Descrever a experiência vivenciada por um fisioterapeuta em uma Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa com caráter descritivo na modalidade de relato de experiência. Tal vivência ocorreu em quatro unidades básicas de saúde, por meio de ações individuais e coletivas, de caráter preventivo, curativo e ações educacionais, centradas nas necessidades da população local, num período de dois anos, no que se refere aos cuidados da atenção primária. O fisioterapeuta vem afirmando-se como um importante profissional na estratégia saúde da família, com um olhar multiprofissional e integral mesmo diante de demandas que não são de sua área específica, tendo como meta um permanente, reflexivo, critico e ampliado olhar diante a saúde pública, o que torna experiências como essa de extrema importância para a transformação do modelo de atenção e das práticas de cuidado a saúde.
Objetivo: descrever o panorama da produção científica desenvolvida acerca da saúde do trabalhador pela Enfermagem brasileira nos cursos de mestrado e doutorado, os quais foram informados e catalogados entre os anos de 2009 a 2014. Método: estudo descritivo, documental, quantitativo, a partir dos catálogos do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem, das dissertações e teses das universidades brasileiras. Resultados: detectou-se 161 estudos desenvolvidos acerca da saúde do trabalhador, predominando: dissertações (73,91%), realizados na Região Sudeste (62,8%), em hospitais (70,8%); cujos sujeitos do estudo foram a equipe de enfermagem (52,2%). Conclusão: há estudos contínuos sobre saúde do trabalhador ainda que se evidenciem disparidades regionais no processo de produção desse conhecimento.
Introdução: O papel do agente comunitário de saúde na Atenção Primária é fundamental, pois o mesmo é o elo entre a comunidade e a equipe de saúde. No desenvolvimento das atividades laborais estes profissionais enfrentam muitos desafios, podendo gerar frustrações e desesperança, causando sofrimento psíquico. Objetivo: Compreender os fatores que geram sofrimento mental na rotina laboral dos agentes comunitários de saúde. Método: Pesquisa qualitativa, com uso de entrevistas semiestruturadas realizadas entre o mês de agosto e setembro de 2020 com sete agentes comunitárias de saúde atuantes numa Unidade Básica de Saúde de Iguatu- Ceará. O material empírico gerado foi transcrito e analisado pela técnica de Análise de Conteúdo do tipo temática. Resultados: O contexto laboral gera sofrimento psíquico por ser permeado por pressões, cobranças, muitos impasses na microárea, acúmulo de trabalho e pelo desafio de ser moradora, trabalhadora e usuária dos serviços de saúde no mesmo território. Conclusão: É necessário o planejamento de ações para aperfeiçoar o processo de trabalho do agente comunitário de saúde, a fim de reduzir o sofrimento mental e melhorar qualidade de vida dessas trabalhadoras.
A atuação do fisioterapeuta na Atenção Primária à Saúde (APS), com foco na promoção da saúde e prevenção de agravos, é ainda uma desafiadora realidade de intervenção que se opõe ao tradicional perfil reabilitador deste profissional. O estudo objetiva analisar a atuação dos fisioterapeutas na APS do município de Crateús-Ceará. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada em abril de 2016 por meio de entrevistas semiestruturadas junto aos fisioterapeutas que atuam na APS do município de Crateús-Ceará. As informações coletadas foram analisadas conforme a técnica de análise de conteúdo na modalidade temática, sendo construídas três categorias de análise: ações desenvolvidas pelos fisioterapeutas; acesso dos usuários à Fisioterapia; e desafios enfrentados no cotidiano de trabalho. O estudo seguiu os aspectos éticos da pesquisa com seres humanos. Evidenciou-se que as principais atividades desenvolvidas pelos fisioterapeutas na APS de Crateús-Ceará são visitas domiciliares e atividades coletivas. O acesso dos usuários à Fisioterapia ocorre por indicação dos Agentes Comunitários de Saúde; da referência pelo enfermeiro ou médico da Equipe de Saúde da Família (EqSF); ou, ainda, pela procura direta ao fisioterapeuta na Unidade Básica de Saúde (UBS). Os principais desafios relatados pelos entrevistados foram poucos fisioterapeutas incluídos na APS, falta de transporte, infraestrutura precária das UBS, necessidade de Educação Permanente em Saúde para profissionais da saúde e gestores sobre a metodologia de trabalho dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e resistência da EqSF ao modelo de trabalho do fisioterapeuta nesses núcleos. Sendo assim, a atuação dos fisioterapeutas do NASF de Crateús-Ceará apresenta-se mais voltada para a promoção e prevenção, entretanto existe um déficit na organização da atenção especializada em Fisioterapia no município, que acaba sobrecarregando a APS e demandando, dos profissionais aí inseridos, muitas ações de recuperação da saúde. Algumas vezes, os próprios fisioterapeutas almejam a importação do modelo de atuação tecnicista e curativista para a APS. Identifica-se, pois, um desalinhamento entre gestão dos serviços, formação em saúde e atuação profissional no que tange à implementação do modelo de atenção preconizado para os NASF.
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