Empowerment has been advanced as a strategy for eliminating remaining health disparities. Popular education promotes community empowerment by increasing individuals' and communities' awareness of their capacity and providing a framework and strategies through which participants can identify and resolve problems. Poder es Salud/Power for Health, a community-based participatory research project, sought to improve health and decrease disparities in African American and Latino communities in Multnomah County, Oregon, through the intervention of Community Health Workers (CHWs) who used popular education. In-depth interviews were conducted with five CHWs involved in the project to explore their perceptions of the effects of the use of popular education on the CHWs and their communities. Results suggested that CHWs possessed a shared understanding of popular education. Effects on the CHWs included increases in community participation and identification, desire to advocate for the community, and sense of personal potential. Similarly, among communities, CHWs observed increases in level of participation in community events, quality and quantity of leadership, and sense of community solidarity. These results suggest that popular education, when used consistently throughout a health promotion program, can promote empowerment and thus contribute to eliminating health disparities.
Analisa a participação popular nas ações de educação em saúde na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se pesquisa do tipo investigação-ação em cinco Centros de Saúde da Família de Fortaleza-CE, no período 2009-2011, tendo como técnicas a observação participante e grupos focais com trabalhadores de saúde, agentes comunitários de saúde e usuários. Identificou-se que as ações de educação em saúde eram realizadas de forma pontual, na maioria com metodologias tradicionais e abordagens individuais que não favoreciam a participação da população. As evidências apontaram a falta de qualificação adequada para o desenvolvimento dessas ações e a sobrecarga de trabalho pela baixa cobertura da atenção primária. Nas intervenções mediadas pela educação popular, houve maior autonomia, protagonismo, participação popular, confirmando o potencial dessa metodologia para favorecer a participação dos usuários e o diálogo entre o saber científico e o popular.
RESUMO A implementação do Sistema Único de Saúde (SUS) acarretou a emergência de processos de qualificação de recursos humanos em saúde, o que engendrou a necessidade de construir as concepções curriculares no campo educacional da saúde no Brasil. Assim, o campo da Saúde Coletiva (SC) emerge como profícuo no desenvolvimento da discussão multirreferencial em saúde, no âmbito da educação, formação e trabalho. Este estudo objetivou analisar a percepção de docentes do curso de Medicina de uma universidade pública do Ceará sobre os desafios da formação médica em Saúde Coletiva. Trata-se de um estudo de caso com abordagem qualitativa, realizado com emprego da técnica de grupo focal. Foi conduzida uma sessão de grupo focal com quatro docentes das disciplinas da área da Saúde Coletiva, sendo o material qualitativo organizado em categorias e processado por meio da Análise Temática. Após a análise, emergiram as categorias: preconcepções dos discentes sobre a Saúde Coletiva; infraestrutura e preparação para uso das metodologias ativas; diálogo entre os docentes das disciplinas do eixo de Saúde Coletiva; interlocução entre a teoria e prática médica; papel ativo do discente na aprendizagem; interdisciplinaridade. Os professores assinalaram o preconceito no início do curso, sendo as novas estratégias didático-pedagógicas, pautadas nas metodologias ativas, fundamentais e mais atraentes e adequadas ao contexto social vigente, estimulando a busca do conhecimento e a melhoria da relação aluno-professor. Ademais, reconheceram a existência de fatores específicos do curso de Medicina que dificultam a aplicabilidade de estratégias didático-pedagógicas: fragilidade da formação pedagógica de grande parte do corpo docente para o exercício da docência, devido à inexistência de uma política de educação permanente e à estrutura física inadequada. Ratifica-se a importância das disciplinas da área da Saúde Coletiva para a formação do médico nessa área no que tange às competências propostas pelas DCN 2014, contribuindo para o agir do médico e para sua organização como parte de uma equipe de saúde. Dessa forma, para qualificar a formação médica, inexoravelmente, não se pode prescindir da inserção da Saúde Coletiva na matriz curricular do curso. Para que isso ocorra, é imprescindível que os conteúdos teóricos estejam atrelados ao contexto social e tecnológico vigente e pautados nas metodologias ativas de aprendizagem.
