Este artigo discute abordagens e métodos da História Comparada, in dicando possibilidades e limites dessa escolha. Apresenta diferentes enfoques assumidos por sociólogos e cientista políticos, insistindo nas particularidades do ofício do historiador. Debruça-se de forma particular sobre problemas específicos próprios da História da América Latina. Estabelece diálogos com os desafios propostos pelas histórias conectadas. História Comparada • América Latina • Histórias Conectadas This article deals with methods and approaches to Comparative History, presenting possibilities and limits of this choice. It shows social science´s different approaches, emphasizing the particularities of the metier du historien. It considers some issues concerning Latin American History. It debates also the challenges brought by connected histories.
Este artigo discute a elaboração de um discurso político original, no Brasil do século XIX, que fundou uma certa interpretação brasileira sobre o mundo hispano-americano, contribuindo para a constituição de um imaginário sobre a outra América, que a dissocia e a separa do Brasil. Tomo dois momentos precisos, a década de 1820 e os primeiros anos da república, lendo textos de políticos e intelectuais.This article deals with the elaboration of an original discourse, in Brazil, during the 19 th century, that emphasizes a Brazilian interpretation about the Hispanic American world, separating the other America from Brazil. I take two moments, the decade of 1820, and the first years of the republican regime, reading texts of politicians and intelectuals.Brasil -América do Sul -política .Brazil -South America -politics.
:Neste artigo analiso dois textos produzidos por José Bernardo Monteagudo, figura emblemática do movimento de independência na América do Sul, no qual expõe seus projetos políticos antes e depois de conquistada a emancipação. Se em 1809 era um "democrata fanáti-co", em 1823 havia se transformado em convicto monarquista, justificando a exclusão dos indígenas do mundo da política.
-: independência da América Espanhola; José Bernardo Monteagudo; diálogos políticos.A independência das colônias espanholas da América é tema consagrado desde o alvorecer das historiografias nacionais do século XIX, amplamente visitado e carregado de interpretações estabelecidas. Consensualmente, apenas se pode afirmar que a independência é vista como momento da quebra da dominação política exercida pela metró-pole e do nascimento dos Estados Nacionais. Tema, ainda, atravessado por paixões político-ideológicas, tanto da parte daqueles que defendiam uma perspectiva oficialista e ufanista, que no século XIX elegeram os heróis que comporiam os panteões nacionais, como da parte de uma historiografia crítica, que em particular nos anos 1960 e 1970 entendeu a independência como um movimento destituído de significativa relevância, pois não teria propiciado a ruptura das grandes estruturas que continuariam a manter a dependência do continente.Nas décadas de 1960 e 1970, também se delineava outro embate com relação às interpretações sobre o tema. De um lado, a crítica àque-les que conferiam às idéias um lugar e um papel centrais como desencadeadoras do movimento da independência. Em oposição, os que pri-, , (): -,
A gustin Cueva Dávila, sociólogo equatoriano, morreu no dia lº de maio de 1992, vítima de câncer. Nestes tempos difíceis, nos quais na América Latina os sonhos de uma transformação radical se evaporaram e as utopias socialistas estão fora de moda e em descendente popularidade, Agustin Cueva foi daqueles intelectuais que até o fim de sua vida manteve-se fiel às suas crenças políticas e ideológicas. Ainda que nunca tivesse se filiado a um partido de esquerda, sua formação maoísta (de juventude) jamais o abandonou inteiramente, embora tenha se matizado em sua idade madura. Crítico da burocracia e do dogmatismo dos Partidos Comunistas latino-americanos, caracterizou-se, entretanto, por posição militante antitrotskista.
Agradeço à Capes, que me forneceu auxílio financeiro ao longo de quatro anos, sem o qual esta pesquisa não teria sido realizada.Ao grupo de discussão sobre a América Latina: Camilo, Marqui, Silvia, Stella e Marisa. Em especial, agradeço a Gabriela, pelo estímulo e amizade; Felipe por tantas conversas e apoio e ao Rafael, pelas figurinhas trocadas.A Ledô, pelas leituras criteriosas e pelas conversas sempre voltadas para o interior do Brasil. A Cecília Azevedo, agradeço a leitura atenta e as dicas preciosas. A Lúcia pela amizade desde os tempos de graduação.
Aos professores Elias Tomé Saliba e Maria Helena Capelato pelas indicações bibliográficas e sugestões precisas.A Maria Ligia Prado, querida orientadora, a quem devo tanto. A começar pelo eixo central desta tese, que foi se moldando a partir dos textos que foram indicados ainda no curso de graduação. Agradeço o estímulo e a confiança depositados. Acima de tudo, devo a você a abertura desse mundo extraordinário e fascinante da História da América.Agradeço, ainda, a família Junqueira pela torcida.Ao Tom pela cumplicidade, afeto e apoio constantes. Ao Pedro pela compreensão e carinho. Aos dois eu dedico esse trabalho.
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