Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, realizado com os objetivos de conhecer as representações sociais de mulheres submetidas à histerectomia e identificar alguns fatores que interferem no seu processo de viver. Foram informantes 12 mulheres histerectomizadas em um hospital universitário no Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados em setembro e outubro de 2006 por meio de entrevistas e tratados pela análise de conteúdo temática. Foram identificadas duas categorias: representações negativas e representações positivas da histerectomia no viver das mulheres. Ambas referem-se ao significado atribuído ao útero e ao contexto vivencial da mulher. As negativas foram ancoradas em preconceitos, incapacidade de serem mães e no desinteresse sexual, com possíveis interferências na vida conjugal. As positivas, no bem-estar após a cirurgia e na melhoria da qualidade de vida. É essencial disponibilizar espaço para a problematização do viver sem útero, com vistas a prevenir conflitos pessoais e conjugais.
Este estudo analisou o perfil epidemiológico das notificações de violência sexual contra crianças do sexo masculino, no Brasil, com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre 2009 e 2017. Foram consideradas todas as notificações de violência sexual contra meninos, de acordo com as variáveis: idade, cor da pele, local de ocorrência, relação com a vítima e reincidência. Os dados foram extraídos e apresentados em tabelas na forma de frequência absoluta e percentual. No período analisado, foram registradas 17.451 notificações de violência sexual contra meninos. O número de notificações aumentou em quase 3,5 vezes, passando de 790 em 2009 para 2.750 em 2017. A faixa etária de 5 a 9 anos teve maior número de notificações (10.836 casos), e a maior prevalência de notificações foi na região Sudeste (42,5%). As informações produzidas neste estudo poderão ser úteis para o planejamento de ações ou políticas públicas voltadas a crianças do sexo masculino, vítimas de violência sexual.
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