Fruto da experiência de duas universidades públicas e uma privada, o Projeto de Extensão Liga Saúde da Família (LSF) constitui-se numa estratégia de gestão participativa no campo da formação de profissionais da área da saúde, com base nos conceitos de educação permanente em saúde, educação popular em saúde, equipe multiprofissional e interdisciplinar, atenção primária à saúde, promoção da saúde, estratégia saúde da família, metodologias participativas de pesquisa e atuação inserida no território vivo. Este relato apresenta a experiência da integração ensino-serviço-comunidade por meio do Projeto de Extensão Liga Saúde da Família, no contexto do Sistema Municipal de Saúde Escola (SMSE), em Fortaleza-Ceará, que dialoga com a gestão participativa no Sistema Único de Saúde (SUS). Esta proposta do LSF foi implantada no SMSE a partir de uma ação apoiada pelo sistema de saúde de Fortaleza que visa potencializar os espaços de co-gestão docente-assistencial, por meio da proposta do método da roda e da tenda invertida. O protagonismo dos integrantes e da comunidade na construção das atividades do projeto e a ampliação do olhar crítico sobre a realidade social e do trabalho em saúde estão entre os maiores avanços surgidos dessa experiência. Esse projeto permitiu a integração ensino - serviço - comunidade, atendendo a uma perspectiva de gestão participativa e dialógica.
RESUMO O texto discorre sobre os atuais desafios institucionais da operacionalização do Método da Roda, tendo como cenário o Sistema Municipal de Saúde de Sobral (CE). Considera-se que as Rodas representam possibilidade de construção de espaços coletivos e de constituição de sujeitos, com capacidade de análise e de intervenção como estratégias de democracia institucional. Na sua operacionalidade, ficou evidente o predomínio da dimensão administrativa, em detrimento da pedagógica, da política e da terapêutica. Os trabalhadores expressaram pouco engajamento político e afetivo, o que tem sido realizado em uma relação demanda-execução, com absenteísmo de algumas categorias profissionais. PALAVRAS-CHAVE
As plantas alimentícias não convencionais são plantas nativas, exóticas, espontâneas silvestres ou cultivadas, presentes em todos os biomas brasileiros entusiasmando a cultura alimentar das populações tradicionais e regionais, que nos últimos anos vêm sendo resgatadas pelos pesquisadores e pelos próprios consumidores com muita força na agroecologia. O objetivo foi caracterizar a composição centesimal de plantas alimentícias não convencionais naturais do Ceará. Uma pesquisa experimental com espécies pouco estudadas quanto a composição nutricional coletadas no Parque Botânico do Ceará no período de janeiro a abril de 2019. Foram analisadas umidade, cinzas, proteína, carboidrato e lipídio pelos métodos de dessecação, incineração, extração de lipídio e o método Micro-Kjeldahl. Os achados mostraram valores, dos carboidratos variando entre 19,25 % a 42,55%; proteínas entre 0,78% a 6,23%; lipídios entre 0,38% a 1,47%. A variação média da umidade foi de 68,77% a 71,10%, e cinzas de 0,28% a 49,55%. O estudo concluiu que as espécies A. occidentale, C. uvifera e C. xanthocarpa destacam-se quanto a maior quantidade de teor de carboidratos; E. involucrata, B. fortificata, e A. cearenses quanto ao teor proteico e as espécies C. ensiformis e P. marcgravil quanto aos lipídeos. Sobre a umidade destaca-se a E. involucrata e a C. uvifera quanto a cinzas. Contudo, são necessários estudos mais aprofundados, sobre toxicidade e fatores antinutricionais, para a recomendação destas espécies na alimentação humana.
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