Os problemas ambientais têm-se agravado nos últimos anos em decorrência do aumento na extração, produção, consumo e descarte, e à medida que os seres humanos interveem na natureza aumentam os conflitos por recursos, o que mostra a necessidade de se manter um equilíbrio entre o homem e a natureza. Nesse contexto, surge a gestão ambiental como gerência do relacionamento entre o ser humano e o meio ambiente a fim de minimizar os impactos. Desta forma, açães são necessárias visando à minimização de tais impactos em vários segmentos, inclusive nas universidades. A Universidade Federal da Paraíba possui um Plano de Gestão de Logística Sustentável (PGLS), elaborado em 2013, por sua Comissão de Gestão Ambiental (CGA), contemplando material de consumo, energia elétrica, água e esgoto, coleta seletiva, qualidade de vida no ambiente de trabalho, compras e contratações, e deslocamento de pessoal. Apesar da irrefutável importância das propostas contidas no plano, é detectada uma lacuna na ausência de temas relevantes. O objetivo deste trabalho é analisar as propostas do Plano de Gestão Ambiental da UFPB e propor ações que venham a complementá-lo. São propostos: 1) um projeto de acessibilidade para melhoria na mobilidade humana de pessoas com deficiência; 2) um programa de manejo dos resíduos orgânicos por meio da compostagem, sendo seu produto aproveitado como fertilizante e utilizado na universidade como solução viável e ecológica, juntamente com a implantação de uma empresa júnior para gerir esse processo; 3) a inclusão de medidas quanto aos mosquitos vetores por meio de busca e eliminação de focos, monitoramento da ocorrência, bem como a sensibilização das pessoas por meio de educação ambiental; e 4) uma proposta de zoneamento por meio da espacialização das informações do uso e ocupação do solo.
As atividades humanas têm provocado modificações ambientais em escala planetária, ainda não totalmente conhecidas pela Ciência, fazendo com que novas propostas de periodização temporal, estabelecimento e manutenção dos elementos bióticos sejam sugeridas como possibilidade de melhor representarem essas dinâmicas, em substituição aos conceitos ainda tradicionalmente utilizados. Esse artigo tem o objetivo de fazer uma reflexão teórica sobre o Meio Ambiente, a partir dessas propostas conceituais, aplicando-os a emergência da pandemia da COVID-19. Para tanto, foram consultados artigos nacionais e internacionais, sobre os quais realizamos uma análise crítica. Os resultados indicam o domínio de um mundo cada vez mais transformado pela Sociedade, onde também se estabeleceram crises que em muito ameaçam a humanidade, exigindo novas formas integradas de relacionamento, gestão e uso dos recursos do que tradicionalmente denominamos de Natureza, tanto nas áreas protegidas ambientalmente, como nas áreas produtivas da zona rural e nas cidades, onde cada vez mais a população mundial está concentrada, especialmente nos países subdesenvolvidos das zonas tropicais, onde as elevadas desigualdades sociais e a expansão das atividades econômicas para as áreas que concentram grande parte da biodiversidade do planeta, ainda em muito desconhecida, estabelecem uma situação que favorece o surgimento de novas enfermidades.
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