RESUMO O presente artigo pretende discutir a importância da inclusão da atividade lúdica no atendimento à criança hospitalizada, bem como explicitarA literatura demonstra que a hospitalização tem um impacto sobre o comportamento da criança, levando à manifestação de reações adversas como o
A hospitalização infantil beneficia-se com intervenção psicológica para promover a modificação do comportamento de pacientes. Foram propostos procedimentos observacionais e experimentais para avaliar um programa de atendimento a crianças expostas ao procedimento médico de inalação, tendo como objetivo a diminuição da freqüência de ocorrência de comportamentos concorrentes e o aumento nos comportamentos de adesão. A Observational Scale of Distress Behavior (OSDB) possibilitou o registro das categorias comportamentais. Participaram do estudo, 20 crianças, distribuídas em grupos experimental e controle. Crianças pertencentes ao grupo experimental submeteram-se a um programa que incluiu estratégias relacionadas à leitura, à simulação, ao relaxamento e à fantasia. A análise dos dados demonstrou que os participantes do grupo experimental apresentaram um padrão comportamental mais adaptativo. Relações funcionais foram explicitadas para melhor compreensão do comportamento dos participantes. Os resultados obtidos pretendem subsidiar o desenvolvimento de programas de preparação para procedimentos médicos.
A intervenção psicológica é considerada uma condição fundamental de saúde pública parasuperar a pandemia da COVID-19. Profissionais da saúde e gestores, que estão na linha defrente ao combate à Covid, lidam diariamente com o medo, a ansiedade e o estresseprovocado pela situação. O presente artigo descreve o processo de elaboração de ummaterial psicoeducativo para auxiliar na intervenção com gestores da saúde do HospitalUniversitário e UBSs na cidade de Londrina. O material foi elaborado como uma dasatividades do projeto “Suporte Covid-19: atendimento aos profissionais e pacientes doHospital Universitário-UEL”, desenvolvido por docentes e discentes de Psicologia daUniversidade Estadual de Londrina e colaboradores. Os conteúdos foram elaborados a partirde material específico sobre como atuar em situação de estresse, desenvolvidos pelaFiocruz e pela Sociedade Brasileira de Psicologia. O material produzido foi disponibilizadoon-line e por meio de cartazes fixados em locais específicos no hospital.
The BRICS Forum, an independent international organization encouraging commercial, political, and cultural cooperation between Brazil, Russia, India, China, and South Africa, was formed in 2011, and these countries have a significant influence on their regional affairs. These nations were hit by COVID-19 at different times, and all adopted home quarantine to reduce the spread of the virus. We present a comparative analysis of actions of psychology and potential outcomes during the COVID-19 pandemic in BRICS nations regarding five aspects: psychology in health policies, social roles of psychology, socioeconomic context, actions for the general population, and health professionals during stage 1 of the pandemic, and possible actions in stage 2. Various types of actions were taken by psychologists in BRICS, with different levels of coordinated cooperation with respective governmental and non-governmental organizations, multiple and parallel efforts from different scientific societies, and professional regulatory agencies. Scientific societies have had an important role in coordinating some of these efforts, especially because they congregate the psychologists from different parts of these countries, improving communication and access to key information. The aim of these actions varies from improving situational skills and competences to increase the accessibility of psychological services and provide psychoeducation and telepsychology. We will consider the social importance of these actions within these countries as a global opportunity for psychology to stage in a complex context involving human health. The way psychology in BRICS will face this challenging situation is likely to produce important regional influence, stimulate scientific contribution, and increase the accessibility of psychology.
O artigo visou identificar o padrão de interação entre odontopediatras e crianças atendidas em uma clínica do bebê de uma universidade pública brasileira. Participaram do estudo duas crianças consideradas pelos dentistas cooperativas, duas consideradas opositoras em relação ao procedimento e os profissionais que as atenderam. Um inventário foi aplicado a fim de excluir crianças com problemas comportamentais em grau clínico. As interações entre criança e odontopediatra foram filmadas e os dados foram analisados, medindo-se a freqüência das respostas de cooperação e não-cooperação, no decorrer de quatro procedimentos. Observou-se que os comportamentos cooperativos das crianças se relacionam com as chamadas condutas positivas dos profissionais, enquanto os comportamentos opositores estiveram fortemente associados às ditas condutas negativas dos odontopediatras. Os resultados foram discutidos considerando os comportamentos das crianças e dos profissionais em pontos críticos para execução dos procedimentos e para o bem-estar do paciente.
