A violência infantil pode ser definida como atos ou omissões dos pais, parentes, responsáveis, instituições e da sociedade geral, que resulta em dano físico, emocional, sexual e moral. O estudo tem como objetivo analisar as fragilidades e potencialidades apresentadas pela atenção básica, em relação a maneira de identificar e lidar com a proteção à violência infantil. Trata-se de uma revisão integrativa de artigos publicados no Brasil entre 2010 e 2020, que aborda as potencialidades e fragilidades da atenção básica frente a violência infantil. A pesquisa foi realizada no Portal de Pesquisa da BVS, nas bases de dados Lilacs e Bdenf -Enfermagem, IBECS e Index Psicologia. Os profissionais de saúde apontam dificuldades em lidar com a violência infantil, isso devido à falta de segurança nas unidades de saúde e as condições de vida e social da vítima e do agressor. Em contrapartida destacam as potencialidades a serem construídas para enfrentar a violência, como estabelecer o vínculo da unidade de saúde com a família além da possibilidade de criar espaços de acolhimento e escuta para as crianças e adolescentes. Conclui-se que a necessidade da educação permanente nas unidades como instrumento de enfrentamento da violência infantil e a necessidade de explorar mais sobre o assunto durante a graduação.
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