Objetivo: Avaliar as evidências científicas acerca do processo de supervisão dos enfermeiros no ambiente hospitalar e sua influência na qualidade assistencial. Bem como identificar as técnicas e ferramentas utilizadas na supervisão em enfermagem. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa que seguiu as seis fases preconizadas para a sua elaboração. A coleta de dados foi realizada nas seguintes bases: Education Resources Information Center, Scientific Electronic Library Online, Periódicos Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/ Ministério da Educação e Biblioteca Virtual em Saúde, através dos Descritores em Ciências da Saúde e do Medical Subjetc Headings. Resultados: Foram encontrados 1059 artigos, dos quais, após serem aplicados os critérios de exclusão, foram incluídos no estudo 15 artigos. Destes, 66,66% eram de produção internacional e 33,33% de produção nacional, sendo 33,5% estudos de caráter qualitativo, 6,6% quantitativo, 6,6% Ensaio Clínico Randomizado, 13,3% estudo longitudinal, 6,6% relato de experiência, 27% estudo transversal e 6,6% estudo teórico. Dentre os resultados foram analisadas três categorias, sendo elas: Supervisão no processo de trabalho do enfermeiro; Instrumentos de supervisão; e Estratégias inovadoras no processo de supervisão do trabalho. Conclusão: Os impactos da supervisão produzem resultados positivos na qualidade assistencial. Portanto, o enfermeiro deve aperfeiçoar seus conhecimentos científicos acerca da temática, e buscar estratégias e instrumentos que otimizem sua atuação profissional nos estabelecimentos de saúde.
Objetivo: Descrever as principais características de distribuição temporal, por faixa etária e sexo, de internações hospitalares por doenças do aparelho respiratório no estado de Sergipe, a partir dos registros de internações no SUS, no período de 2015 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, de abordagem quantitativa, a partir de dados secundários do DATASUS, através da análise das AIHs. Resultados: Identificou-se 33.768 internações, sendo o sexo masculino mais prevalente com 53,6%, enquanto houve 46,4% internações do sexo feminino. A faixa etária predominante foi de 1 a 4 anos com 8.056 internações. Ainda, 8,9% internações foram eletivas e 91,1% de urgência. O maior número de óbitos foi em 2019 com 886 óbitos e, a maior taxa de mortalidade em 2016 com 12,87%. A média permanência foi maior em 2019, registrando 7,6 dias de internação. Discussão: Verificou-se que Sergipe acompanha os dados nacionais e internacionais a respeito da hospitalização por doenças respiratórias. Na Europa, causam 660.000 mortes e cerca de 6 milhões de internações, contribuindo com 7% de todas causas de hospitalização, sendo a terceira principal causa de morte. Considerações finais: O estudo possibilitou conhecer o perfil das internações hospitalares relacionadas a doenças respiratórias em Sergipe, servindo como instrumento de planejamento para estratégias que visam prevenir novos casos e qualificar a assistência.
Objetivo: Estimar a tendência temporal dos casos de dengue no Brasil e suas regiões de 2001 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal sobre os casos de dengue no Brasil e regiões de 2001 a 2020. Os dados foram provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), estratificados segundo faixa etária, ano e local. Foram calculadas as taxas de incidência padronizadas (TPI) e estas foram utilizadas para análise de tendência, feita por intermédio do modelo Joinpoint. Resultados: O Brasil ao longo da série temporal apresentou um total de 13.792.923 casos de dengue. A região sudeste predominou com maior número de casos, representando 89,3% (n=12.321.732) do total, seguido de 22,7% (n=3.124.902) do Nordeste, 15,9% (n=2.192.414) do Centro-oeste, 6% (n=826.873) do Norte e 4,9% (n=679.122) do Sul. A tendência temporal no Sul foi de crescimento com VPA de 19,6% ao ano na faixa etária de 20-39 anos e 17% na de 60-79, no grupo geral o crescimento foi de 18,7% (p<0,05). A tendência no Centro-oeste foi de aumento somente no grupo de 80 anos+ com incremento de 18,4% ao ano. As demais localidades e grupos etários apresentaram tendência estacionária (p>0,05). Conclusão: O presente estudo apresentou um índice alto de casos de dengue no Brasil. A tendência temporal da TPI de dengue foi estacionária na maioria das observações, com exceção do Sul e Centro-oeste.
Objetivo: Estimar a tendência temporal da mortalidade por neoplasias malignas dos órgãos da genitália masculina no Brasil e suas regiões no período de 1980 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal sobre mortalidade por cânceres dos órgãos da genital masculina, no Brasil e regiões, de 1980 a 2019. Os dados foram provenientes do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM). Os dados foram estratificados segundo ano, região, categoria CID-9/CID-10 e faixa etária. As Taxas Padronizadas de Mortalidade (TPM) foram calculadas e utilizadas para estimar a tendência que foi feita pelo modelo de regressão linear com correção da autocorrelação de Prais-Winsten. Resultados: No Brasil ao longo dos 40 anos foram registradas 346.943 mortes por neoplasias malignas das genitálias masculinas. A média da taxa padronizada de mortalidade no Brasil foi de 11,06 óbitos para cada 100 mil mulheres (DP=2,27). A tendência temporal no Brasil foi de crescimento (Variação Percentual Anual - VPA=1,32%, p<0,05). O Norte, Nordeste e Centro-oeste também apresentaram crescimento (VPA= 2,95%, 3,90% e 1,65%, respectivamente). O Sul e Sudeste apresentaram tendência estacionária (p>0,05). Conclusão: A tendência temporal demonstrou que somente as regiões Sul e Sudeste apresentaram estabilidade, enquanto o Brasil, Norte, Nordeste e Centro-oeste apresentaram crescimento.
Objetivo: Traçar a situação epidemiológica da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida na terceira idade em Aracaju – Sergipe. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, tipo ecológico, descritivo, de cunho quantitativo, utilizou-se da busca por meio da análise dos dados a partir dos estratos populacionais do município de Aracaju do estado de Sergipe, aplicando métodos de análise, Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) pertinentes aos casos notificados de AIDS na terceira idade entre 2010 a 2020. Resultados: Durante o período de estudo a distribuição dos casos de AIDS na população idosa no município de Aracaju/SE, no período de 2010 a 2020, foi notificado um total de 69 casos, onde houve maior predominância do sexo masculino representando um total de 51 casos (73,91%), enquanto que, o sexo feminino representou apenas 18 casos (26,09%). Foi aplicado o teste de Qui-Quadrado e obteve um p-valor < 0,05, com isso rejeitamos a H0 e concluímos que não existe associação entre as variáveis sexo e a faixa etária relacionado ao desenvolvimento da AIDS na terceira idade, ou seja, não houve diferença estatisticamente significativa entre as frequências analisadas. Conclusão: Dada à relevância da temática, constatou-se através do presente estudo a necessidade de aprimorar conhecimentos sobre as causas que propiciam o desenvolvimento da patologia e que contribuem para o crescente número de casos em pessoas idosas. Também, levar em consideração as variadas modificações nesse perfil epidemiológico que os tornam mais vulneráveis, cabendo a imposição de melhoria nos serviços de assistência à saúde.
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