ResumoEste trabalho investigou a qualidade de sono de mulheres com câncer de mama e suas relações com qualidade de vida e depressão. Cinqüenta mulheres com câncer de mama (grupo clínico) e cinqüenta controles responderam um questionário médico-demográfico e ao instrumento Pittsburgh Sleep Quality Index. O grupo clínico também respondeu aos instrumentos Quality of Life Cancer-Survivor e Brief Zung SelfRating Depression Scale. Verificou-se que mulheres com câncer tinham significativamente mais queixas de nictúria, calor e despertares noturnos. O grupo clínico com má qualidade do sono apresentou comprometimento na qualidade de vida e mais sintomas de depressão. Em geral, a qualidade de sono em mulheres com câncer de mama pode predizer a qualidade de vida e o bem estar psicológico. Palavras-chave: Câncer de mama, insônia, qualidade de vida, depressão. AbstractThis study investigated the sleep quality of women with breast cancer and their relationship with quality of life and depression. Fifty women with breast cancer (clinical group) and a control group of other 50 women without the disease answered a clinical-demographic questionnaire and the Pittsburgh Sleep Quality Index. The clinical group also completed the Quality of Life Cancer-Survivor and the Brief Zung SelfRating Depression Scale questionnaires. It was found that women with breast cancer had significantly more complaints of nocturia, heat and nighttime awakenings. The clinical group with poor quality of sleep reported impaired quality of life and more symptoms of depression. In general terms, sleep quality in women with breast cancer can predict their quality of life and psychological well-being. Keywords: Breast cancer, insomnia, quality of life, depression.* Este artigo foi parte da dissertação de mestrado da primeira autora, sob orientação da terceira autora. Este trabalho recebeu apoio financeiro do Conselho Nacional Queixas de sono, particularmente insônia, são freqüen-tes em pacientes com câncer de mama, com prevalências que superam as encontradas na população geral. Os resultados sumarizados em recente revisão sobre o tema e estudos complementares mostram que a prevalência da insônia, tanto na hospitalização, quanto ao longo do tratamento ou depois, pode variar entre 23% e 80% (Bardwell et al., 2008;Fiorentino & Ancoli-Israel, 2006; Furlani & Ceolin, 2006). Contudo, diferentemente da atenção que recebem outras manifestações físicas ou psicológicas que acometem o paciente oncológico, como fadiga, dor, náu-sea, depressão e ansiedade, problemas de sono são vistos como uma reação esperada e temporária, advinda de circunstâncias estressoras que circundam o diagnóstico (impacto emocional, ansiedade, depressão, sensação de incerteza) e do tratamento (hospitalização, procedimentos cirúrgicos, efeitos colaterais de medicação como náusea e vômito). No entanto, embora tal miríade de estressores seja o evento precipitante, a dificuldade em obter um sono de boa qualidade e de duração adequada pode se perpetuar em decorrência do estabelecimento de hábitos inadeq...
A psicoeducação é uma das estratégias que deve ser inserida no tratamento de pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar, e tem demonstrado eficácia para fomentar respostas relacionadas à adesão à medicação. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de um programa de psicoeducação, aplicado a 9 pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar, os quais se encontravam em tratamento em um hospital público. Para avaliação foram aplicadas as escalas de depressão (Hamilton), de mania (Young) e de Qualidade de Vida (WHOQOL). Foram realizadas 16 sessões de atendimento em grupo. Os resultados mostram que houve redução significativa na mania do pré para o pós-teste e melhora no domínio “Físico” da escala de Qualidade de Vida. Além disso, a alta frequência de pacientes com depressão leve e os relatos de conflitos familiares apontam a necessidade de intervenção com a família e focadas no treino de habilidades sociais.
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