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Introduction: Fetal hydrops is defined as the presence of abnormal fluid collections in two or more extravascular fetal compartments and body cavities. There are about 150 different underlying causes known today potentially leading to this fetal alteration. Objective: To analyze the etiologies involved in the occurrence of cases of fetal hydrops. Methods: A systematic literature review was carried out using the MedLine, Pubmed and Scielo databases, from 2015 to 2021, using the expressions: "fetal, hydrop, etiologies." Discussion: Fetal hydrops is divided into immune and non-immune. Immune results from anemia secondary to erythroblastosis by alloimmunization, so when there is maternal exposure to fetal antigens, it generates an immune response that results in the production of antibodies. History of blood transfusions, previous births, trauma and a history of alloimmunization are characterized as risk factors. Thus, immunoprophylaxis with anti-D immunoglobulin is indicated for all RhD negative pregnant women, with RhD positive male partner, with abundant fetal maternal hemorrhage during childbirth or events with potential sensitizer in the prenatal period. Conclusion: For an effective treatment, it is essential to identify the type of fetal hydrops in the patient and then the etiology of the disease, which is quite variable in Non-Immune Fetal Hydrops.
Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) compromete três áreas de desenvolvimento, resultando em dificuldade de comunicação, socia-lização, padrão de comportamento restritivo e repetitivo. Estima-se que a prevalência do TEA na população geral possa ser superior a 1%, acometendo mais o sexo masculino do que feminino. Nesse contexto, mudanças recentes na cultura sexual e atitudes com relação à sexualidade quando correlacio-nadas ao sexo biológico de indivíduos com autismo começaram a desafiar equívocos originais da sexualidade e desencadear novas pesquisas de inte-resse no comportamento sexual deste grupo. Objetivo: Avaliar as diferenças entre os sexos biológicos no comportamento sexual autista na adolescência. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura utilizando-se artigos publicados originalmente em inglês, português e espa-nhol do período de 2015 a 2022, extraídos das bases de dados: United States National Library of Medicine (PubMed), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados e conclusão: De início, foram encontrados 235 estu-dos, mas com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão apenas sete artigos fizeram parte do escopo e análise finais. Quanto ao interesse sexual por sexo biologicamente atribuído aos indivíduos com autismo, constatou--se maior frequência interesse sexual entre homens autistas (85%) do que mulheres autistas (72%), visto que as mulheres conseguem camuflar mais seu desejo e comportamento diante das imposições sociais. No entanto, a existência de uma experiência sexual foi relatada mais por mulheres (40%) do que homens (22%), principalmente em função da diversidade da orien-tação sexual. Ainda, vale ressaltar que a porcentagem de meninas autistas foi maior do que a de meninos autistas com relação ao namoro tanto passado quanto presente. No que tange às experiências sexuais negativas, observa-se que as proporções em meninas (entre 25 e 52%) são mais relevantes do que em meninos (entre 7 e 15%), principalmente quando há uma diversidade na orientação sexual, somadas a diversos fatores, tais como: insegurança, menor autoestima, subestimação das experiências sexuais pelos pais, além do próprio desconhecimento sobre elas. Uma das dimensões da experiên-cia sexual negativa, o arrependimento depois de uma ocorrência, é mais frequente em mulheres (52–65%) do que em homens (32–38%); 60% das mulheres autistas relataram consentimento a um evento sexual indesejado. Ademais, indivíduos autistas em geral mostram grande preocupação a res-peito da interpretação da sua vida sexual pela sociedade. Nesse contexto, évisto que a sexualidade nas mulheres autistas, de forma geral, tem impactos negativos quando comparada à dos homens autistas. Além disso, é neces-sário envolver os pais e os profissionais da saúde e da educação a fim de reconhecer e estabelecer que a educação sexual é fundamental para conhe-cer o próprio corpo, compreender limites, aumentar a segurança pessoal e nos relacionamentos futuros.
Introdução: A infertilidade é definida como a incapacidade de conceber um filho ou de levar uma gravidez a termo após um ano de relação sexual regular e sem utilização de métodos contraceptivos. As causas de infertilidade são relacionadas ao homem em aproximadamente 40% dos casos. As evidências levam a crer que cerca de 30 a 80% dos casos de infertilidade de fator masculino devem-se a fatores fisiológicos, ambientais e genéticos, incluindo o estresse oxidativo. Estima-se que 25% dos homens inférteis tenham níveis mais elevados de substâncias reativas de oxigênio (ROS) no sêmen do que homens férteis, pois altos níveis de ROS no sêmen podem causar disfunção no esperma, em razão do dano ao DNA e da redução do potencial reprodutivo masculino. Nesse contexto, os antioxidantes atuam como catadores de radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo. Naturalmente, no sêmen, são encontrados antioxidantes como vitamina E, vitamina C, zinco, selênio, carnitina, coenzima Q10 e carotenoides. Objetivo: Determinar os benefícios do uso de antioxidantes no tratamento da infertilidade masculina. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com artigos publicados entre 2015 e 2020 nas plataformas PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Cochrane Library. Resultados: Obtiveram-se 29 artigos, dos quais 25 foram incluídos neste estudo. De acordo com os dados estudados, alguns antioxidantes, como ômega 3, selênio, zinco, carnitina, vitamina C, vitamina E, coenzima Q10, glutationa e licopeno, têm se mostrado potencialmente eficazes no intuito de melhorar a qualidade seminal do homem. Eles reduzem a quantidade de ROS, mantendo a integridade da membrana celular dos espermatozoides, atuando como protetores do esperma, reduzindo significativamente a peroxidação lipídica no plasma seminal, melhorando a motilidade do esperma e a contagem de espermatozoides, protegendo-os contra a fragmentação do DNA e, por consequência, melhorando as chances de fecundação. Além disso, foi encontrada uma ação combinada de vitaminas C e E para proteger os espermatozoides contra ataque peroxidativo e fragmentação de DNA. Vale ressaltar que a suplementação de selênio mostrou aumento significativo na motilidade dos espermatozoides e redução no percentual de espermatozoides defeituosos em comparação com o período de pré-suplementação, demonstrando-se potencialmente benéfica. Conclusão: A utilização de algumas vitaminas, nutrientes e minerais parecem melhorar a qualidade seminal. Contudo, o maior problema no uso prático dos antioxidantes reside no fato de que existe uma baixa disponibilidade de estudos e testes sobre o assunto, principalmente no que diz respeito à dose adequada e ao tempo de uso. Diante disso, faz-se necessário o aumento do número de pesquisas e estudos com adequada metodologia a fim de esclarecer ainda mais o efeito dos antioxidantes na fertilidade masculina.
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