BACKGROUND AND OBJECTIVES: Joint mobilization is a non-pharmacological technique used to treat chronic musculoskeletal pain. However, it is controversial due to a lack of studies comparing its effects on this painful condition. The objective of this study was to assess the risk of bias in clinical trials investigating the effect of joint mobilization on chronic musculoskeletal pain. CONTENTS: A systematic search on Pubmed, Cochrane Library, ScienceDirect, Scielo, PEDro, CINAHL, SPORTDiscus, LILACS, BVS, PsycINFO, Web of Science, and Scopus was performed on September 2019 from the combination of three keywords: Musculoskeletal Manipulations AND Chronic Pain AND Musculoskeletal Pain. Randomized controlled clinical trials that evaluated the use of joint mobilization associated or not to other therapies in chronic musculoskeletal pain treatment were included. Five thousand five hundred eighty-seven articles were screened, and 14 studies were analyzed, including 812 participants, with a mean age of 54 years, and female being the most affected. According to these articles, joint mobilization promoted the reduction of pain intensity in short and long terms, increase in range of motion, strength and function when used alone or in association with conventional physiotherapy. Regarding methodological quality, most of the studies were classified with low risk for selection, performance, detection and reporting bias. In the "other bias" item, which considered therapists experience Joint mobilization associated or not to other therapies reduces chronic musculoskeletal pain: a systematic review Mobilização articular associada ou não a outras terapias reduz dor musculoesquelética crônica: uma revisão sistemática
BACKGROUND AND OBJECTIVES:Identify the level of knowledge about the neurophysiology of pain in patients with chronic migraine through the application of the Neurophysiology of Pain Questionnaire. METHODS: A cross-sectional study was carried out with 30 patients with chronic migraine. The level of neurophysiological knowledge of pain was assessed by the Brazilian version of the Neurophysiology of Pain Questionnaire. RESULTS: In general, patients with chronic migraine had a low level of knowledge about pain neurophysiology with 4.03±1.52 correct answers in 12 questions (34.1%). From those 30 patients, there was a predominance of females (72.7%), aged 33±8.60 years, higher schooling level (73.4%), mild intensity of pain at rest (2.83±2.39), predominant subclassification of chronic migraine without aura (56.7%) and with a history of migraine for more than 10 years (60.1%). This article identified the level of knowledge about neurophysiology of pain in chronic migraines through the application of the Neurophysiology of Pain Questionnaire. CONCLUSION: Patients with chronic migraine have a low level of neurophysiological knowledge.
IntroduçãoMigrânea é um distúrbio neurológico incapacitante, sub-diagnosticado e sub-tratado. No Brasil, não existem muitos dados epidemiológicos sobre as deficiências relacionadas a migrânea. O presente estudo teve, como objetivo, analisar os dias com deficiências relacionados a migrânea em indivíduos com e sem aura.Material e MétodosTrata- se de um estudo observacional do tipo transversal, realizado com migranosos crônicos com aura e sem aura, com idade entre 18 e 50 anos. Foram seguidas as recomendações para comunicação de estudos observacionais (STROBE). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAEE: 08310319.1.0000.5546). A amostragem foi por conveniência, no período entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020. Para avaliar as deficiências relacionadas à migrânea, foi utilizado o Migraine Disability Assessment (MIDAS) (pontuação total > 21 indicando deficiência grave). O software utilizado para análises estatísticas foi o GraphPad Prism versão 6.0 (San Diego, CA, EUA). Para comparação entre grupos sobre a quantidade de dias com deficiências, foi usado o teste de MannWhitney com p significativo <0,05.ResultadosO estudo incluiu 32 indivíduos, sendo 14 migranosos com aura e 18 migranosos sem aura. Não foram encontradas diferenças significativas quanto aos dias com deficiência em cefaleia entre indivíduos com aura (41,57±4,86, de 0>21) e sem aura (44,78±5,24, de 0>21) (p=0,81), afetando em média 40 dias ao logo dos últimos 3 meses.ConclusãoPacientes com migrânea, independente de terem ou não a presença da aura, apresentam deficiências graves relacionadas a migrânea.
