Objective: to verify the association between the multimorbidity of the elderly and sociodemographic variables, self-perception of health and polypharmacy. Method: a cross-sectional study was performed. The research data was collected using the Health, Well-Being and Aging questionnaire. The sample was composed of 676 people aged 60 years or more, who were residents of small towns in the north of the state of Rio Grande do Sul, Brazil. The dependent variable was multimorbidity, that is, the occurrence of two or more chronic non-communicable diseases in the same person. The independent variables were demographic, socioeconomic and health-related characteristics. Poisson's raw and robust regression model was used to analyze the effect of the independent variables in relation to the outcome and p was considered significant when <0.05. Result: among the elderly interviewed, 45% presented multimorbidity, 51.1% reported a selfperception of poor/very poor health and 37.1% used polypharmacy. After the analysis was adjusted to the occurrence of multimorbidity, association with the following variables was found: health perception (regular/poor/very poor) PR=1.15 (CI95%; 1.09 -1.22) and use of polypharmacy PR=1.29 (CI95%; 1.22 -1.35). Conclusion: Multimorbidity may interfere negatively in the self-perception of health of the elderly contributing to increased medicine consumption.
ResumoObjetivou-se avaliar a prevalência e os fatores associados a dependência funcional de idosos longevos residentes em municípios de pequeno porte. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com idosos de 80 anos e mais, recorte dos estudos sobre as condições de saúde de idosos dos municípios de Coxilha-RS e Estação-RS. Os dados foram coletados por meio de questionário adaptado da pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Participaram 77 idosos longevos (63,3% mulheres). A prevalência de dependência funcional foi 26% (IC 95% 16,4) e dentre as atividades básicas da vida diá-ria (ABVD) deitar e levantar da cama (31,6%) e locomover-se (31,2%) representaram a maior frequência de dependência. Na análise de regressão multivariada mostraram-se associadas à dependência funcional a autopercepção de saúde negativa (RP= 1,20; IC 95% 1,05-1,37), não praticar atividade física (RP= 1,20; IC 95% 1,05-1,36) e possuir três ou mais doenças crônicas (RP= 1,24; IC 95% 1,08-1,41). Nesse sentido, observamos que os idosos longevos com a condição de dependência possuem como razão de prevalência fatores passíveis de prevenção, e sobretudo que essa condição é evitável ou possível de ser postergada. Palavras-chave
Objective: to identify the prevalence and factors associated with preventive examinations for the screening of prostate cancer in the elderly. Methods: a cross-sectional populationbased study of 181 men aged ≥60 years who were residents of a small city in the state of Rio Grande do Sul, Brazil, was carried out. The dependent variable was considered to be the performance of preventive prostate cancer tests in the past two years and the independent variables were those related to health and sociodemographic characteristics. To test the association between the outcome and the independent variables, gross and multivariable analysis using Poisson regression was performed, estimating the gross and adjusted prevalence ratios, calculating the confidence intervals of 95%. All variables with p≤0.20 were included in the multiple model. Results: the prevalence of preventive examinations for prostate cancer was 89%. The tests used were the Prostate Specific Antigen (PSA) (85.7%), followed by tests performed in combination: rectal examination and PSA (9.3%), rectal examination, ultrasound and PSA (3.1%), rectal examination and ultrasound (1.3%) and ultrasound and PSA (0.6%). In multivariate analysis, the variables retirement and marital status were the independent factors associated with the carrying out of at least one preventive examination of the prostate. Conclusions: The findings demonstrate that being retired increases the likelihood of carrying out preventive examinations and having a partner, being married or cohabiting increases the likelihood of undergoing tests.
