Even before ageing became a challenge to society, it already was for social work professionals. What interested the social work professionals were the older people who accumulated low incomes, poverty, loneliness, isolation, disease and several outbuildings. The increasing number of older and much older people reconfigured the intervention of professionals in this area. This intervention is in accordance with the policies of the welfare state, based on the rights and human dignity and a paradigm of social development oriented to social cohesion. The professionals are now responsible for older people policies in social and health care areas. The article includes an analysis of the relationship between social work, ageing and policies for older people and some exploratory results obtained through the analysis of relevant documents that allowed us to characterise the field of social work intervention with older people in the social security system and field of social action. This integrated analysis in a context of economic crisis takes a critical perspective on the impacts of reconfiguration policies for the older people and social work in those days.Keywords: social work; ageing; older people; social policies; intervention Mesmo antes do envelhecimento se constituir um desafio para a sociedade, este já o era para os profissionais de serviço social. O que interessava ao serviço social eram as pessoas com mais idade que acumulavam baixos rendimentos, pobreza, solidão isolamento, doenças e dependências várias. O aumento do número das pessoas idosas e muito idosos reconfigurou a intervenção dos profissionais nesta área. Esta intervenção é configurada de acordo com as políticas do estado de bem-estar, fundada nos direitos e dignidade humana e num paradigma de desenvolvimento social orientado para a coesão social. Os profissionais de serviço social são hoje responsáveis pela estruturação das políticas de velhice e de cuidados sociais e de saúde, integrados. O artigo inclui uma análise à relação entre o serviço social, o envelhecimento e as políticas de velhice e alguns resultados exploratórios decorrentes da análise de documentos relevantes que nos permitiram caraterizar o campo de intervenção do serviço social com idosos no sistema de segurança social e no campo da ação social. Esta análise integrada num contexto de crise economia adota uma perspetiva crítica sobre os impatos da reconfiguração das políticas para as pessoas idosas e para o Serviço Social na atualidade.
Com este texto pretendemos contribuir para a compreensão do Serviço Social e da profissão de assistente social em Portugal, desde a sua emergência até a atualidade, destacando os desafios em contexto de globalização e do risco social. Para efetuar esta análise situamo-nos na inter-relação Estado-sociedade, em que o Serviço Social, enquanto corpo de saber específico, se destaca entre o mundo da vida e mundo dos sistemas. Tivemos em conta o contexto social, político e econômico e os valores, assim como as influências teóricas, as organizações e as orientações das políticas públicas e sociais que determinam o modelo de profissão e o modelo de formação prosseguido em Portugal.
O desenvolvimento do Estado Providência cruza-se com o conhecimento e acção do Serviço Social. Especialistas nesta área defendem que o conhecimento e a acção do Serviço Social estão associados ao tipo de Estado Providência prosseguido em cada país. Neste âmbito, consideramos a relação entre o Serviço Social e o sistema de bem-estar em três países europeus Portugal, a Espanha e a Alemanha numa perspectiva comparada demonstrando as suas semelhanças e diferenças.
This article highlights how older people in Uganda experience discrimination and injustice. It discusses the legal framework for their protection, while acknowledging that not all professionals are aware of or have access to the legal mechanisms meant to safeguard older people’s interests. It also discusses the role social work can play in protecting older people’s rights. It further recommends that social workers work to increase solidarity between generations and bring about social justice and respect for diversity. It concludes by highlighting the need to bring anti-discriminatory social work into mainstream social work education and the professional regulation of social work.
Este ensaio analisa o desenvolvimento da formação e da profissão do Serviço Social em Portugal a partir de tempos e espaços determinados. Para o efetuar realizamos uma pesquisa bibliográfica centrada em textos de referência, publicados nestes últimos anos e também na experiência da autora enquanto docente no Sistema de Ensino Superior em Portugal. Situamos a emergência, a construção e os desenvolvimentos recentes nas duas dimensões em estudo, a formação e a profissão e refletimos sobre os desafios na atualidade. Consideramos que, quer a formação quer a profissão do Serviço Social sofreram mudanças substantivas desde o seu surgimento até à atualidade, decorrente das transformações sociais associadas à mudança do sistema político, da evolução do conhecimento das Ciências Sociais e Humanas e da complexidade dos problemas sociais constituindo-se enquanto percurso cruzado entre a assistência e os direitos.
Esta é uma reflexão realizada entre maio e julho de 2020 considerado 28 documentos e que teve como objetivo apresentar a prática do assistente social em saúde no contexto da Covid-19 em Portugal. Abordou-se as seguintes temáticas: Relação do Serviço Social com o sistema de saúde em Portugal; O Serviço Nacional de Saúde e o direito à saúde: o que temos?; Competências consolidadas do Serviço Social na saúde; O que mudou no Serviço Social da saúde com a Covid- 19?; Serviço Social em contexto hospitalar; Serviço Social na política de cuidados continuados integrados; e O antes e o depois da Covid-19. A Covid-19 alterou as rotinas e as práticas dos assistentes sociais colocando desafios até agora nunca experienciados. Estes profissionais tornaram-se agentes de saúde pública, comunicando, informando e mediando as respostas das instituições de saúde com as respostas da comunidade. O uso das novas tecnologias possibilitou o trabalho remoto e a intervenção, alterando os processos de intervenção. Por sua vez, os assistentes sociais, se orientaram mais para a satisfação das necessidades emergenciais da pandemia e menos para a promoção do desenvolvimento humano e social.
RESUMO-Neste ensaio assumimos que o Serviço Social tem um conhecimento próprio, produzido ao longo da sua trajetória como profissão. Esse conhecimento tem sido produzido no sistema de ensino graduado (licenciatura), ensino pós-graduado (mestrados e doutoramentos) e através das práticas profissionais, e recentemente também em pesquisas desenvolvidas no âmbito de projetos de investigação nacionais e transnacionais. Pretendemos destacar de uma forma geral as configurações do conhecimento do Serviço Social em Portugal produzido no sistema de ensino, graduado e pós-graduado. Distinguimos num primeiro momento, a pesquisa realizada no âmbito ensino graduado-licenciatura-sobretudo ao nível dos estágios académicos, e em unidades curriculares fundamentais e complementares que integram os planos curriculares dos cursos de Serviço Social e em pesquisas realizadas em programas de mestrado e doutoramento e publicadas sobretudo sob a forma de livro. Identificamos os contributos de algumas revistas em Serviço Social e outras publicações de relevo, e consideramos a importância da pesquisa desenvolvida em centros de investigação e destacamos as oportunidades e as adversidades no que diz respeito ao reconhecimento do Serviço Social como conhecimento autónomo. Palavras-chave-Serviço Social. Pesquisa. Conhecimento. Oportunidades. Adversidades.
Este texto analisa a relação da ética com o Serviço Social considerando o princípio da responsabilidade social na intervenção com pessoas idosas. Problematiza esse princípio segundo vários autores, que o colocam em posições distintas e reporta-se a um caso como exemplo de uma intervenção profissional com uma pessoa idosa. A reflexão sobre o caso leva em conta essas duas dimensões de análise (uma mais normativa e outra mais hipotética e prospectiva). Por último, debate as decisões técnicas e os seus efeitos nas pessoas idosas e na profissão do Serviço Social.
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