RESUMO Antonio Negri e Michael Hardt trazem quatro figuras da crise econômico-antropológica: o endividado, o mediatizado, o securitizado e o representado, mostras da subjetividade no contexto do biocapitalismo cognitivo. Essas figuras tipológicas são apresentadas no presente texto com o intuito de mostrar efeitos concretos da educação política e das dinâmicas urbanas, com ênfase para a subjetivação moderna das cidades. A partir do que Deleuze e Guattari delineiam como “tipo psicossocial”, trazemos a figura do velocizado, esta transversal a todas as outras, que mostra o problema da “corrida” por produção e da circulação acelerada no mundo contemporâneo. E, pelo lado anverso, a hipótese aceleracionista de reexistência e outras configurações educacionais e urbanas possíveis como alternativas imanentes à velocização.
Este artigo é resultante de pesquisa bibliográfica e empírica e objetiva problematizar as tensões entre as pedagogias socioemancipadora e tradicional no espaço de atendimento socioeducativo com adolescentes privados de liberdade. Tem como base empírica pesquisa realizada, por meio de entrevistas semi-estruturadas, com agentes socioeducativos que atuam no Centro de Assistência Socioeducativa (CASE), localizado ao norte do estado do Rio Grande do Sul, que atende em torno de 70 adolescentes. Do conjunto amplo de questões tratadas pela pesquisa o presente artigo incide sobre o modo tenso como as duas pedagogias referidas convivem no cotidiano dos agentes que atuam na instituição quando se trata de ressocialização. Essa tensão, além de refletir perspectivas políticas e pedagógicas distintas, tem implicações importantes no sentido da formação para a cidadania e a efetiva inserção dos adolescentes em novas relações sociais. Buscando dar conta dessa problemática, o texto propõe uma problematização de caráter mais geral sobre o tema, traz elementos para compreensão das orientações teóricas dos agentes socioeducativos das duas perspectivas pedagógicas e as problematiza à luz da Lei do SINASE e do campo teórico da Pedagogia Social. Na conclusão, afirma-se a tese de que somente uma pedagogia social emancipadora tem potencial para ressocializar adolescentes infratores e criar as condições para uma reinserção social democrática e cidadã.
O objetivo primordial deste trabalho é interligar uma obra literária de ficção científica, Duna de Frank Herbert, com o incentivo ao ensino de História, especificamente em se tratando do período histórico medieval. Apesar de ser uma obra ficcional, Duna possui diversos elementos e influências que abarcam várias características inerentes ao período medievo, como o feudalismo, a fragmentação política, crendices, ascensão de uma nova religião encabeçadapor um profeta, messianismo e controle econômico e social perpetrado por guildas/corporações. A proposta para construção do trabalho se embasa na pesquisa bibliográfica por intermédio de livros enfocados no período medieval e em análise documental. Dessa forma, torna-se interessante expor que ao ligar o ensino de História com o fomento à leitura de um clássico da ficção científica, estimula-se a prática pedagógica inovadora ensejada dentro de ambientes acadêmicos.
Com o objetivo de potencializar a extensão como mobilizadora da aprendizagem na educação superior, no presente artigo tematizam-se o Manifesto de Córdoba e sua crítica ao modelo instrucionista, no qual a docência detém a soberania do ensino. Em vista disso, argumenta-se, com base em Walter Benjamin (1994), acerca da abstenção da experiência na sociedade capitalista dos séculos XX e XXI e suas repercussões nefastas para o processo de assujeitamento. Em Jean Piaget (2008), busca-se referenciar a experiência como elemento fundamental para que o processo de aprendizagem se realize, tornando-se constituidor das subjetividades. Por fim, busca-se identificar na extensão universitária seu potencial significante para a construção de uma nova pedagogia universitária na qual a experiência é o elemento mobilizador dos processos de conhecer/saber.
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