O artigo analisa como a avaliação nacional da educação escolar básica insere-se historicamente na administração do sistema educacional brasileiro, de modo articulado à construção científica dos fatores de qualidade, eficiência, eqüidade e produtividade. Considera a trajetória ao longo de vinte anos que constituiu o Sistema de Avaliação da Educação Básica - Saeb, estabelecido desde a segunda metade dos anos 90. Usando as revisões bibliográficas e os estudos do estado da arte na área temática, a pesquisa analisa os enfoques e aperfeiçoamentos do Saeb. Argumentamos que essa política de avaliação foi desenvolvida como uma parte de uma nova política de regulação e de administração competitiva no contexto do Estado Avaliador. Finalmente, propomos questões para a reflexão sobre condições ou possibilidades de mudança.
O objetivo principal deste artigo é analisar o Programa de Integração da Educação Profissional com a EducaçãoBásica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Proeja, no contexto das recentes transformações do capitalismoe de sua expressão no Brasil, chamando a atenção para as construções tensas de cidadania e de identidadesde trabalhadores, jovens e adultos, em processos de exclusão social. Inicialmente, analisamos a construçãohistórica do discurso político do Proeja identificando suas bases nos estudos da relação entre trabalho e educação.Em seguida, considerando estatísticas brasileiras, analisamos quais são as condições de educação, trabalho e vidade jovens e adultos identificados como possíveis alunos do Proeja e os limites e desafios que implicam os processoseducativos e de formação profissional.
O presente artigo apresenta o resultado inicial de uma pesquisa que busca compreender os processos formativos que se desenvolvem no âmbito do curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG) e que se articulam à (re)construção dos mesmos. Os processos formativos são estudados nas relações com trajetórias de vida e com a autoria dos sujeitos em formação, envolvendo, portanto, expectativas, percepções, experiências e representações de estudantes. Ao investigar “como os sujeitos alunos envolvidos no processo do curso percebem/representam suas experiências de formação”, interessa-nos inicialmente situar as disputas, as polêmicas, as contradições e as regulações que têm marcado a pedagogia como campo de formação profissional no Brasil. Para situá-las, estruturamos este artigo em três seções. Na primeira, discutimos os marcos de disputas na construção histórica de uma identidade da pedagogia como um campo de formação profissional no Brasil, procurando evidenciar os conflitos e tensões que vêm marcando sua trajetória, com ênfase no período a partir de 1980. Na segunda seção, procuramos sintetizar as polêmicas quanto às concepções e às funções dos profissionais da educação no cerne das quais a docência é considerada como eixo de formação. Na terceira seção, reconstruimos as bases dos principais conceitos que articulam a formação do pedagogo pelas Diretrizes Curriculares Nacionais em 2006 e que são os referenciais da reformulação curricular e das orientações para o curso de pedagogia da Faculdade de Educação - Campus Belo Horizonte - Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/CBH/UEMG) a partir de 2008. Concluímos que esses são os elementos para se definir as categorias e instrumentos de pesquisa em dois momentos com a coorte de estudantes: como ingressantes e como concluintes do curso.
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