O experimento objetivou determinar a taxa de acúmulo de matéria seca e a duração do período de enchimento de grãos do triticale em Santa Maria - RS. Foram avaliadas cinco cultivares (BR I, BR 2, CEP 15, CEP 18 e IAPAR 23) no delineamento experimental em blocos ao acaso, nos anos de 1988 e 1989. A duração do período da antese à maturidade fisiológica foi de 45 dias, enquanto que o ciclo, da semeadura à maturidade fisiológica, foi de 156 dias, correspondendo a 676 e 1637 graus dias acumulados, respectivamente. A taxa de acúmulo de matéria seca nos grãos foi em média 0,694mg/dia e o peso médio de grão, estimado na maturidade fisiológica foi de 31,3mg. As cultivares estudadas de triticale apresentam diferentes taxas de acúmulo de matéria seca, o que permite o uso desta característica para a recomendação de cultivares em regiões que normalmente ocorrem altas temperaturas no final do período de enchimento de grãos. O peso médio de grão é associado à taxa de acúmulo de matéria seca e não ao período de enchimento de grãos.
O trabalho teve como objetivo determinar a melhor densidade de semeadura para a cultura do porongo Lagenaria siceraria (Mol.) Standi. Foi realizado um experimento na Universidade Federal de Santa Maria -RS, em 1987-88, com densidades de 2.222; 2.500; 2.666; 3.333 e 4.444 covas/ha, sendo avaliada a produção de frutos industrializáveis (número de frutos/ha e número de frutos/cova). Em outro experimento, instalado em Restinga Seca-RS, em 1988-89, usou-se densidades de 1.111, 2.222, 3.333, 4.444, 5.555 e 6.666 covas/ha, sendo avaliadas a produção de frutos industrializáveis, número de nós na ramificação primária (nós/planta), espessura do casco e volume externo da cuia O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições e duas plantas por cova, nos dois experimentos. Os resultados de produtividade não mostraram relação com as diferentes densidades estudada?, mas os melhores resultados foram obtidos com densidades que variaram de 3.333 à 5.555 covas por hectare. O número de frutos/cova, nós/planta e a espessura do casco diminuíram à medida que aumentou a densidade de semeadura Em densidades menores a produtividade foi compensada pelo aumento do número de frutos por cova O aumento da densidade de semeadura diminuiu o volume externo da cuia.
O experimento foi conduzido em área do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria, com o objetivo de avaliar diferentes tipos de manejo do palhiço e os efeitos sobre a produção de colmos industrializáveis e outras características agronômicas da cana-de-açúcar. Foram testados cinco tratamentos de manejo do palhiço, em quatro colheitas consecutivas. Os tratamentos de queimar a cana em pé antes da colheita, colher a cana e queimar o palhiço remanescente e retirar o palhiço da parcela comportaram-se de maneira semelhante em relação a produção de colmos industrializáveis. Enleirar o palhiço em filas alternadas e triturar o palhiço e redistribuir na lavoura apresentaram menor produtividade. Para o brix pode-se recomendar qualquer dos tipos de manejo do palhiço estudados, visto que todos apresentaram grau brix superior a 18%. A produção de massa verde proveniente das pontas, diâmetro do colmo, peso médio de colmo e número de entrenós do colmo não foram afetados pêlos tratamentos de manejo do palhiço.
Descreve-se os sintomas de danos em panículas de arroz irrigado por efeito de ventos de direção norte com alta velocidade, associado à temperatura elevada e umidade relativa do ar baixa, observados na região de Santa Maria - RS. Apresenta-se a metodologia utilizada para confirmação do que foi constatado nas lavouras. Os prejuízos dependeram da fase de desenvolvimento da cultura e manifestaram-se através de panículas ou espiguetas estéreis.
Foi conduzido um experimento de campo na Universidade Federal de Santa Maria com o objetivo de determinar a época de plantio da cana-de-açúcar (Saccharum sp.) que maximiza a produção de colmos industrializáveis e o teor de sólidos solúveis no caldo (grau Brix). Foram testadas duas cultivares de cana-de-açúcar (NA 56-79 e IAC 50-134) em oito épocas de plantio, de 15 de agosto de 1985 a 15 de março de 1986. Não houve diferença entre a cana plantada em agosto e setembro e nem entre as cultivares. Na colheita da cana-planta a produtividade média foi de 82,5t/ha para estas duas épocas de plantio. A cana plantada em agosto-setembro alcançou altos rendimentos quando a colheita foi realizada aos 12 meses de idade. A cana-de-açúcar plantada em janeiro/1986 e colhida 19 meses após apresentou maior produção de colmos industrializáveis (167,2t/ha) e foi diferente dos plantios realizados em outubro/1985, janeiro, fevereiro e março/1986. NOS plantios efetuados em janeiro, fevereiro e março a produtividade foi máxima quando a cana-planta foi colhida a partir dos 18 meses de idade. O grau Brix médio, considerando as épocas de agosto e setembro em quatro colheitas foi de 19,8%, independente da cultivar. Em relação às outras épocas de planta, a cana plantada em fevereiro apresentou maior grau Brix (20,1%) e foi diferente das demais épocas, na média de três colheitas.
A adaptação de cultivares e o efeito da colheita anual na produção de colmos industrializáveis e outras características agronômicas da cana-de-açúcar foram verificadas em 10 cultivares em Santa Maria-RS. No experimento, instalado em outubro de 1983, foram realizadas cinco colheitas com intervalos de 12 meses. A colheita da cana-planta apresentou maior produtividade de colmos industrializáveis, decrescendo gradativamente nas colheitas seguintes. Foi possível fazer quatro cortes em colheitas anuais, visto que ocorreu drástico decréscimo na quinta colheita. Todas as cultivares testadas, com exceção da RB 72-5147 podem ser recomendadas aos produtores de cana-de-açúcar da região pois apresentaram alta produção de colmos industrializáveis e teor de sólidos solúveis no caldo.
RESUMO O experimento foi conduzido em solo classificado como Planossolo, Unidade de Mapeamento Vacacaí, ano agrícola de 1986/87, no Campus da Universidade Federal de Santa Maria-RS. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento do índice de área foliar em três cultivares de arroz irrigado (EEA 406, BLUEBELLE e BR-IRGA 409), as quais apresentam características morfológicas distintas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com cinco repetições, sendo que os tratamentos foram constituídos pelas três cultivares. A cultivar EEA 406 apresentou os maiores valores de área foliar e índice de área foliar (IAF), em todos os estádios de desenvolvimento, sendo seguida das cultivares BLUEBELLE e BR-IRGA 409. Para as três cultivares o tamanho do limbo foliar foi o componente que mais influenciou na determinação da área foliar e do IAF.
Com objetivo de avaliar efeitos de doses e épocas de aplicação de Cloreto de Chlormequat (CCC) em trigo, cv. IAC-5, foi conduzido um experimento, a campo, em solo da unidade de mapeamento São Pedro (Podzólico Vermelho Amarelo distrófico) na Universidade Federal de Santa Maria, RS, no ano de 1989. Foram estudadas as doses zero, 100, 200, 300 e 400g/ha de CCC aplicadas nos estádios 4 (afilhamento completo), 7 (segundo nó visível no colmo da planta) e 10 (emborrachamento) e o fracionamento das doses, tendo como fonte o produto comercial Tuval (10% i.a.). O aumento nas doses de CCC provocou acréscimos no índice de colheita e rendimento de grãos, sendo este efeito mais acentuado quando a aplicação foi efetuada nos estádios 4 e 7. O parcelamento das doses não mostrou efeito significativo sobre as características da planta e rendimento de grãos.
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