O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes padrões respiratórios no desempenho e na organização temporal das braçadas do nado "Crawl" de atletas de elite. Vinte e um jovens atletas do gênero masculino participaram de forma voluntária do estudo. Eles foram filmados nadando 25 m do nado "Crawl", em velocidade máxima, em quatro condições de respiração: inspiração para o lado preferido (LP); para o lado não preferido (LNP); bilateral (B); e, sem respiração (S). Duas filmadoras digitais (60 fps) captaram as imagens que foram analisadas através do "software" Kinovea 0.8.7 nos 10 metros centrais do percurso. Para análise foram consideradas medidas de desempenho e de organização temporal das braçadas. Os resultados permitiram concluir que o padrão respiratório afeta o desempenho de atletas jovens de elite. Mostraram que, em termos de velocidade, tempo, frequência e comprimento de braçada, é mais vantajosa a condição de nadar "Crawl" em apneia (S) que em qualquer das condições com inspiração (B, LP e LNP). Portanto, o padrão preferido de respiração, não necessariamente, corresponde ao mais eficiente em termos do desempenho. Assim, professores e técnicos de Natação deveriam incentivar a prática e o emprego do padrão em apneia como estratégia tática para nadadores velocistas. Em relação à braçada, os resultados mostraram que diante da modificação do padrão respiratório, nadadores peritos jovens mantêm a estrutura temporal das braçadas direita e esquerda (aspectos invariantes da braçada) bem como a coordenação entre os braços inalterada enquanto efetuam ajustes na fase aérea da braçada (aspectos variantes). Assim sendo, atletas jovens de elite apresentam braçada com relativa autonomia frente ao componente respiração e nadam efetuando ajustes considerando a economia de recursos.
This study investigated the swimmer's decision-making process for turning, based on spatiotemporal informational variables. The men and women 50-metre front crawl and backstroke events were selected and analyzed using TACTO software. Participants included 120 adults of both genders aged between 20 and 70 years. The distance to the pool wall at which the swimmers initiated the turn was analyzed with regards to velocity and variability of previous displacement. These factors were split into four groups adopting, quartiles as the cut-off points. Results showed that for all conditions, the swimmers who showed a higher velocity and a lower variability of displacement decided to initiate the turn at a greater distance to the pool wall. Furthermore, the greater distance seemed to be associated with a more successful performance. These results suggest that swimmers should be attuned to spatiotemporal and spatial information in order to maximize their performance. Keywords: turn of swimming, spatiotemporal constraint, decision-making RESUMO Este estudo investigou a tomada de decisão de virar do nadador a partir de variáveis informativas espaciotemporais. Para este fim, provas de 50 metros dos nados crawl e costas para homens e mulheres foram selecionados de uma competição de natação, e analisadas através do software Tacto. Os participantes foram 120 adultos de ambos os sexos com idades entre 20 e 70 anos. As distâncias da parede da piscina em que os nadadores iniciaram a viragem foram analisadas em relação à velocidade e à variabilidade de deslocamento, as quais foram divididas em quatro grupos adotando-se quartis como os pontos de corte. Os resultados mostraram que para todas as condições, os nadadores que apresentaram maior velocidade e menor variabilidade de deslocamento decidiram iniciar a viragem a uma distância maior da parede da piscina, e vice-versa. Além disso, a maior distância pareceu estar relacionada ao desempenho bem-sucedido. Estes resultados sugerem que os nadadores devem estar em sintonia com a informação espaciotemporal e espacial a fim de maximizar o seu desempenho. Palavras-chave: viragens em natação, restrição espaciotemporal, tomada de decisão Manuscript
The purpose of this study was to investigate the front crawl stroke at a behavioral level, ie arm stroke, leg stroke, and breathing components both separately and in interaction. Eleven adults aged 28 (P 4.25), experienced in front crawl stroke participated. They swam 10 meters at high speed and l0 meters at low speed. At both speeds, the variabilities of whole and parts were the measures considered. Data was analyzed through a Wilcoxon test, considering the following comparisons: whole versus parts at high speed; whole versus parts at low speed; whole at high speed versus whole at low speed; and parts at high speed versus at low speed. Results showed that at low speed the variability of parts was significantly superior to the variability of the whole, and therefore, that in interaction the behavior of arm stroke, leg stroke, and breathing varied less than each separately.
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