Em primeiro lugar, este artigo esclarece que o sentido de fundação das ciências proposto por Husserl não deve ser confundido com algum tipo de fundacionismo epistêmico (seção 1). Em seguida, expõe o primeiro modelo de fundação do conhecimento defendido por Husserl, em Filosofia da aritmética, e as principais críticas recebidas (seções 2-3). Por fim, acompanha a elaboração de um segundo modelo, apresentado em Prolegômenos à lógica pura (seções 4-7).
First, this article makes it explicit that the meaning of foundation of sciences proposed by Husserl should not be mistaken for some kind of epistemical foundationalism (section 1). Next, it sets forth the first model of foundation of knowledge held by Husserl, in Philosophy of arithmetic, and the main criticisms received (sections 2-3). At last, it follows the elaboration of a second model, presented in Prolegomena to pure logic (sections 4-7)
L’efficacité thérapeutique est au coeur de l’anthropologie médicale qui s’intéresse aux diverses pratiques de guérison à travers le monde. Il s’agit ici de reprendre ce débat à partir d’une recherche de terrain conduite au sein des pratiques jamu à Yogyakarta (Jogja) à Java en Indonésie. La préparation et la consommation quotidienne de breuvages à bases de plantes, rhizomes, épices, écorces fraiches que l’on roule, presse, pile et liquéfie évoquent une efficacité thérapeutique située au niveau de l’expérience vécue. Nous emprunterons à la phénoménologie de la perception merleau-pontienne, à la pensée rhizomique deleuzo-guattarienne, ainsi qu’à la philosophie javanaise du corps qui permettent de comprendre cette efficacité thérapeutique comme ligne de fuite ou de déterritorialisation. Ce faisant, nous rappelons que l’efficacité thérapeutique réduite à des corrélations causales infra-phénoménales, tel que dans l’actuel standard scientifique de l’essai clinique randomisé (ECR), ne couvre pas de façon exhaustive l’expérience humaine du processus thérapeutique.
Kenneth Liberman doutorou-se em sociologia pela Universidade da Califórnia, San Diego, em 1981. Desde 1983 é professor de sociologia na Universidade de Oregon. Ele já realizou pesquisas de campo com os aborígenes australianos e com monges tibetanos, entre outros trabalhos de grande impacto no mundo acadêmico. É autor dos seguintes livros Understanding interaction in central Australia: an ethnomethodology of australian aboriginal people (1985), Dialectical practice in tibetan philosophical culture: an ethnomethodological inquiry into formal reasoning (2007a) e Husserl's criticism of reason, with ethnomethodological specifications (2007b), além de diversos artigos especializados. Sua principal linha de pesquisa é a etnometodologia tal como desenvolvida por H. Garfinkel, a qual tem por base diversos temas da fenomenologia. É exatamente o legado da fenomenologia para a tradição sociológica da etnometodologia o tema principal desta entrevista.Você poderia nos contar sua trajetória intelectual e quais são os principais momentos do seu trabalho até hoje? Você estudou com expoentes da tradição fenomenológica da sociologia? * Entrevista realizada por e-mail em maio de 2009; traduzida por Natália Fujita.
valores sociais) das vivências intencionais concretas. E a tematização do mundo da vida como horizonte geral em que a prática científica se desenrola auxilia a tornar visíveis os papéis dessas vivências na produção do conhecimento objetivo.
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