IntroduçãoA enxaqueca e a cefaleia do tipo tensional (CTT) são os tipos de cefaleia mais frequentes na população mundial. A cronicidade de ambas está relacionada a maior presença de fatores psicoemocionais, porém a enxaqueca tem como característica a intensidade de dor mais grave do que a CTT. O objetivo deste estudo é avaliar fatores psicoemocionais e correlacionar com as incapacidades relacionadas à cefaleia de pacientes com enxaqueca e cefaleia do tipo tensional.Material e MétodosTrata-se de um estudo do tipo observacional, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFS (CAAE: 08310319.1.0000.5546). Participaram da amostra indivíduos com diagnóstico de enxaqueca e CTT crônicas. Foram avaliados quanto à incapacidade relacionada à cefaleia e frequência de dor pelo Migraine Disability Assessment (MIDAS), intensidade de dor pela escala numérica (EN) de 11 pontos, qualidade de vida pelo SF-36, ampliação de estímulos psicoemocionais pela escala de catastrofização da dor e medo ao movimento pela escala de cinesiofobia de Tampa. Para análise estatística, foi utilizado software SPSS, teste Shapiro-Wilk para normalidade, Teste T Independente e correlação de Pearson (dados paramétricos) ou Mann Whitney e correlação de Spearman (não paramétricos). Nível de significância: 95%.ResultadosTrinta e dois indivíduos foram divididos em 2 grupos: enxaqueca crônica (EC) (n=14) e CTT crônica (n=18). O grupo enxaqueca (2,83±0,38) apresentou pior incapacidade relacionada à cefaleia do que o grupo CTT (2,47±0,51) (p=0,02), porém, não houve diferença significante na frequência de crises por mês entre os grupos (p<0,05). Observou- se que a intensidade de dor foi maior no grupo enxaqueca (2,82±2,35) que CTT (1±1,45) (p=0,01). Não houve diferença significativa na qualidade de vida, cinesiofobia e catastrofização entre os grupos (p>0,05). Além disso, o MIDAS não apresentou correlação com as variáveis psicoemocionais.ConclusãoPacientes enxaquecosos apresentaram maior intensidade de dor e maior incapacidade que cefaleicos e não mostraram diferenças quanto a comportamentos psicoemocionais.
IntroduçãoEnxaqueca é uma condição clínica crônica, geralmente associada a comorbidades, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico, além de possuir um fardo considerável na qualidade de vida. Os objetivos deste estudo foram mensurar a presença de sintomas de ansiedade e depressão e avaliar os aspectos relacionados à qualidade de vida e qualidade do sono entre migranosos crônicos e indivíduos saudáveis.Material e MétodosTrata-se de um estudo observacional do tipo caso-controle, realizado com migranosos crônicos e indivíduos saudáveis com idade entre 18 e 50 anos. Foram seguidas as recomendações para comunicação de estudos observacionais (STROBE). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAEE: 08310319.1.0000.5546). A amostragem foi por conveniência, no período entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020. Foram mensuradas as seguintes variáveis: ansiedade (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão -HAD), qualidade ede vida (Medical Outcomes Study 36 – Item Short Form Health Survey SF-36) e qualidade de sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh - PSQI). O software utilizado para análises estatísticas foi o GraphPad Prism versão 6.0 (San Diego, CA, USA). O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para analisar a normalidade (dados paramétricos - teste t para medidas independentes e dados não paramétricos - teste Mann-Whitney), com p significativo <0,05).ResultadosA amostra foi constituída por 32 pacientes com enxaqueca (GE) e 22 voluntários no grupo controle saudável (GC). Os sintomas de ansiedade mensurados através da HAD não apresentaram diferença entre GE e GC (p=0,418). Porém, o grupo GE apresentou maior presença de sintomas depressivos que GC (p=0,016). Os aspectos gerais relacionados à qualidade de vida foram significativamente piores no GE (52,43±2,65, de 0-100) que no GC (75,91±2,68, de 0-100) (p<0,001) no escore total. Ao realizar uma análise por domínios, os migranosos apresentaram escores significativamente piores nos oito domínios do que indivíduos controle. A qualidade dosono avaliada por meio dos escores do PSQI não diferiu entre GE (10,44±0,63, de 0-21) e GC (8,95±0,84, de 0-21) (p=0,161).ConclusãoPacientes com migrânea crônica apresentam sintomas de de- pressão e má qualidade de vida relacionada a saúde.
Objective: The aim of this study is to assess the influence of COVID-19 quarantine on pain, psycho-emotional aspects, quality of life and sleep of chronic pain patients. Methodology: Individuals with fibromyalgia, migraine and chronic low back pain were included. The survey was carried out through a questionnaire attached to the Forms application, from Google Drive™, with objective questions about painful and emotional aspects. Results: About 70% of the sample reported worsening of pain intensity and 52% showed an increase in the daily frequency of pain during quarantine. More than half of the individuals (58.8%) reported intense anxiety. In addition, half of the sample (47.1%) reported poor quality of life and poor quality of sleep (51.8%). Just over 60% of the sample did not practice physical activity. In regression analysis, lack of physical activity had 335% chance of increasing pain intensity (β: -1.095, OR: 0.335, p = 0.025), of increasing anxiety by 244% (β: -1.412, OR: 0.244, p = 0.013) and 250% of causing insomnia (β: -1.353, OR: 0.250, p = 0.010). Conclusions: The increase in pain and anxiety in individuals with chronic pain during COVID-19 pandemic negatively influenced quality of life and sleep. Physical inactivity during quarantine predisposed to worsening pain and psycho-emotional aspects.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.