Os cânceres de pele são as neoplasias mais comuns no mundo. Dentre eles, o melanoma é responsável por cerca de 5% de todos os cânceres de pele e ¾ de todas as mortes desse grupo. As neoplasias são a segunda causa de morte no Brasil, porém possui bom prognóstico quando diagnosticados precocemente. Este trabalho tem o objetivo de analisar a evolução temporal da incidência e da mortalidade do câncer de pele melanoma no município de Aracaju nos últimos 20 anos, de acordo ao sexo e faixa etária, por meio do Registro de Câncer de Base Populacional de Aracaju, analisados pelo modelo de quase vero-similhança através do software R Core Team 2022 (Versão 4.2.1). Notou-se comportamentos distintos em relação a taxa de incidência, com um crescimento de casos novos em Aracaju de 1996 a 2008, que sugere aumento do número de notificações nesse período, enquanto nos anos subsequentes observou-se estagnação da curva de crescimento em ambos os sexos. O CPM é mais incidente em mulheres jovens, devido à exposição solar intencional e a busca por cuidados dermatológicos. Na taxa de mortalidade, observa-se o aumento do número de casos de 1996 a 2006 e constante até 2021 e maior em homens, provavelmente pela busca tardia por tratamento, maior exposição aos fatores de risco e má adesão à proteção solar. Assim, salienta-se a importância da prevenção através da educação populacional por profissionais da saúde qualificados, para identificação, notificação e intervenção precoce dos casos.
Este estudo objetivou descrever os riscos infecciosos do uso de osso autólogo e PMMA na cranioplastia. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de natureza qualitativa e caráter descritivo. O levantamento bibliográfico foi executado no mês de março e abril de 2022 mediante busca nas bases e bibliotecas de dados da Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Public Medline (PubMed) e Science Direct. Os critérios de inclusão para seleção dos estudos foram: artigos publicados na íntegra entre os anos de 2013 a 2022, no idioma inglês. Como critérios de exclusão foram: monografias, dissertações, teses, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), publicações em anais de eventos, revisões de literatura e artigos duplicados em uma ou mais bases de dados. Mediante análise dos artigos inclusos nesta revisão, alguns autores ponderam que não há diferenças significativas em relação ao risco infeccioso no uso da prótese de PMMA e do osso autólogo, como matéria-prima da cranioplastia. Um estudo avaliou o impacto do uso de antibióticos em próteses de PMMA na cranioplastia com defeitos moderados a grandes. Já outro estudo, analisou o uso de PMMA pré-fabricado e pré-esterilizado como material de cranioplastia na população indiana. Um estudo diz que a craniotomia prévia e a cranioplastia com PMMA foram associadas à maior taxa de infecção pós-operatória. Em outro artigo, a reconstrução craniana com osso autólogo apresentou maiores complicações. O uso de PMMA na cranioplastia comparado ao osso autólogo apresenta desfechos diferentes na literatura.
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