Estudo exploratório-descritivo que foi parte de recorte de um projeto de pesquisa realizado em 2011 e 2012, teve por objetivo analisar a utilização das terapias complementares nos cuidados paliativos pelas instituições brasileiras credenciadas nas Associações Nacionais e Latino-Americana de Cuidados Paliativos. A coleta de dados, com seis representantes de serviços de saúde, se deu por meio de um formulário semiestruturado. Os dados foram analisados quantitativamente utilizando-se percentagem simples e, qualitativamente, apoiou-se na Análise de Conteúdo. Os resultados revelaram que a musicoterapia, acupuntura e massagem foram as modalidades mais utilizadas nos cuidados paliativos; as terapias complementares, aliadas ao tratamento convencional, ajudam a aliviar a ansiedade, a depressão e a dor dos pacientes, promovendo relaxamento e facilitando a relação e a interação entre profissional-paciente-família. Assim, o uso das terapias complementares nos cuidados paliativos deve ser valorizado e empregado pelos profissionais habilitados, uma vez que colabora para melhora da qualidade de vida.

Santos (HUPES). 2. Enfermeira mestranda na área do cuidar pela Escola de Enfermagem da UFBa, Coordenadora de Enfermagem do Centro de Dor do HUPES, especialista em Dor, integrante do Grupo de Estudos sobre a Saúde da Criança e do Adolescente (CRESCER/UFBa) e professora titular da Faculdade de Tecnologia e Ciências.

A dor pode ser descrita como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial para os tecidos do corpo. A existência de escalas para a avaliação da dor somadas às intervenções não-farmacológicas, auxiliam na prevenção e no controle álgico.O presente estudo objetivou identificar a relação da amamentação como alívio da dor, comparando com outros métodos não-farmacológicos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo integrativa, com base em publicações no período de 2004 a 2014, disponíveis na base de dados LILACS e CINAHL, em língua portuguesa, espanhola ou inglesa, a partir dos descritores “dor”, “amamentação” e “recém-nascido”. A amostra final foi construída por 14 artigos que geraram duas categorias, sendo essas: “A dor em criança” e “O aleitamento materno como medida não farmacológica para o alívio da dor”. Dentre os métodos não farmacológicos utilizados nas pesquisas, a amamentação foi a mais aplicada por ser o foco do estudo, no entanto, não é a opção mais empregada pelos profissionais na prática. As outras medidas que obtiveram uma maior implementação nas unidades de saúde foram a utilização da sacarose, a sucção não-nutritiva e o contato pele a pele, respectivamente. Diversos estudos trazem medidas não farmacológicas para o controle da dor, sendo a amamentação a que obteve uma superioridade significativa quando comparada a outros métodos. Entretanto, poucos profissionais estão capacitados para identificação da dor, bem como para a realização de intervenções de alívio.

OBJETIVO: Analisar o conhecimento e ações pelos enfermeiros sobre a prevenção da lesão por pressão. MÉTODO: Revisão integrativa realizada entre os meses de maio e junho de 2020, por meio da busca de artigos nas bases de dados SCIELO, MEDLINE e BDENF, publicados entre 2015 a 2020, com os descritores: “lesão por pressão”, “enfermeiro” e “prevenção”, utilizando o booleano “and”. Foram incluídos artigos originais, em língua portuguesa, publicados na íntegra e disponíveis eletronicamente. RESULTADOS: Foram encontrados 18 artigos, destes apenas 06 responderam à pergunta norteadora. A mudança de decúbito é uma das ações mais realizadas pela equipe de enfermagem como a medida preventiva para o risco de lesão. Isso demonstra uma deficiência no conhecimento dos enfermeiros para a prevenção de lesão por pressão, além da pouca disponibilidade de artigos tratando sobre o assunto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os estudos mostram deficiência no conhecimento do enfermeiro acerca da prevenção de lesão por pressão, destacando a importância de ações preventivas baseadas em protocolos institucionais fundamentados cientificamente.

Objective: to analyze the evidences on therapies for the treatment of pressure ulcers. Methods: integrative review with articles published between 2014 and 2019 in SciELO, MEDLINE, LILACS, BDENF, IBECS and CINAHL databases. The descriptors used were: pressure ulcer, therapeutics and nursing care. Results: twelve articles were found that met the study´s objectives. Data from the eligible studies were extracted using the data collection instrument. After this step, they were categorized and synthesized, in a descriptive way, and listed in four categories: professionals’ knowledge about therapies; adequate management of therapies; therapies with biophysical agents; and non-conventional therapies. Conclusion: the analyzed articles reflect on the use of some therapies and strategies to treat pressure ulcers. The various therapies addressed in the research on the treatment of these ulcers proved to be effective, however, they are insufficient to ensure their wide and safe use.

No abstract

OBJETIVO: Analisar o conhecimento e ações pelos enfermeiros sobre a prevenção da lesão por pressão. MÉTODO: Revisão integrativa realizada entre os meses de maio e junho de 2020, por meio da busca de artigos nas bases de dados SCIELO, MEDLINE e BDENF, publicados entre 2015 a 2020, com os descritores: “lesão por pressão”, “enfermeiro” e “prevenção”, utilizando o booleano “and”. Foram incluídos artigos originais, em língua portuguesa, publicados na íntegra e disponíveis eletronicamente. RESULTADOS: Foram encontrados 18 artigos, destes apenas 06 responderam à pergunta norteadora. A mudança de decúbito é uma das ações mais realizadas pela equipe de enfermagem como a medida preventiva para o risco de lesão. Isso demonstra uma deficiência no conhecimento dos enfermeiros para a prevenção de lesão por pressão, além da pouca disponibilidade de artigos tratando sobre o assunto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os estudos mostram deficiência no conhecimento do enfermeiro acerca da prevenção de lesão por pressão, destacando a importância de ações preventivas baseadas em protocolos institucionais fundamentados cientificamente.

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