Introdução: As parasitoses intestinais constituem um dos problemas de SaúdePública, são causadas por helmintos e protozoários e a transmissão se dá por meio daingestão de água e alimentos contaminados e através da pele por ferimentos. Osinfectados apresentam quadro de dor abdominal, vômitos, anemia, perda de peso eproblemas respiratórios. O tratamento ocorre, após a identificação do agente causador,recorrendo ao uso de antiparasitários. A falta de saneamento básico e higiene pessoal,torna complexo o trabalho da vigilância em saúde, sobretudo na forma de articular edisseminar informações, sendo fundamental a educação em saúde para uma prevençãomais eficiente no combate às doenças infectocontagiosas. Objetivo: Descrever aavaliação acerca da educação em saúde, por meio de um processo de construção deconhecimento na área da saúde, como instrumento no controle e prevenção de parasitosesintestinais. Material e métodos: Consiste numa pesquisa bibliográfica, de abordagemcom fundamentação teórica em dados e obras, publicados em artigos científicos e revistasdisponibilizadas eletronicamente com base na Biblioteca Virtual de Saúde, SciELO ePubMed, correspondente ao período de 2012 a 2019. Resultados: A infecção parasitáriaé caracterizada por parasitos no organismo do hospedeiro, para resultados consistentesquanto a prevenção, medidas educativas em escolas e Unidades Básicas de Saúde devemabordar hábitos de higiene. Com os dados obtidos nas referidas bases, 200 indivíduosparticiparam de uma oficina de intervenção e 75% apresentaram uma ampla assimilaçãode conhecimentos e mudanças de hábitos, melhorando 30% a saúde coletiva local, assim,com a promoção de projetos de educação sanitária e ambiental, a prevalência dessasdoenças tende a diminuir. Conclusão: Para minimizar problemas na saúde públicarelacionados às doenças parasitárias faz-se necessário uma educação em saúde contínuacom um plano de intervenção educativa proposto em realizar atividades teóricas e práticaspara orientar sobre as parasitoses mais frequentes na população e os métodos deprevenção. As ações educativas devem ser direcionadas a todo o público das regiõescontaminadas para conscientização individual e coletiva de responsabilidade e direitos àsaúde.
Introdução: A leishmaniose é uma doença endêmica em cerca de noventa países no mundo, além de ser um problema crítico na saúde do Brasil. Uma de suas derivações é a leishmaniose mucocutânea (LMC), uma infecção crônica que acomete geralmente a mucosa bucal e o trato respiratório superior, causada por protozoários do gênero Leishmania. Apesar de ser uma forma mais rara, a LMC na sua forma clássica é uma agravação da leishmaniose cutânea em si, ou seja, as lesões na mucosa vão se manifestando de maneira secundária à doença origem; isso pode ocorrer devido a tratamento inadequado ou ausência dele. As consequências dessa doença vão de dor, disfagia e odinofagia a desnutrição e cicatrização lenta, causadas pelas lesões ulcerativas e granulomatosas características, que se não forem tratadas podem levar a desfiguração da face do paciente. Objetivo: Sintetizar informações relevantes da leishmaniose mucocutânea, pontuando sua relevância no Brasil e no mundo, dados da doença, sintomas e magnitude. Material e métodos: O trabalho compõe-se de uma pesquisa bibliográfica, com sua fundamentação teórica baseada em artigos de plataformas virtuais, como SciELO e PubMed datados entre os anos de 2012 e 2020. Resultados: No Brasil, até 6% dos casos de leishmaniose são do tipo mucocutânea, entretanto, em municípios endêmicos esses números podem chegar até 25%, constituindo um grave problema de saúde pública. Pesquisas indicaram também que a América Latina é a região mais importante dessa endemia mundialmente, na qual num período de um ano foram registrados cerca de dois mil casos, em que o Paraguai registrou 50% destes. Conclusão: Essa derivação da doença endêmica original possui diagnóstico difícil e exige essencialmente o papel de uma equipe multidisciplinar em seu auxílio para planejar o melhor tratamento. O acompanhamento após o início do tratamento e o fim da LMC também é relevante destacar para que o protozoário não consiga mais evoluir para nenhum tipo de leishmaniose.
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