INTRODUÇÃOPensar a educação e o ensino na atualidade é um desafio para todo professor e, a prática docente na Universidade, não fica à margem dessa questão.Enquanto docentes de Enfermagem na área de Saúde Mental, estamos a todo momento refletindo sobre nossa prática, focalizando nossa tarefa sobretudo na formação da competência humana. Entendemos que esse é nosso papel na formação do enfermeiro, pois, não tratamos de trabalhar com o conhecimento técnico isoladamente, mas articulado ao desenvolvimento dos recursos internos do aluno como ser humano.Pensando desta maneira, é necessário permitir ao aluno trazer sua "história" para a situação de aprendizado, para que o conteúdo a ser aprendido tenha realmente significado para ele. Acreditamos que o indivíduo estimulado a aprender dentro desta perspectiva consegue apreender a realidade, transformá-la e, finalmente, compreender
INTRODUÇÃOO presente trabalho tem como objeto de estudo a caracterização dos enfermeiros assistenciais das instituições psiquiátricas de Ribeirão Preto -São Paulo, sua formação, o conhecimento específico na área e descrever as ações de enfermagem por eles desenvolvidas no dia a dia, conforme seus próprios relatos.A escolha do objeto de estudo deveu-se às reflexões provenientes de minha prática enquanto enfermeira psiquiátrica assistencial e minha formação. Após o mestrado, onde realizei um levantamento bibliográfico da produção da enfermagem psiquiátrica no Brasil, no período de 1932 a 1993, algumas questões começaram a me mobilizar. Como o conhecimento produzido chega para os enfermeiros assistenciais? Como estes, por sua vez, participam de eventos informativos e atualizadores da área? Como absorvem em sua prática o conhecimento teórico produzido? LOPES (1983) preocupou-se com questões semelhantes a estas. Investigou enfermeiros assistenciais que atuavam em diferentes serviços de saúde de um município do Estado de São Paulo, com o intuito de verificar a produção dos mesmos em relação à pesquisa em enfermagem e identificar os fatores facilitadores e limitantes do desenvolvimento da pesquisa no campo da enfermagem. Minhas inquietações estão voltadas especificamente para os enfermeiros psiquiátricos assistenciais, questionando se estes aplicam os conhecimentos já adquiridos, se recebem novos conhecimentos e como os absorvem em sua prática assistencial.Um levantamento bibliográfico mais atualizado das publicações da enfermagem psiquiátrica no Brasil, acrescido ao conteúdo de minha dissertação de mestrado (SOUZA,1995), minha experiência anterior como enfermeira assistencial e atualmente docente e pesquisadora na área, levaram-me a pensar que houve uma ampliação dos conceitos teóricos da enfermagem psiquiátrica, que não foram incorporados pela prática assistencial na mesma proporção.Mediante estas considerações é que propus, para a presente investigação, caracterizar os enfermeiros que trabalham em instituições de assistência psiquiátrica na cidade de Ribeirão Preto, focalizando sua formação; identificar as ações de enfermagem que
O estudo aborda a entrevista, numa perspectiva centrada na pessoa e propõe a reflexão sobre esse terna extremamente importante, devendo ser incluído no ensino de graduação em Enfermagem, devido à dificuldade do aluno em abordar e conduzir uma entrevista. Em relação a isso, as autoras apresentam os resultados de um exercício prático que evidencia a tendência de respostas dos alunos na condução da entrevista. UNITERMOS: Entrevistas, Estudante de enfermagem.No decorrer de anos ministrando disciplinas na área de Enfermagem Psiquiátrica, detectamos as dificuldades que o aluno tem em abordar adequadamente os pacientes em geral e em conduzir uma conversação com os mesmos. Esse fato pode ser estendido tanto a paciente portador de um distúrbio psiquiátrico, quanto àquele portador de um problema orgânico não enquadrado na clínica psiquiátrica, mas que apresenta alterações emocionais as quais podem ter uma solução ou encaminhamento, desde que haja um profissional de saúde que demonstre disponibilidade para ouvir com atenção.Pensando na formação do enfermeiro, no lidar com "gente", e considerando que essa é uma característica bastante específica desse profissional, ressaltamos a importância de constar em seu currículo o tema "Entrevista de ajuda". Através desse conteúdo, podemos oferecer aos alunos a oportunidade de refletir sobre o "encontro" entre duas pessoas, onde o objetivo do entrevistador é ajudar o entrevistado.Enfermeira. Professor Doutor
University pedagogy has been promoted in the context of the policy for valuing undergraduate training at the University of São Paulo (USP). In this regard, one action of the Undergraduate Pro-Rectory was the creation of pedagogic support groups. The objective of this study is to report and analyze the strategies for university teacher training developed by the Pedagogic Support Group at the Ribeirão Preto Campus (GAPRP/USP-Grupo de Apoio Pedagógico do Campus de Ribeirão Preto), during the period from 2002 to 2015. The group takes on a conception of teacher training that extrapolates the technical dimension, considering political-social and historical determinants that have shaped the university, undergraduate teaching, and the faculty, as well as the valorization of strategies promoting reflection, theoretical-practical articulation, and collective learning. During the day-to-day monitoring of these education strategies, a few aspects are highlighted and analyzed: identification of the need for pedagogic training as an individual initiative of the teaching staff, despite the policies for valuing undergraduate training; investment in continuous educational strategies and the education undergone by the faculty that compose GAPRP/USP. To conclude, teacher training means to value the construction of a political project so as to qualify university teachers.
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