ResumoObjetivou-se verificar os fatores de associação entre a prática de atividade física (AF) em idosos residentes do município de Estação no Rio Grande do Sul. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com idosos residentes na comunidade, selecionados aleatoriamente. Participaram do estudo 419 idosos com média de idade de 69 anos (±7,6), sendo 57% do sexo feminino. Coletaram-se os dados por inquérito domiciliar com o questionário validado de pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento. Consideraram-se como variáveis dependentes à atividade física e independentes as relacionadas às características sociodemográficas e as condições de saúde. Para verificar a associação entre as variáveis categóricas, foram aplicados os testes qui-quadrado e o modelo de regressão logística na análise ajustada a um nível de significância de p≤0,05. A partir dos resultados obtidos no modelo ajustado, somente as variáveis faixa etária de 80 anos ou mais, presença de dor crônica e o histórico de quedas no último ano apresentaram associação com a AF. Pode-se referir no estudo que quanto maior a faixa etária dos idosos, maior presença de dor crônica e aumento dos índices de quedas, menor a proporção de praticantes de AF. PalavRas-chaveCondições de saúde; Atividade motora; Envelhecimento. abstRact The objective was to verify the association of factors between the practice of physical activity (PA) in elderly residents of Estação municipality in Rio Grande do Sul It is a cross-sectional population-based study of elderly residents in the community
Resumo Objetivo Este estudo verificou os fatores associados às quedas em idosos de Estação, Rio Grande do Sul. Método Estudo transversal com 418 idosos. No questionário foram contempladas as informações pessoais e familiares: sexo, faixa etária, cor, com quem reside, zona de moradia, estado marital e aposentadoria. Condições de saúde e hábito de vida como: dor crônica, alimenta-se sozinho, banha-se, deita/levanta da cama, sobe/desce escadas, artrite/artrose, dificuldade auditiva, dificuldade visual, hipertensão arterial, reumatismo, osteoporose e isquemia cerebral. A variável dependente foi “ocorrência de quedas nos últimos 12 meses que antecederam a entrevista”. Realizada frequência relativa e absoluta para característica da amostra. Testou-se a associação entre o desfecho e as variáveis independentes através do teste qui-quadrado, análises brutas e multivariada mediante regressão de Poisson, estimando-se as razões de prevalência brutas e ajustadas, calculados os respectivos intervalos de confiança de 95% a um p≤0,050. Resultados A prevalência de quedas no ano anterior à pesquisa foi de 63,8%. Após a análise múltipla permaneceram associadas às quedas as variáveis: analfabetismo (RP=1,67), dor crônica (RP=2,34) e isquemia cerebral (RP=2,30). Conclusão A investigação apresentou elevada prevalência de quedas entre os idosos e demonstra que os fatores associados às quedas são modificáveis e evitáveis.
Este estudo objetivou verificar a associação entre uso de medicamentos potencialmente inapropriados e zona de moradia, condições de saúde, hábitos de vida e capacidade funcional de idosos urbanos e rurais. Trata-se de um estudo transversal, recorte de um estudo de base populacional sobre condições de vida e saúde de idosos residentes nas zonas urbana e rural do município de Estação (RS). Por meio de inquérito domiciliar, os 313 idosos entrevistados autorreferiram informações pessoais e familiares, condições de saúde e hábitos de vida e avaliação funcional. As informações coletadas foram codificadas e armazenadas em um banco de dados. Os dados foram analisados e as medicações utilizadas e sua classificação quanto aos Critérios de Beers, versão 2012 foram identificadas. O estudo evidenciou uma prevalência elevada quanto ao uso de medicamentos potencialmente inapropriados em idosos. As classes terapêuticas de medicamentos mais utilizadas foram drogas antiarrítmicas, benzodiazepínicos e anti-inflamatórios não esteroidais. Identificou-se associação positiva entre o uso de medicamentos potencialmente inapropriados e dor, quedas, atividade física, diabetes, problemas no sono, nervosismo, problemas cardíacos, depressão e atividades básicas da vida diária. Tal evidência reforça a necessidade de capacitação e sensibilização dos profissionais de saúde para a avaliação da terapia medicamentosa.
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