Motivos e prevalência de insatisfação com a imagem corporal em adolescentesReasons and prevalence of body image dissatisfaction in adolescents (masculino = 54,5%, feminino = 65,7%; p < 0,05 (anorexia, bulimia and vigorexia).
Body image dissatisfaction among rural and urban adolescents To identify the prevalence of body image dissatisfaction among adolescents living in rural and urban areas, and to analyze the influence of demographic and anthropometric variables on body image dissatisfaction. A total of 629 adolescents aged 13 to 17 years from urban and rural areas participated in the study. Demographic variables (gender, age, area of residence), anthropometric measurements (body weight, height, skinfold thickness) and body image data were collected. BMI (underweight: <18,5 kg/m²; normal weight: between 18,5 and 25,0 kg/m²; overweight: > 25 kg/m²) and the sum of two skinfold thicknesses, Σ2SF (girls: low: <16 mm, ideal: between 16 and 36 mm, high: >36 mm; boys: low: <12 mm, ideal: between 12 and 25 mm, high: >25 mm) were then calculated. The prevalence of body image dissatisfaction was similar (p≥0,05) among rural (64,2%) and urban adolescents (62,8%). Boys wished to increase the size of their body silhouette (41,3%), whereas girls wished to reduce it (50,5%) (p<0,001). Adolescents with low and excess weight based on BMI and with high Σ2SF presented a 3,14, 8,45 and 2,08 times higher chance of body image dissatisfaction, respectively. A high prevalence of body image dissatisfaction was observed among adolescents from rural and urban areas. An unhealthy nutritional status and body adiposity increase the chances of body image dissatisfaction. These findings emphasize the social pressure on girls to remain slim and on boys to attain an athletic body.
Objetive: To analyze the physical fitness of Brazilian schoolchildren, according to a health-referenced criteria assessment. Methods: This was a cross-sectional, school-based, epidemiological study of 7,507 schoolchildren (4,114 boys and 3,393 girls) aged 7 to 10 years. The following variables were measured: body weight, height, flexibility (sit-and-reach), muscle strength/resistance (1 minute modified abdominal) and cardiorespiratory fitness (9-minute walk/run). The criteria and classifications used for the motor tests were recommended by the Physical Best. Results: The motor tests demonstrated low physical fitness, representing health risk in terms of flexibility (boys: 58.3%; girls: 51.2%, p<0.001), muscle strength/resistance (boys: 75.3%; girls: 73.8%, p<0.001) and cardiorespiratory fitness (boys: 80.8%; girls: 77.6%, p<0.001). The overall classification derived from all the three motor tests showed that very high proportion of the schoolchildren (~96%) did not meet the pre-established cut-offs for a satisfactory level of physical fitness. Conclusions: Effective intervention programs promoting changes in physical fitness standards are needed in order to contribute to the development of healthier levels of motor performance, especially based on public policy initiatives that provide opportunities for physical activity and sports in neighborhoods, parks and condominiums.
O objetivo foi verificar a associação entre a insatisfação com a imagem corporal, o índice de massa corporal (IMC), a adiposidade corporal e a obesidade abdominal em adolescentes. Participaram 637 adolescentes (11-17 anos) de ambos os sexos. Foram medidos massa corporal, estatura, perímetro do abdômen, dobras cutâneas do tríceps e perna medial e, coletadas informações referentes a imagem corporal. O IMC, a obesidade abdominal e a adiposidade corporal foram usados como referência em relação ao desfecho. A prevalência de insatisfação com a imagem corporal foi de 60% (rapazes = 54,3%, moças = 65,2%; p < 0,05). Os rapazes com IMC baixo e obesidade abdominal apresentaram, respectivamente, 4,31 e 4,93 vezes mais chance de insatisfação corporal. As moças com IMC alto e adiposidade corporal alta apresentaram, respectivamente, 6,81 e 1,95 vezes mais chance de insatisfação corporal. Enquanto nos rapazes o IMC baixo e a obesidade abdominal apresentaram associação com a insatisfação corporal; nas moças o IMC e a adiposidade corporal elevados estiveram associados.
With the advances in the studies of body composition, it has been observed that several factors can interfere with the estimates of relative body fat using the skinfold thicknesses method. Therefore, the purpose of this study was to investigate the impact of the use of different skinfold calipers for the analysis of body composition by skinfold thicknesses measurements. Two hundred and fifty nine male subjects (23.3 ± 2.9 years) took part of the study. Nine skinfold thicknesses were measured (abdominal, subscapular, suprailiac, triceps, biceps, midaxillary, chest, medial calf, and thigh) using the Lange (USA) and the Cescorf (Brazil) calipers with accuracy of 1.0 and 0.1 mm, respectively. Significant differences were found in the comparison between the two calipers on all the investigated skinfold thicknesses (1.8 to 31.0%) with highest values obtained by the Lange caliper (p < 0.01). When these values were applied to four different predictive equations, developed by different researchers, the body fat estimate was significantly modified (p < 0.01), resulting in differences of 5.2 to 6.9%. Results indicate that the use of different skinfold calipers may maximize the errors of estimation produced by different predictive equations used for the analysis of body composition.
