PCR methods, using different targets, PCR-LP and PCR-P, were compared with SSS with regard to leprosy diagnosis in a reference laboratory. M. leprae DNA was extracted from 106 lymph samples of 40 patients who had clinical suspicion of leprosy. The samples were subjected to both PCR techniques and SSS. Amplification of the human b-globin gene was used as PCR inhibitor control. The specificity of both PCR techniques was 100%, and sensitivity was 0.007 and 0.015 µg/ml for PCR-LP and PCR-P, respectively. No significant difference was found between either the PCR-LP or PCR-P results and SSS results (p > 0.05). Although PCR is not yet a replacement for SSS in the diagnosis of leprosy, this technique may be used as an efficient auxiliary tool for early detection of the disease, especially in endemic regions. This strategy may also be useful in cases in which SSS results are negative (e.g., in paucibacillary patients) and cases in which skin biopsy cannot be performed. A hanseníase é uma doença tropical negligenciada e ainda um importante problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. É uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que tem predileção pela pele e nervos periféricos. Embora com baixa sensibilidade, o esfregaço de linfa (SSS) continua sendo o método laboratorial convencional auxiliar no diagnóstico clínico da hanseníase. A biologia molecular representada pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) trouxe a expectativa de ser uma ferramenta diagnóstica simples e sensível. No presente estudo, o desempenho de dois métodos de PCR usando alvos diferentes, PCR-P e PCR-LP, foi comparado com SSS no diagnóstico da hanseníase em um laboratório de referência. DNA de M. leprae foi extraído de 106 amostras de linfa de 40 pacientes que apresentavam suspeita clínica de hanseníase. As amostras foram submetidas tanto a PCR como SSS. A amplificação do gene humano β-globina foi usada como controle de inibição da PCR. A especificidade de ambas as técnicas de PCR foi de 100% e a sensibilidade foi de 0,007 μg/mL e 0,015 μg/mL para a PCR-P e PCR-LP, respectivamente. Não se observou diferença estatística entre os resultados da PCR-LP e PCR-P, quando comparado com SSS (p > 0,05). Apesar de a PCR ainda não substituir o SSS no diagnóstico da hanseníase, esta técnica pode ser usada como ferramenta auxiliar eficiente para a detecção precoce da doença, especialmente em regiões endêmicas. Esta estratégia pode também ser útil nos cas...
EUP-5 is a promising compound for further studies on the development of anti-tuberculosis drugs.
Estima-se que 80% da população mundial dependa da fitoterapia no que se refere à atenção primária em saúde e grande parte destes tem nas plantas a única fonte de medicamentos. Uma vez que existe uma deficiência no conhecimento dos profissionais prescritores sobre fitoterapia, já que este assunto não faz parte de sua formação acadêmica, surge a necessidade de um plano modificador deste quadro, pelos municípios interessados em ofertar o uso seguro de medicamentos fitoterápicos para sua comunidade. O objetivo deste trabalho é identificar o grau de conhecimento e interesse por parte dos prescritores da Unidade Básica de Saúde (UBS) Pinheiros, em relação à utilização de plantas medicinais como forma de tratamento. Foram aplicados questionários a oito médicos e oito enfermeiros da UBS. Os dados foram coletados em novembro de 2010 e depois foram tabulados e analisados. A maioria dos médicos e enfermeiros entrevistados prescreve/indica plantas medicinais eventualmente, e as situações de prescrição mais citadas foram: como antidepressivo/calmante, para gripe, tosse e mal estar gástrico. A grande maioria dos entrevistados não teve contato com fitoterapia durante a sua formação e tem interesse em aprender mais sobre plantas medicinais, o que segundo eles poderia aumentar o número de prescrições. A partir destes dados, concluímos que os profissionais não tem muito conhecimento a respeito de plantas medicinais, mas que a maioria deles tem vontade de aprender mais sobre o assunto. Isso é importante, pois estes profissionais poderiam passar mais informações para os usuários a respeito do uso racional e seguro destes medicamentos.
A Doença de Parkinson (DP) acomete geralmente a população idosa que em sua maioria apresenta múltiplos problemas de saúde e faz uso de vários medicamentos, havendo assim uma grande probabilidade da ocorrência de eventos adversos. Este trabalho tem como objetivo identificar e caracterizar os medicamentos utilizados e as reações adversas apresentadas por portadores deste agravo, atendidos pelo Programa de Medicamentos Excepcionais (PME) da 15a Regional de Saúde do Paraná. O estudo foi realizado entre Agosto de 2008 e Julho de 2009. Os arquivos do PME foram utilizados para identificar os pacientes com DP. Foram realizadas visitas domiciliares para a coleta de dados. Dos 28 pacientes entrevistados, 19 (67,9%) eram homens e nove (32,1%) eram mulheres. A média de idade dos pacientes foi de 64,9 anos. A maioria dos pacientes, 21,43% faz uso de levodopa/benserasida associada ao pramipexol. Com 17,86% dos pacientes, o uso de apenas pramipexol é o segundo esquema de tratamento mais utilizado. Dos 28 pacientes entrevistados, 16 (57,15%) apresentam ou apresentaram alguma reação adversa. Foram relatadas 14 formas de reações adversas, sendo as mais freqüentes xerostomia (6 casos – 17,65%), hipotensão ortostática (5 casos – 14,70%) e dor epigástrica (4 casos – 11,76%). Através dos dados coletados observa-se que grande parte dos pacientes faz uso de vários medicamentos e muitos apresentam ou já apresentaram reações adversas a medicamentos, o que demonstra a necessidade de uma orientação cuidadosa a esses pacientes para que, apesar das dificuldades, continuem o tratamento.
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