Foi selecionada uma amostra composta por 16 acadêmicos do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria, para que fossem verificadas possíveis diferenças entre dois métodos de escovação das mãos dos componentes da equipe cirúrgica. Os métodos comparados foram o da escovação anatômica e o cronológico com escovação ininterrupta das unhas e cutículas durante três minutos, associando a massagem com antisséptico na mão, antebraço e cotovelo. Foi utilizada água corrente e solução de iodo polivinilpirrolidona a 10% em ambos os métodos. Cada braço foi submetido à colheita de amostras para cultura bacteriológica em três regiões: cutícula do dedo médio; espaço interdigital entre polegar e indicador e cotovelo. Foram avaliados três tempos diferentes: antes da escovação, logo após a secagem e uma hora após o mãos permaneceram enluvadas durante uma hora, período em que cada indivíduo realizou determinado procedimento cirúrgico. As amostras foram submetidas a exames bacteriológicos. Os resultados evidenciaram que o número de colônias bacterianas foi reduzido significativamente logo após a secagem dos braços e diminuiu ainda mais uma hora depois, tanto com método anatômico quanto com o cronológico. Foi concluído que com o antisséptico utilizado, qualquer dos métodos oferece redução satisfatória da flora bacteriana das mãos e braços e que o método cronológico deve ser utilizado para a realização das escovações-antissepsias das mãos dos componentes da equipe cirúrgica por ser mais rápido e menos traumático que o método anatômico.
Um bovino esplenectomizado foi inoculado com os agentes da Tristeza Parasitária e observado, durante 40 dias, quanto à temperatura corporal, hematócrito e quadro clínico. Amostras de sangue, com e sem anticoagulante, foram coletadas da jugular nos 8°, 10°, 12°, 22°, 24° e 26° dias pós-inoculação, confeccionando-se lâminas de sangue através das técnicas de Distensão Fina, Distensão de Gota de Coágulo e Esfregaço de Fragmento de Coágulo. O corante de Giemsa puro e diluído foi utilizado para coloração das lâminas. A parasitemia por Anaplasma marginale foi mensurada através de percentagem em todas as lâminas e utilizada para a avaliação do desempenho das técnicas. Os resultados obtidos foram satisfatórios, principalmente quando utilizado o corante diluído, recomendando-se as 3 técnicas para pesquisa de Anaplasma para casos de comprovação de diagnóstico.
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