No abstract

Prevalência e fatores associados a sobrepeso e obesidade em escolares da rede públicaPrevalence and factors associated to overweight and obesity in public schools

Resumo: O cortisol é conceituado como hormônio do estresse, produzido pelas Glândulas Suprarrenais. Este atua regulando funções metabólicas, imunológicas, homeostáticas, e também na relação de comportamentos sociais. Com isso, níveis desregulados alteram o Sistema Homeostático, trazendo malefícios para a saúde. Objetivo: Identificar a influência dos níveis de cortisol na imunidade e na saúde mental. Método: Revisão integrativa da literatura, desenvolvida a partir de 17 artigos obtidos da base de dados PubMed®, e 1 artigo encontrado na base de dados Periódicos CAPES em que recorreram-se aos mesmos Descritores em Ciências da Saúde, totalizando 18 trabalhos analisados, com um recorte temporal contemplando artigos dos últimos 5 anos. Resultados: Conforme os achados, o Cortisol em níveis altos está mais relacionado aos estressores psicossociais e também a depressão, quando baixo, pode afetar aspectos cognitivos e comportamentais. Sob o âmbito da imunidade, alto nível do hormônio está relacionado com a redução do Sistema Imunológico, e em níveis baixos exacerba a reposta imunológica, fazendo com que haja uma resposta inflamatória exagerada, aumentando assim os riscos de suscetibilidade a alguns patógenos, além disso, trazendo riscos para a evolução de câncer. Conclusão: Diante dos níveis indicados do Cortisol, vale salientar que os níveis elevados e reduzidos alteram tanto a saúde mental como o equilíbrio imunológico.

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) afeta os linfócitos T levando a uma depleção progressiva, causando um comprometimento imunológico progressivo e contínuo, que pode levar à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Uma vez que a infecção pelo HIV e a Aids constituem problemas de saúde pública mundial, torna-se importante conhecer seu perfil epidemiológico no Brasil. Assim, esta pesquisa trata-se de um estudo ecológico retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa sobre o número de casos de Aids notificados no Brasil entre os anos de 2009 a 2019. Os dados mostram que foram notificados um total de 283.188 casos. A maioria acomete indivíduos do gênero masculino, na faixa etária dos 30 aos 39 anos, de cor/raça branca e com grau de escolaridade referente ao ensino médio completo. Há predomínio de indivíduos heterossexuais e a maioria dos casos foi notificado na região Sudeste. Verifica-se que embora a propagação da infecção pelo HIV a nível nacional tenha apresentado transformações em seu perfil epidemiológico, observa-se ainda um perfil caracterizado por um processo de heterossexualização, feminização e interiorização consoante com aquele que tem sido verificado nas últimas décadas no Brasil.

A Leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecto-parasitária de ampla distribuição mundial que pode acometer tecidos cutâneos e mucosos, tais como as mucosas nasal e oral, apresentando manifestações de interesse odontológico. Uma vez que constitui um problema de saúde pública, objetivou-se avaliar o perfil epidemiológico dos casos de LTA notificados no Brasil, fazendo-se ainda algumas considerações acerca de suas manifestações de interesse odontológico. Assim, esta pesquisa trata-se de um estudo ecológico retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa sobre o número de casos de LTA notificados no Brasil entre os anos de 2009 a 2018. Os dados mostram que foram notificados nesse período um total de 209.129 casos. A maioria acomete indivíduos do gênero masculino, na faixa etária dos 20 aos 39 anos, de raça/etnia parda, baixo grau de escolaridade e que habitam em zonas rurais, sendo a maioria notificado na região Norte. Os casos são majoritariamente novos, forma cutânea, autóctones, diagnosticados através de parâmetros clínico-laboratoriais e de evolução para a cura. Os resultados deste estudo permitem estimar que embora a propagação nacional dos casos de LTA tenha apresentado algumas transformações em seu perfil epidemiológico, observa-se ainda uma alta prevalência, afetando principalmente homens de baixa renda/escolaridade. Além disso, o acometimento da forma mucosa através de lesões ulceradas e destrutivas nas regiões nasal e oral ressaltam a importância do Cirurgião-Dentista (CD) no diagnóstico e manejo dessas lesões.

Introduction:Most medicines are taken by the elderly because they suffer natural changes, which lead to chronic and degenerative diseases. Older people often have increasingly complex medication regimens, which may lead to errors with dosing and administration and to non-adherence to therapy. As so, the complexity of a medication regimen may be an independent risk factor for poor outcomes. It can be determined not only by the quantity of medicines a person takes daily but also by other regimen characteristics such as multiple dosage forms, frequency of dosing, and additional usage directions. Objectives:The objective of this study was to determine and evaluate the medication regimen complexity in an elderly population, in Tábua. Methods:Surveys were applied to elderly people in order to collect the medication data. The study lasted for 2 months and took place at a pharmacy (n = 150). Only people with !65 years were included. Medication regimen complexity was assessed using the Brazilian translation for the Medication Regimen Complexity Index (MRCI). Data was treated with SPSS statistical program. Results:From the 150 of the elderly inquired, 82 were females (54,7%) and 68 were males (45,3%). The mean of ages was 76,82 years. The mean MRCI scores for medication regimens and number of daily medications were 25,6 and 8,26, respectively. 64,7% of the participants had high scores of MRCI (>20). Results also showed that the number of medicines taken daily is positively related with the MRCI. Data from the 3 sections of the MRCI shows that section B (Dosing frequency) is the one who contributes the most for MRCI scores, followed by section C (Additional directions). Conclusions:Healthcare professionals should be aware that high levels of medication regimen complexity suggest bad outcomes and non-adherence to therapy. They should assist the elderly, help avoid errors, and find solutions to reduce complexity, whenever possible.