To evaluate the behavior of micropropagated heliconia seedlings during the acclimatization process using different substrates and shade levels, seedlings of H. bihai (Lobster Claw I) were planted in plastic trays using the substrates: washed sand, vermiculite (medium texture), and PlantMax ® Horticultura, and shade cloths with percentages of 0% (full sun), 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, and 80% of shade in relation to full sun. Best results were obtained for washed sand and PlantMax substrates at shade conditions starting from 50%, especially at 70% and 80%. Pre-existing roots from in vitro rootings were not functional, not presenting secondary roots, and showing root tissue necrosis. Acclimatized seedlings developed new roots. This finding suggests that this plant can be acclimatized without going through a laboratory rooting stage. Key words: Heliconia, ex vitro culture, rooting ACLIMATIZAÇÃO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DE Heliconia bihai (HELICONIACEAE)RESUMO: A cultura da helicônia é a que apresenta maior crescimento entre o cultivo de flores tropicais para a exportação. Avaliou-se o comportamento de mudas de helicônias micropropagadas no processo de aclimatização, em diferentes substratos e níveis de sombreamento. Foram plantadas mudas de H. bihai (Lobster Claw I) em bandejas plásticas contendo os diferentes substratos: areia lavada, vermiculita (textura média) e PlantMax ® Horticultura. Na avaliação de níveis de sombreamento foi utilizado o telado (sombrite), com ordem de sombreamento 0% (pleno sol), 30%, 40%, 50%, 60%, 70% e 80%. O desempenho foi superior nos substratos areia lavada e PlantMax ® Horticultura e nas condições de sombreamento a partir de 50 %, em especial 70% e 80%. As raízes pré-existentes, oriundas do enraizamento in vitro, mostraram-se não funcionais, sem a emissão de raízes secundárias e apresentando necrose do tecido radicular. As mudas aclimatizadas desenvolveram novas raízes, o que sugere que esta cultura pode ser aclimatizada sem que as plântulas passem pela fase de enraizamento em laboratório. Palavras-chave: Helicônia, cultura ex vitro, enraizamento
A irregularidade das chuvas limita a produção natural de alimentos para os animais no semiárido Nordestino, lança-se mão da palma forrageira como recurso alimentar estratégico, pois esta cactácea possui aspectos fisiológicos essenciais, viabilizando a economia e o cultivo por longos períodos de estiagem. O objetivo deste trabalho foi testar como diferentes tipos de substrato influenciam o crescimento das palmas orelha de elefante e miúda resistentes à cochonilha-do-carmim durante o processo de aclimatização. Fragmentos de cladódios das duas variedades de palma, miúda e orelha de elefante, foram cultivados em meio de cultura Murashige e Skoog (1962), contendo reguladores de crescimento, em seguida os frascos foram abertos, as mudas lavadas em água corrente e submetidas à aclimatização em estufa com sistema de nebulização programada e temperatura constante de 30°C no qual foram testados quatro tipos de substrato: areia barrada, substrato orgânico comercial, areia barrada acrescida de esterco bovino e areia barrada acrescida de cama de frango. Após 120 dias de acompanhamento, o teste de análise de variância (ANOVA), evidenciou diferença estatística com relação ao diâmetro longitudinal e transversal das plântulas, os dados foram coletados aos 30, 60, 90 e 120 dias, ao final do período observou-se que o tratamento com cama de frango seguida do esterco de gado estimularam os cladódios jovens propiciando maior diâmetro longitudinal e transversal tanto para a variedade de palma miúda quanto para a variedade orelha de elefante.
A elevada importância econômica das plantas ornamentais representa um estímulo para os melhoristas na obtenção de novos cultivares. Dentre as diversas técnicas empregadas, a indução de mutações utilizando radiação gama pode apresentar resultados promissores em <i>Heliconia</i>. A determinação da dose letal 50% (DL 50) no cultivo <i>in vitro</i> de <i>H. bihai</i> é o passo inicial para utilização desse método. Foram testadas as doses de 0, 10, 20, 30, 40 e 50 Gy de raios-gama em 25 ápicescaulinares por tratamento. Os resultados indicam que a DL 50, para essa cultura <i>in vitro</i>, está entre as doses de 30 e 40 Gy.
A propagação em laboratório de variedades de palma forrageira selecionadas e tolerantes a cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae) é uma alternativa viável para a conservação e uso sustentável de espécies adaptadas ao bioma caatinga, particularmente cactáceas. O objetivo da presente pesquisa foi testar o efeito de diferentes meios de cultura in vitro na produção de dois genótipos de palma forrageira, tolerantes a cochonilha-do-carmim, utilizando a biotecnologia como ferramenta para multiplicação rápida. Fragmentos de cladódios das duas variedades de palma, miúda e orelha de elefante, foram cultivados em meio de cultura MURASHIGE & SKOOG 1962, contendo reguladores de crescimento em concentrações que variaram de 0,0 a 2,0 mg.L-1 de BAP e de 0,0 a 0,25 mg.L-1 de ANA ou AIA, com delineamento experimental inteiramente casualizado em dois experimentos (um para cada variedade), sendo: 15 tratamentos de 3 doses de auxinas (AIA ou ANA) x 5 doses da citocinina e 5 repetições. As culturas foram mantidas em sala de crescimento com temperatura controlada 25 ± 2ºC, sob fotoperíodo de 16/8 horas de luz/escuro e umidade relativa de 70%. As avaliações foram realizadas aos 120 dias. Quando submetemos os explantes a primeira bateria de testes (BAP x AIA), verificou-se que não houve influência na altura, número de brotos ou número de raízes para ambas as variedades, já na segunda bateria (BAP x ANA) houveram respostas diferentes de acordo com a combinação de hormônios utilizada. A metodologia aplicada tem o potencial de incrementar o rendimento na multiplicação de materiais genéticos de alto valor para a cultura de palma.
Com objetivo de avaliar a ocorrência de variação somaclonal em <i>A. bracteatus var. striatus</i>, foi realizado um ensaio em que foram estabelecidas <i>in vitro</i> gemas de hastes caulinares de mudas do tipo filhote, submetidas a sete subcultivos e quantificadas, em porcentagem, as médias dos diferentes tipos de mudas. Como resultado, foram constatados três tipos de variantes somaclonais assim classificados e quantificados: <i>A. bracteatus</i> Verde (80,13 %), <i>A. bracteatus</i> Albino (15,93 %) e A. bracteatus Variegado (3,94 %). Coletadas ao acaso, vinte mudas de cada tipo de variante som <i>A. bracteatus var</i>. striatusaclonal foram mantidas <i>ex vitro</i> por 160 dias, mantendo suas características variantes.
Rochas ricas em potássio (K) vêm sendo utilizadas como alternativa tecnológica ao uso desmedido de produtos químicos na agricultura, aumentando a fertilidade do solo sem comprometer o equilíbrio do meio ambiente, podendo ainda configurar-se como uma opção a disposição de alguns tipos de rejeitos de processo. Para a realização desse trabalho, analisou-se o potencial do rejeito da cerâmica estrutural como fonte de potássio. Amostras do rejeito foram coletadas e submetidas a processo de moagem em moinho de martelos até atingir 100% passante em malha de 2mm. O material foi em seguida submetido a análise química por fluorescência de raios-x, apresentando em média 3% de potássio. O pó do rejeito, assim denominado, foi aplicado diretamente em mudas de bananeiras para avaliar o desenvolvimento e absorção do K. Resultados mostram que a absorção do nutriente K está na faixa necessária para o cultivo de bananeira.
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