RESUMO: O objetivo deste trabalho é discutir as características dos hospitais de ensino e o papel que a gestão de custos assume no contexto dessas instituições de saúde. O aumento dos gastos e custos na saúde é acompanhado com preocupação pelos gestores. O conhecimento dos custos é passo fundamental para a gestão dos hospitais, que estão inseridos em um contexto de custos elevados, recursos escassos, pressão por qualidade e bons serviços. Nos hospitais de ensino, organizações complexas, a gestão dos custos vem assumindo grande importância, pois além da assistência à saúde, têm a importante missão de formação de recursos humanos. Descritores: Hospitais de Ensino. Custos Hospitalares. Administração Hospitalar. Administração Financeira de Hospitais. A importância da gestão de custos em hospitais de ensino considerações teóricas. Medicina (Ribeirão Preto) 2008; 41 (2): 135-42, abr./jun.
Resumo OBJETIVO Analisar as notificações de incidentes relacionados à segurança do paciente. MÉTODOS Estudo transversal com abordagem quantitativa, baseado nos dados do Gerenciamento de Risco de um complexo hospitalar, localizado no noroeste paulista, de agosto/2015 a julho/2016. RESULTADOS Foram analisadas 4.691 notificações. O enfermeiro foi a categoria profissional que mais notificou (71%), seguido do médico (8%). O período mais frequente em que ocorreram as notificações foi o diurno. Houve diferença significativa da proporção de notificações entre os dias da semana. As notificações foram classificadas por motivo, com destaque para os medicamentos (17%), seguido de lesões de pele (15%) e flebite (14%). A maior frequência de notificações ocorreu nas unidades de Internação. Quanto à gravidade 344 eventos ocasionaram dano ao paciente, sendo a maioria de intensidade leve (65%). CONCLUSÃO As notificações espontâneas são uma importante fonte de informações e evidenciam a magnitude do problema relacionado aos incidentes em saúde.
As transições demográfica e epidemiológica tendem a fazer os hospitais cada vez mais necessários à assistência médica. Neles, as tecnologias eficazes, custo-efetivas e seguras, garantem melhor qualidade assistencial e maior sobrevida aos usuários. Assim, a avaliação dessas tecnologias baseada em hospital é prática aconselhável, o que se verifica em todo o mundo. O objetivo deste artigo é apresentar um modelo de avaliação e incorporação de tecnologia em um hospital universitário de alta complexidade. Trata-se de uma descrição de métodos/processos avaliativos que podem ser facilmente adotados por qualquer unidade hospitalar independentemente de sua natureza. Observou-se que o modelo adotado tem possibilitado a adequada avaliação de tecnologias em saúde (ATS), legitimando as decisões de incorporação pelo gestor, com boa aceitação e aderência do corpo clínico. Assim, a ATS em hospital, por empregar processos bem estruturados, consensuais e com apoio da gestão institucional, pode ser uma ferramenta poderosa para disseminação e valorização da cultura de se avaliarem tecnologias em saúde.
Aim
To estimate the nursing service costs using a top‐down micro‐costing approach and to compare it with a bottom‐up micro‐costing approach.
Background
Accurate data of nursing cost can contribute to reliable resource management.
Method
We employed a retrospective cohort design in an adult intensive care unit in São Paulo. A total of 286 patient records were included. Micro‐costing analysis was conducted in two stages: a top‐down approach, whereby nursing costs were allocated to patients through apportionment, and a bottom‐up approach, considering actual nursing care hours estimated by the Nursing Activities Score (NAS).
Results
The total mean cost by the top‐down approach was US$1,640.4 ± 1,484.2/patient. The bottom‐up approach based on a total mean NAS of 833 ± 776 points (equivalent to 200 ± 86 hr of nursing care) yielded a mean cost of US$1,487.2 ± 1,385.7/patient. In the 268 patients for whom the top‐down approach estimated higher costs than the bottom‐up approach, the total cost discrepancy was US$4,427.3, while for those costed higher based on NAS, the total discrepancy was US$436.9. The top‐down methodology overestimated costs for patients requiring lower intensity of care, while it underestimated costs for patients requiring higher intensity of care (NAS >100).
Conclusions
The top‐down approach may yield higher estimated ICU costs compared with a NAS‐based bottom‐up approach.
Implications for nursing management
These findings can contribute to an evidence‐based approach to budgeting through reliable costing methods based on actual nursing workload, and to efficient resource allocation and cost management.
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