No lugar do profissional de secretariado do passado, sempre às voltas com a datilografia, atendendo ao telefone, anotando recados e cuidando da agenda do chefe, o secretário atual domina e acompanha os acontecimentos da empresa onde trabalha, interliga equipes e participa do dia-a-dia do executivo. Assim, o exercício desta profissão requer do profissional de secretariado dos dias atuais certas exigências, tais como o domínio de uma ou mais línguas estrangeiras. Este trabalho tem como objetivos apresentar, discutir e analisar uma experiência de ensino de francês língua estrangeira para profissionais de secretariado. O curso “Língua francesa para profissionais de secretariado” foi ministrado nas dependências da sede do Sindicato das(os) Secretárias(os) do Estado de São Paulo no período de março a novembro de 2009 e contou com a participação de treze aprendizes atuantes no mercado de trabalho como secretárias. Este estudo de caso revela o cerne do trabalho do professor: o de ser o responsável pela concepção de formações linguísticas que aliem protocolos de concepção e procedimentos de Francês com Objetivos Específicos (FOS) a uma orientação para a área secretarial. Espera-se que esta pesquisa forneça elementos para alimentar a reflexão de professores– principalmente aqueles responsáveis pela formação de profissionais de secretariado – que, como as autoras, consideram o ensino de línguas estrangeiras para públicos especializados um campo extremamente dinâmico marcado por constantes incertezas no qual não é possível, nem desejável, o estabelecimento de parâmetros rígidos e imutáveis.DOI:10.7769/gesec.v3i2.130
Qual deve ser o lugar ocupado pela gramática no ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira, principalmente no ensino voltado para futuros profissionais de secretariado? Apesar de ser vista atualmente por muitos como uma componente de pouca importância, a gramática continua a desempenhar um papel de grande valor no ensino de qualquer língua, seja ela materna ou estrangeira. Por acreditarmos que o aprendiz ocupa o centro de todo processo de ensino/aprendizagem, objetivamos com este estudo identificar as representações que alunos de um curso de Secretariado Executivo Trilíngüe de uma universidade do interior de Minas Gerais possuem acerca de questões referentes ao ensino de gramática, tanto do português quanto do francês. Um questionário foi elaborado a partir dos modelos de Besse e Porquier (1984) e de Germain e Séguin (1998) e neste trabalho são apresentados os resultados obtidos nesta pesquisa.
RESUMORESUMO RESUMO RESUMO RESUMO: Este artigo faz uma reflexão sobre a noção de leitura quando aplicada a textos pertencentes ao quadro hermenêutico, em particular textos literários, religiosos e filosóficos. Para caracterizar as diversas atitudes do leitor, será feita uma distinção entre "leitura" e "sobreleitura". A leitura pode corresponder a duas práticas distintas: a "leitura contratual", em que nos contentamos em ler o texto através de suas regras genéricas, e a "leitura hiperprotetora", que ativamos ao ler um texto que faz parte do patrimônio cultural. Por sua vez, a sobreleitura conduz presumidamente à enunciação de um outro texto; no caso da "superleitura", lemos para produzir fichas, resumos, resenhas... ; já a "hiperleitura" é um comentário cuja preocupação é buscar significações ocultas. Essa última prática é ilustrada pelo estudo do início do sermão de um pregador francês do século XVIII, N. Massillon.
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