Avaliou-se a qualidade de beterraba minimamente processada com diferentes espessuras de corte. As raízes foram processadas nas espessuras de 2; 5 e 8 mm. Após o preparo, foram acondicionadas em bandejas de poliestireno expandido e armazenadas a 5°C durante 10 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3x4). A cada 2 dias foram avaliados o teor de sólidos solúveis totais, a perda de massa, a coloração, a aparência, os teores de betacianina e de betaxantina e a taxa respiratória. O teor de sólidos solúveis totais foi maior no corte de 8 mm, durante o período de armazenamento. Não houve diferença estatística entre os tratamentos em relação à coloração, à taxa respiratória e aos teores de betacianina e betaxantina. Pelos resultados obtidos, conclui-se que beterraba minimamente processada mantém boa qualidade para consumo por até 6 dias de armazenamento, independente do tipo de corte.
Beterrabas minimamente processadas apresentam vida de prateira curta, mesmo sob refrigeração, devido à descoloração superficial que deprecia a qualidade do produto. O objetivo do trabalho foi verificar o efeito de três tipos de corte em beterraba minimamente avaliando sua qualidade durante a conservação refrigerada. Os cortes utilizados foram: fatia, cubo e retalho. Após o processamento as beterrabas foram armazenadas a 5°C e as avaliações sendo realizadas durante dez dias a cada dois dias. Beterrabas em fatias apresentaram maior respiração e maiores perdas dos pigmentos betalaínas e de sólidos solúveis durante o armazenamento. Através de análise sensorial, verificou-se que a qualidade visual do produto foi mantida por até quatro dias, independente do tipo de corte. O fator que mais depreciou a qualidade de beterraba minimamente processada foi a perda de coloração das raízes (esbranquiçamento). Pode-se concluir que a beterraba minimamente processada em fatias ou cubo apresenta conservação de, no máximo 4 dias, a 5°C, enquanto minimamente processada em retalho apresenta 6 dias de conservação.
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