Este estudo teve como objetivo investigar o conhecimento de puérperas sobre o aleitamento materno. Foram entrevistadas 266 puérperas atendidas em dois hospitais da cidade de Viçosa, MG. A amostra caracterizou-se por mulheres na faixa etária de 13 a 48 anos, das quais 58,3% residiam em Viçosa. A maioria delas tinha o 1º grau incompleto. Segundo a pesquisa, 32,7% das mães receberam informação sobre amamentação antes do parto e 14,3% delas foram orientadas no pré-natal. Apesar de 99,2% das entrevistadas manifestaram a necessidade de a criança ser amamentada, 54,8% não conheciam outra função do leite além da alimentar. A sucção foi lembrada por apenas 1,5% das puérperas como fator que aumenta a produção de leite, e 61,0% delas não conheciam a maneira correta de a criança abocanhar o mamilo. Quanto ao problema do ingurgitamento mamário, 57,0% não sabiam como resolvê-lo. Com relação às leis de proteção à nutriz trabalhadora, 84,6% as desconheciam. Concluiu-se que o baixo nível de conhecimento, por parte das puérperas, sobre questões fundamentais para o sucesso da amamentação reafirmam a importância do incentivo e da orientação para o aleitamento durante o pré-natal.
Resumo Este trabalho teve como objetivo caracterizar o estado nutricional dos idosos cadastrados no Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI) situado em Viçosa, Minas Gerais. A população estudada constituiu-se de 183 idosos com idade entre 60 e 90 anos, assistidos pelo PMTI de Viçosa. Os idosos foram avaliados pelo método antropométrico, utilizando-se peso, altura, circunferências da cintura e do quadril para calcular a relação cintura/quadril (RCQ) e o índice de massa corporal (IMC). O perfil nutricional do grupo apresentou uma bipolarização, com alta prevalência de sobrepeso (40,8%) e baixo-peso (15,1%). A freqüência de CC (circunferência da cintura) aumentada e de RCQ inadequada foi alta em ambos os sexos (61,4%), sendo significativamente maior nas mulheres. Os resultados encontrados apresentam uma situação preocupante dessa população, sendo necessário adotar medidas de controle e prevenção do sobrepeso, destacando-se o baixo-peso como importante fator de risco de mortalidade entre idosos.
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar, identificar a ingestão de energia e nutrientes da dieta, bem como os hábitos alimentares dos idosos cadastrados no Programa Municipal da Terceira Idade (PMTI), no município de Viçosa-MG. O consumo alimentar foi avaliado em 183 idosos com idade entre 60 e 90 anos, por meio da soma do consumo encontrado entre o Recordatório 24 horas e o questionário de Freqüência Alimentar Semiquantitativo. Para a adequação do consumo de nutrientes e energia, foi utilizado um cálculo baseado na Ingestão Dietética de Referência (DRI). A ingestão energética ficou abaixo da necessidade estimada para quase todos os idosos, observando-se elevada ingestão de energia de fontes lipídicas (52,5%). Verificou-se alta freqüência de inadequação no consumo de vitaminas (vitaminas C, A, B1, B2 e B6). O consumo de cálcio foi 1/3 do valor recomendado. Dos idosos estudados, quase todos apresentaram ingestão energética abaixo da necessidade energética estimada (EER). Observou-se um desbalanceamento na dieta, havendo alta prevalência de inadequação no consumo de proteínas, vitaminas e minerais na alimentação dos idosos estudados.
Avaliou-se prática alimentar de crianças menores de dois anos. Estudo transversal desenvolvido em 2004-2005, a partir de dados do Estudo de Consumo Alimentar Populacional de Belo Horizonte/ECAP-BH. A amostra compreendeu 148 crianças menores de dois anos. Realizou-se entrevista em domicílio com mães/responsáveis e levantou-se os alimentos consumidos nas últimas 24 horas, incluindo leite materno e idade de introdução da alimentação complementar. Medianas de aleitamento materno exclusiva e total foram 60 e 150 dias, respectivamente. A introdução de outros tipos de leite e de alimentos não-lácteos ocorreu precocemente. Do ponto de vista nutricional, as dietas eram desbalanceadas e o ferro foi o nutriente mais deficiente no primeiro ano de vida. Os resultados evidenciam a necessidade da implementação de medidas de intervenção nos serviços de saúde do município para a promoção da alimentação complementar saudável.
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