Este artigo discute as atividades de Movimento nas rotinas diárias de professoras de Educação Infantil, sob a perspectiva da teoria Histórico-Cultural de Vigotski, cuja concepção de desenvolvimento infantil prioriza a cultura e a atividade mediada de professores, como determinantes nas aprendizagens e no desenvolvimento infantis. As atividades de Movimento vão além do desenvolvimento motor, relacionando-se com resolução de problemas, questionamentos, criatividade, memória, atenção, abstração, etc. As professoras da creche investigada têm experiência de trabalho com as crianças, mas falta-lhes o conhecimento de como trabalhar atividades educativas com Movimento e, portanto, priorizam a manutenção das crianças em situação de Não-Movimento. Tais práticas de manter as crianças quietas e caladas revelam as concepções de criança e movimento das professoras, indicando a urgência de reformulação dos processos e cursos de formação inicial e continuada de professoras de Educação Infantil.
A gestão escolar, na perspectiva da gestão democrático-participativa, constitui-se em motriz mobilizadora para a consecução da função social da escola. Tal premissa está embasada nos processos participativos da comunidade educativa nas ações da escola, no acompanhamento e na tomada de decisões. Esses aspectos associados à finalidade da escola e seu compromisso com a formação integral do sujeito remetem ao objeto deste estudo. Nessa perspectiva, este trabalho foi realizado no contexto de três escolas da rede municipal de Criciúma. A pesquisa foi realizada por meio de abordagens qualitativas e descritivas, através de entrevistas, com vistas a responder ao seguinte problema de pesquisa: quais as contribuições da gestão escolar, na perspectiva democrático participativa, para o cumprimento da função social da escola? O objetivo geral é analisar as contribuições da gestão escolar, na perspectiva democrático-participativa, no cumprimento da função social da escola. Nesse contexto, destacam-se os seguintes objetivos específicos: verificar as funções do gestor escolar na unidade escolar; investigar a existência de estruturas democráticas na escola; identificar a função social na unidade escolar; identificar aspecto essencial para o cumprimento do papel social; reconhecer o papel da gestão escolar no cumprimento da função social da escola. O aporte teórico e investigativo foi estruturado nas seguintes seções: Gestão escolar; gestão democrático-participativa e função social da escola. Após análise do processo de pesquisa constata-se que a gestão escolar, na perspectiva da gestão democrático-participativa, contribui no cumprimento da função social da escola ao definir seu papel na construção de uma educação de qualidade social capaz de garantir, através de qualificados processos pedagógicos e administrativos, a aprendizagem e a formação cidadã dos estudantes.PALAVRAS-CHAVE: Gestão escolar; Gestão escolar democrático-participativa; Função social da escola.
screver a resenha deste livro tornou-se para mim um prazer e um desafio. Um prazer porque, à medida que realizava a leitura, me reportava às situações relatadas pelas educadoras e, como não poderia deixar de ser, tecia comparações com a situação das creches brasileiras. O desafio configurou-se em produzir um resumo sobre a enormidade dos dados apresentados pelas autoras, de forma que ele pudesse revelar todo o trabalho desenvolvido por elas.Bárbara Ongari (Departamento de Sociologia e Pesquisa Social da Universidade de Trento) e Paola Molina (Laboratório de Psicologia do Desenvolvimento da Universidade de Torino) são pesquisadoras italianas em Psicologia do Desenvolvimento e trabalham, há muitos anos, com formação de educadoras de creche e pré-escolas.Apesar das conquistas na área de Educação Infantil, que conferiram direitos específicos à criança, tornando-a personagem central da família e da escola, tais conquistas nem sempre se traduzem em prá-ticas educativas intencionais, coerentes com fundamentos teóricos e experiências pautadas na reflexão. As autoras argumentam que isto ocorre não apenas por razões sociais, mas pela propagação de teorias educativas suportadas por concepções de desenvolvimento infantil que priorizam a dimensão biológica, definindo rigidamente a infância e a transformando em modelos dos próprios adultos. Ao contrário dessas concepções, as autoras defendem a abordagem que pressupõe uma "cultura da criança", na qual a evolução infantil não é um fenômeno exclusivamente natural e relaciona-se às circunstâncias em que a cri-
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