FUNDAMENTOS: A gordura corporal está associada com grandes incidências de doenças crônicas degenerativas. Portanto, estimar a gordura com o menor erro possível é fundamental. OBJETIVO: Verificar se o índice de massa corporal (IMC) apresenta consistência perante o somatório das dobras cutâneas do tríceps e da panturrilha (TR + PA) para classificar moças e rapazes acima, abaixo e dentro do padrão (critério de referência) considerado adequado para uma boa saúde. MÉTODOS: A amostra foi composta por 694 moças e 716 rapazes com idades de 10,50 a 17,49 anos. As variáveis foram medidas e analisadas em relação aos critérios de referência apresentados pela AAHPERD (1988). Os resultados foram analisados pelo coeficiente de contingência e índice kappa. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Os dados indicaram que somente 48,98% das moças e 57,32% dos rapazes foram classificados concomitantemente pelo IMC e TR + PA. O índice kappa indicou uma fraca concordância entre as três categorias de classificação da gordura corporal (acima, abaixo e dentro do padrão recomendado). Desta forma, conclui-se que o IMC não apresenta consistência para classificar moças e rapazes quanto à gordura corporal.
Objetivo Verificar o estado nutricional de escolares domiciliados nas áreas urbana e rural da Região Sul do Brasil e analisar sua associação com fatores demográficos e nível de atividade física. Métodos Participaram do estudo 1.415 escolares (720 rapazes e 695 moças), sendo 878 da área urbana e 537 da área rural. Foram pesquisadas informações demográficas (sexo, idade, área de domicílio), antropométricas (massa corporal, estatura) e do nível de atividade física. O estado nutricional - desnutrição e excesso de peso - foi determinado pelo índice de massa corporal a partir dos critérios propostos pela International Obesity Task Force. O nível de atividade física foi classificado em duas categorias: mais ativo ou menos ativo. Resultados A prevalência de desnutrição foi de 11,4% (IC95%=9,85-13,16) e excesso de peso de 11,2% (IC95%=9,66-12,95). A prevalência de excesso de peso foi superior nos escolares domiciliados na área urbana (14,0%; IC95%=12,29-15,91) em relação aos da área rural (6,7%; IC95%=5,51-8,12). Foi verificado, nos rapazes, que os menos ativos fisicamente (OR=1,74; IC95%=1,03-2,94) apresentaram chance maior de ter desnutrição. Além disso, os adolescentes da área urbana (OR=3,40; IC95%=1,88-6,17) e os menos ativos fisicamente (OR=1,88; IC95%=1,07-3,33) apresentaram maiores chances de excesso de peso. As moças de 10 a 13 anos apresentaram maior chance de desnutrição (OR=1,95; IC95%=1,17-3,24) e aquelas residentes na área urbana (OR=1,75; IC95%=1,03-2,99), mais chance de excesso de peso. Conclusão A prevalência de desnutrição encontrada ainda é elevada em escolares. O excesso de peso assemelha-se ao que tem sido observado nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Rapazes com baixo nível de atividade física e moças de 10 a 13 anos apresentam maior exposição à desnutrição. Moças e rapazes domiciliados na área urbana e rapazes com baixo nível de atividade física apresentam maior exposição aos riscos decorrentes do excesso de peso corporal.
A obesidade, já na adolescência, está associada ao desenvolvimento de fatores de risco para doenças cardiovasculares, tais como hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes tipo II, síndrome metabólica e apneia do sono, bem como a desordens ortopédicas (PEEBLES, 2008).A gênese da obesidade é multifatorial, sendo essa resultante da interação de fatores genéticos, hormonais, psicológicos (PEEBLES, 2008), alimentares (GÓMEZ-MARTÍNEZ et al., 2012;DUNCAN et al., 2011 (GLANER, 2005a;PELEGRINI et al., 2010;TASSITANO et al., 2009;LI et al., 2008), estão relacionados ao excesso de adiposidade na adolescência.Em relação aos fatores não modificáveis, pode-se citar a idade. Em adolescentes, ainda há controvérsias sobre qual grupo etário apresenta maiores chances de adiposidade corporal elevada. Pesquisadores observaram que em jovens com idade superior aos 13 anos essas chances são menores (XU et al., 2008;VICENTE-RODRÍGUEZ et al., 2008), ao passo que outros evidenciam maior chance de excesso de peso na faixa etária de 7 a 10 anos (DUNCAN et al., Motriz, Rio Claro, v.19 n.1, p.114-125, jan./mar. 2013 High body fat among adolescents: association with sociodemographics and physical fitness factorsAbstract: The objective was to verify the prevalence and factors associated with high body fat in adolescents from Januaria-MG, Brazil. The sample included 266 boys and 361 girls (15,47±1,06 years old). Adiposity was estimated by the sum of triceps and subscapular skinfold thickness. The independent variables were: area of residence (urban and rural); age (14-15 and 16-17 years old); house income (high, medium and low); aerobic fitness, flexibility and muscular resistance (adequate and inadequate). Among boys, 13,91% exhibited adiposity excess, with higher (p<0.05) skinfold thicknesses sum been observed among boys with low house income and urban residence. Among girls, 33,24% exhibited adiposity excess, with higher (p<0.05) skinfold thicknesses sum been observed among girls with 16-17 years old and low house income. Adiposity excess was associates, only in boys, with urban residence and inadequate muscular resistance. Thus, boys seem to be more susceptible to environmental factors than girls.
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