Resumo
Fundamento
As doenças cardiovasculares constituem um grupo importante de causas de morte no Brasil. As doenças isquêmicas do coração são as principais causas de parada cardiorrespiratória, levando a um impacto na mortalidade devido às doenças cardiovasculares no sistema de saúde.
Objetivo
Avaliar o número de óbitos domiciliares por parada cardiorrespiratória notificados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em março de 2018, 2019 e 2020.
Métodos
Trata-se de um estudo observacional realizado a partir da análise de dados de mortalidade por parada cardiorrespiratória de cidadãos atendidos pelo SAMU em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Foram analisadas as características sociais e clínicas e as informações de ocorrência. Foi avaliada a taxa de mortalidade por parada cardiorrespiratória em relação ao número total de atendimentos. Foi considerado um nível de significância de 95%.
Resultados
Houve um aumento nos óbitos domiciliares por parada cardiorrespiratória em março de 2020, em comparação com março de 2018 (p < 0,001) e março de 2019 (p = 0,050). Dos óbitos relatados em 2020, 63,8% dos pacientes tinham 60 anos ou mais; 63,7% das ocorrências foram à tarde e aproximadamente 87% dos casos de parada cardiorrespiratória notificados apresentavam comorbidades clínicas, com hipertensão arterial sistêmicas e parada cardíaca correspondendo a 22,87% e 13,03% dos casos relatados, respectivamente. A maioria da amostra avaliada deste estudo não teve acompanhamento médico (88,7%).
Conclusão
Considerando o aumento do número de óbitos, sugerimos reflexões e reajustes quanto ao monitoramento das doenças crônicas não transmissíveis durante a pandemia, bem como melhorias na vigilância dos óbitos. (Arq Bras Cardiol. 2021; 116(2):266-271)
na qual diversas especialidades se encontram" e o "III Simpósio de Infectologia e Medicina Tropical: o ano de ascensão da especialidade" foram realizados nos dias 21 e 22 de outubro e 9 e 10 de dezembro, de maneira online, mostrando a capacidade de adaptação às circunstâncias epidemiológicas do país. Contando com a presença de mais de 800 participantes de todos os estados do país, cerca de 180 trabalhos enviados e a presença de 18 palestrantes renomados na área da infectologia, foram discutidos temas atuais, relevantes e, por vezes negligenciados, para acadêmicos e profi ssionais recém-formados da área da saúde. Como forma de contribuir e fomentar a produção científi ca, a comissão avaliadora composta por diversos médicos especialistas selecionou os 50 melhores trabalhos redigidos por acadêmicos e profi ssionais da saúde de diversas escolas médicas de todo o Brasil. Os pilares temáticos foram: infectologia pediátrica, infectologia e medicina tropical. Portanto, é com imenso entusiasmo que apresentamos neste suplemento os trabalhos aprovados, atingindo um dos principais objetivos que é a contribuição com a produção científi ca em nosso país.
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