O presente artigo busca estabelecer uma comparação entre os Aprendizados e os Patronatos Agrícolas Federais, observando, através dos decretos de criação e dos relatórios ministeriais, as aproximações e os distanciamentos entre os dois modelos. Os Aprendizados surgiram no ano de 1911, configurando-se como estabelecimentos voltados para o ensino da prática agrícola seguindo padrões científicos, observando as peculiaridades regionais, destinando-se a dar conhecimento técnico a filhos de pequenos proprietários de terras nas localidades onde foram instalados. Já os Patronatos, desde a criação da primeira instituição deste tipo, em 1918, caracterizaram-se por um duplo objetivo: o de ensino agrícola primário e da regeneração da infância pobre, sendo que a derrocada do modelo se deveu, principalmente, à exacerbação deste segundo aspecto.
Por meio da Resolução nº 6/12, as atuais Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio apontam o reconhecimento das identidades de gênero como um dos princípios que norteiam os cursos técnicos. Esse reconhecimento alicerçou a pesquisa que se desenvolveu no Instituto Federal de Sergipe (IFS), entre os anos 2017 e 2018. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que aborda as relações de gênero na educação profissional e tecnológica. Para sua realização, contou-se com o aporte teórico dos estudos acerca da educação profissional, relações de gênero e divisão sexual do trabalho. No IFS, o número de mulheres nos cursos integrados na área de Indústria e de Informática ainda é pequeno, mas sinaliza contestação aos preconceitos de gênero. Há necessidade, pois, de realizar ações em prol da igualdade entre homens e mulheres.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação com base em critérios de neutralidade e imparcialidade acadêmica.A Atena Editora é comprometida em garantir a integridade editorial em todas as etapas do processo de publicação, evitando plágio, dados ou resultados fraudulentos e impedindo que interesses financeiros comprometam os padrões éticos da publicação. Situações suspeitas de má conduta científica serão investigadas sob o mais alto padrão de rigor acadêmico e ético.
O artigo em tela possui como objetivo demonstrar os poderes conferidos ao ser humano através da matemática e do seu devido ensino, em âmbito educacional e, por consequência, em meio profissional, a saber: capacidade apurada de concentração, enfrentamento de situações-problema e refinado raciocínio lógico dedutivo. O estudo realizado estabeleceu-se por meio de pesquisas bibliográficas com natureza qualitativa, bem como através de análise documental, via método dialético de investigação. Desse modo, buscou-se apresentar, cientificamente, a necessidade, por condição sem a qual não poderia ser – assim argumentamos –, do uso adequado e intenso das premissas científicas (lógica e matemática), desde o início, até o fim temporário, das jornadas de ensino e aprendizagem profissional e tecnológica. Nessa perspectiva, constatamos que a implicação derradeira desta via intelectual é uma verdadeira e necessária/suficiente revolução tecnológica promovida pela educação profissional.
No início do século XX, A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) cobrava do governo central a criação de uma política agrícola que atendesse as demandas agrícolas, dentre elas a formação de mão de obra. Nesta direção, o governo criou o Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio (1906), o qual foi foco de disputas entre parte da elite agrária paulista e integrantes da SNA. Tais disputas deram origem ao decreto nº 8.319 de 1910, sendo a primeira lei do ensino agrícola brasileira, que refletiu experiências de países europeus, dos Estados Unidos e da própria experiência do estado de São Paulo, configurando-se numa lei marcada por um pensamento pragmático.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.