Objetivo: Analisar variações de biomarcadores com diferentes índices de massa corporal (IMC) e percentual de gordura corporal (%GC). Métodos: Estudo transversal, composto por 173 portadores de DRC. Avaliou-se vinte biomarcadores sanguíneos. Categorizou-se IMC como eutrófico e excesso de peso. O %GC foi avaliado pela pletismografia por deslocamento de ar e classificado elevado quando ≥25% para homens e ≥32% para mulheres. Foram categorizados quatro grupos: eutrófico (IMC e %GC adequados), obesos de peso normal (IMC adequado e %GC elevado), excesso de peso e %GC adequado (IMC elevado e %GC adequado) e obesos reais (IMC e %GC elevados). Resultados: Comparado aos eutróficos, os “obesos de peso normal” registraram menores valores de hemoglobina (12,5 mg/dl) e hematócrito (37,0%), maiores para fósforo (3,6 mg/dl), PCR (0,2 mg/dL) e glicemia de jejum (105,5 mg/dL), os “obesos reais” possuíram menor valor de creatinina (1,6 mg/dL) e maiores de triglicerídeos (159,0 mg/dL), PCR (0,3 mg/dL) e glicemia de jejum (101,0 mg/dL) e o grupo “excesso de peso e %GC adequado” evidenciaram maiores valores de triglicerídeos (217,0 mg/dL) glicemia (108,0 mg/dL) e menor valor de HDL-c (33,9 mg/dL). Conclusão: Os “obesos de peso normal” apresentaram mais variações nos biomarcadores. Os grupos “excesso de peso e %GC adequado” e “obesos reais” possuíram maiores valores séricos para alguns parâmetros. Salienta-se a necessidade da avaliação de parâmetros combinados, pois tanto o IMC, como o %GC podem exercer influência sobre os marcadores bioquímicos.
O estudo avaliou os indicadores antropométricos do risco cardiometabólico e sua relação com o perfil socioeconômico de mulheres praticantes de atividade física. Estudo transversal composto por 55 mulheres adultas de uma cidade do Nordeste brasileiro. O risco cardiometabólico foi determinado por meio das medidas de circunferência da cintura, índice de conicidade e índice de massa corporal. Além disso, foi realizada aplicação do Questionário de Frequência Alimentar com análise quantitativa através do software Dietsys versão 4.01. As participantes da pesquisa foram divididas segundo a classe econômica estabelecida pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa e os dados foram analisados no software Graphpad prism 5.0®, com nível de significância em p<0,05 e com intervalo de confiança de 95%. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Domingos e seguiu às normas do Conselho Nacional de Saúde da Resolução nº 466/2012. As mulheres participantes do estudo tinham idade média entre 40 e 49 anos, e 80% apresentaram elevado índice de conicidade. O consumo calórico e de macronutrientes estava adequado, o risco cardiometabólico estava presente em todas as classes econômicas estudadas, porém as variáveis antropométricas eram semelhantes entre os grupos. Dessa forma, o estudo demonstrou que a prevalência de risco cardiometabólico foi elevada dentre as mulheres participantes do estudo e não houve associação entre os indicadores antropométricos e o perfil socioeconômico.
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