Background. An individual with diabetes mellitus (DM) has an approximately 25% risk of developing ulcerations and/or destruction of the feet’s soft tissues. These wounds represent approximately 20% of all causes of hospitalizations due to DM. Objective. To identify the factors for the development of diabetic foot ulceration (DFU) among individuals treated by the Brazilian public health system. Methods. This cross-sectional study was conducted on individuals with diabetes mellitus, aged above 18 years, of both sexes, and during July-October 2018 within a public healthcare unit in Brazil. All participants were assessed based on their socioeconomic, behavioral, and clinical characteristics, along with vascular and neurological evaluations. All participants were also classified according to the classification of risk of developing DFU, in accordance with the International Working Group on the Diabetic Foot (IWGDF). Statistical analyses were conducted using the chi-squared test, chi-squared test for trend, and Fisher’s exact test, with a significance level of 5% (p<0.05). Results. The study consisted of 85 individuals. The DFU condition was prevalent in 10.6% of the participants. Adopting the classification proposed by IWGDF, observed risks for stratification categories 0, 1, 2, and 3 were 28.2%, 29.4%, 23.5%, and 8.2%, respectively. A statistically significant (p<0.05) association was observed between the development of DFU and the following variables: time since the diagnosis of diabetes and the appearance of the nails, humidity, and deformations on the feet. Conclusion. The present study found an elevated predominance of DM patients in the Brazilian public health system (SUS) featuring cutaneous alterations that may lead to ulcers; these individuals had elevated risks of developing DFU. Furthermore, it was revealed that the feet of patients were not physically examined during treatment.
A anatomia humana é uma das principais disciplinas dos currículos de formação na área da saúde. As técnicas utilizadas para o ensino se baseiam principalmente em dissecção cadavérica e uso de peças sintéticas, apresentando limitações e exigindo novas abordagens. A produção de biomodelos a partir da tecnologia 3D é uma ferramenta inovadora para ser incorporada as práticas pedagógicas. A fotogrametria surge como um método que desenvolve modelos tridimensionais digitais por meio de um algoritmo computacional que recebe fotos de determinado objeto. O trabalho presente objetiva demonstrar a aplicabilidade da fotogrametria no ensino da anatomia humana. Trata-se de um estudo descritivo de revisão integrativa da literatura, realizada com buscas nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde “fotogrametria”, “anatomia”, “imagem tridimensional”. A fotogrametria revela aplicação no estudo de várias estruturas corporais, como órgãos, vasos, cavidades, sistema osteomuscular e nervoso. Os docentes e discentes que têm contato com a tecnologia relatam vantagens incomparáveis e a possibilidade de compreender a anatomia de forma minuciosa, precisa, acessível e interativa. Produções científicas ainda são precárias a respeito do tema, mas certamente a fotogrametria possui potencial para a criação de acervos institucionais de anatomia digital 3D, preservando espécimes de forma permanente para uso contínuo.
O processo de criação tridimensional ou manufatura aditiva tem grande futuro dentro da medicina. A aplicação de sucessivas camadas produz objetos com incrível precisão em relação a peça real. A criação de modelos em 3D possibilita uma visualização mais efetiva de estruturas anatômicas facilitando o ensino-aprendizagem, o estudo pré-operatório de cirurgias complexas e até a prática médica com a melhoria da técnica clínica. O presente trabalho demonstra a viabilidade da prototipagem rápida ou impressão digital 3D no processo ensino-aprendizagem na área de anatomia humana estendendo-se entre os campos dos casos clínicos, planejamento cirúrgico e técnicas cirúrgicas. Trata-se de um estudo descritivo, baseado em uma revisão integrativa da literatura, com buscas nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores “Impressão Tridimensional”, “Anatomia”, “Educação Médica”. Muitos estudos mostram benefícios evidentes no processo ensino-aprendizagem em anatomia utilizando modelos 3D produzidos com menor custo e grande precisão. Além da aplicabilidade no ambiente acadêmico e profissional ainda há desafios a serem enfrentados como o custo das impressoras e a capacitação para o uso. Nesse sentido, a aplicabilidade dessa tecnologia possui um futuro promissor não só na medicina que envolvem tanto o campo básico do conhecimento quanto na resolução de problemáticas melhorando a eficiência dos profissionais tanto no planejamento quanto na prática cirúrgica.
O uso da impressora 3D na prática médica tem aumentado, sendo uma inovação que auxilia positivamente o processo de ensino-aprendizagem, envolvendo a aprendizagem visual e cinestésica. O presente estudo descreve o uso da engenharia reversa na produção de modelos 3D e sua aplicabilidade no contexto de ensino-aprendizagem médico. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada a partir de buscas nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores “Educação Médica”, “Impressão Tridimensional” e “Desenho Assistido por Computador”. A engenharia reversa proporciona a obtenção de modelos CAD (computer aided design) de objetos a partir de dados de exames de imagem, obtendo-se um desenho técnico com muito detalhe, o que resulta em peças impressas por impressora 3D altamente realistas. As peças 3D podem ser empregadas no estudo de Anatomia Humana, em casos clínicos e cirúrgicos. A aplicabilidade desses modelos já é observada ao redor do mundo e no Brasil. As peças permitem melhor compreensão de pontos anatômicos complexos, doenças e sua relação com o tratamento, além de variações anatômicas. No contexto do ensino-aprendizagem médico, a engenharia reversa pode ser inserida nas aulas práticas, para que o estudante possa manipular os exames de imagem e reproduzir as peças em 3D e recursos digitais, cada vez mais inseridos no mundo globalizado. Portanto, existe grande oportunidade de crescimento para o curso de medicina que faz uso das peças 3D, tendo como grandes aliados o baixo custo e a alta precisão anatômica da impressão por engenharia reversa.
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