Objetivo: Descrever a experiência de acadêmicas de Terapia Ocupacional na inserção de um grupo de convivência de idosos em uma comunidade localizada na região central do Rio Grande do Sul, Brasil. Síntese dos dados: A ação foi desenvolvida no Estágio Supervisionado em Saúde da Comunidade, no período de março a julho do ano de 2015, realizado no sexto semestre do curso de Terapia Ocupacional. Na atuação dos acadêmicos com os participantes do grupo de convivência, foram realizadas atividades visando à integração de ações de ensino, pesquisa e extensão universitária, com foco na melhoria da qualidade de vida e condição de saúde das participantes através da prevenção de agravos e complicações, considerando as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) apresentadas pela maioria dos participantes do grupo de idosos. Conclusão: As experiências evidenciaram que os grupos de Terapia Ocupacional permitiram a identificação de potencialidades e habilidades de uma população pouco valorizada produtivamente na sociedade, de forma que o grupo se constituiu como um espaço de ressignificação de vidas, superação de dificuldades cotidianas, aquisição de hábitos de vida saudáveis e ajuda para um envelhecimento ativo.
As tecnologias assistivas são recursos utilizados para potencializar habilidades funcionais e proporcionar autonomia e independência. Pessoas com deficiência possuem a garantia de acesso a esses recursos, com prescrição de profissionais dos serviços de reabilitação do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Verificar aspectos envolvidos com a adesão e abandono de órteses, próteses e cadeiras de rodas. Método: Trata-se de um estudo transversal, os dados foram coletados através de uma entrevista estruturada que questiona o processo de prescrição, benefícios e continuidade ou abandono de uso dos equipamentos. A população do estudo foi de indivíduos de 18 a 80 anos que receberam tecnologias assistivas dispensadas no período de janeiro a dezembro de 2017 através de um Centro Especializado em Reabilitação, município de Santa Maria - RS. Resultados: Em 2017 foram dispensadas 400 equipamentos, sendo entrevistadas 31 pessoas desse quantitativo, pois muitos dos beneficiados não residem no município, não consentindo em participar. As 31 pessoas receberam 38 equipamentos, sendo 6 cadeiras motorizadas, 13 manuais, 8 próteses de membro inferior, 1 de membro superior, 7 órteses de membro inferior e 3 de membro superior. Destes equipamentos, 20 continuam sendo utilizados e 18 foram abandonados. Os benefícios mais relatados foram a melhor estabilidade e a facilitação do deslocamento propiciada pelos recursos. Conclusão: A maioria dos beneficiários foram adultos e idosos, sendo que a cadeira manual e a prótese de membro inferior foram os equipamentos mais dispensados. Foi verificado que houve significativo número de abandono sugerindo que ocorreram inadequações no momento da prescrição, resultando no abandono.
O estudo buscou investigar a associação de instrumentos para avaliação da funcionalidade em crianças com Paralisia Cerebral baseado no componente atividade e participação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Trata-se de um estudo transversal, do tipo descritivo, por meio de levantamento de dados através da Medida de Função Motora Grossa, Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade e Questionário de Qualidade de Vida de Crianças com Paralisia Cerebral. A análise dos dados foi por estatística descritiva, sendo os dados apresentados em média e desvio padrão. A amostra por conveniência do estudo foi composta por crianças com diagnóstico de Paralisia bilateral e unilateral. No estudo 52% (n=10) possuíam Paralisia Unilateral e 48% (n=9) bilateral. No instrumento Medida de Função, a pontuação não obteve variação significativa para o tipo bilateral e unilateral da Paralisia. No Inventário, as crianças com Paralisia bilateral alcançaram escores maiores nas habilidades funcionais e inferiores na área de assistência do cuidador. O Questionário evidenciou as crianças com Paralisia bilateral tem maior qualidade de vida. A distribuição topográfica da Paralisia em bilateral e unilateral, não foi determinante para definir a funcionalidade. Os fatores contextuais (físico, social e atitudinal) manifestaram influência substancial, pois condições físicas dos ambientes e atitudes dos cuidadores surgiram como aspectos principais. Os instrumentos mostraram-se eficientes na avaliação do componente atividade e participação, por fornecer uma melhor compreensão das capacidades e desempenho em situações de vida.
Os desafios da educação em tempos de pandemia, surgiu dentro de um cenário de isolamento social, onde escolas, docentes e alunos passaram a se inserir em um modelo educacional virtual alicerçado em plataformas virtuais.Dessa forma, o e-book, se propõem a visibilizar a realidade da prática docente, de compreender as significativas mudanças ocorridas no processo ensino-aprendizagem e na forma de organização/realização das aulas a partir da Covid-19. Apresenta, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, experiências e desafios enfrentados cotidianamente por docentes, nos mais diferenciados níveis, cenários e espaços, no que tange principalmente, as formas de aprendizagem utilizadas, as práticas pedagógicas vinculadas ao ato de ensinar-aprender;os desafios e as possibilidades na consolidação de práticas docentes pela utilização de ferramentas e tecnologias educacionais.O capítulo "A formação de professores na diversidade da sala de aula em tempos de pandemia e distanciamento social", apresenta uma reflexão sobre a importância da formação dos professores para atuar com a diversidade e com o inesperado, com as vicissitudes. As autoras abordam o quanto importante se faz a formação principalmente num momento de pandemia, onde as plataformas passaram a ser utilizadas enquanto salas para as aulas virtuais objetivando manter presente no cotidiano dos estudantes prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem. No capítulo "Atendimento educacional especializado: ações inclusivas no ensino remoto emergencial", a autora destaca o quanto nossas vivências e rotinas de sala de aula foram alteradas em decorrência da Covid-19. Sendo que, milhões de estudantes brasileiros tiveram que deixar de frequentar o ensino presencial e adaptar-se ao novo formato de ensino adotado na educação brasileira durante a pandemia: o Ensino Remoto Emergencial-ERE. Assim o capitulo apresenta os desafios vivenciados na pandemia de Covid-19, por uma professora de Educação Especial atuante na rede municipal de ensino de Santa Maria, RS, ao desenvolver no ERE o Atendimento Educacional Especializado-AEE, para os alunos público-alvo da Educação Especial. Relata também as ações e estratégias que foram desenvolvidas pelo Atendimento Educacional Especializado a fim de dar suporte e minimizar os impactos nos processos de aprendizagem gerados pelo distanciamento socialNo capítulo "O ensino de língua portuguesa no contexto digital da pandemia da Covid-19: estratégias de interação no ensino remoto", demonstra que os impactos da pandemia transcenderam a saúde mundial, expandindo-se a outros setores como economia, turismo, educação e tecnologia. Dessa forma, houve uma remodelação social, de modo que, as atividades, antes realizadas presencialmente, voltaram-se ao campo virtual, a comunicação para realização das atividades síncronas e assíncronas passaram a ser realizadas através de plataformas multimodais. Assim, no contexto da linguagem, principalmente, no ensino de língua portuguesa focalizando o uso da prática social, criam-se instrumentos tanto de trabalho, ...
Você já viu um caleidoscópio? Se você ainda não conhece, saiba que é um instrumento muito interessante, confeccionado com um tubo e diversos pedaços de vidro colorido, os quais criam efeitos visuais simétricos que variam de acordo com a forma que se movimenta esse tubo. Entendemos que a Educação Especial, assim como o caleidoscópio, permite diversas combinações e pontos de vista sobre múltiplos aspectos que estão associados a essa área.A Educação Especial é uma modalidade de educação transversal a todos os níveis de educação assim como também é transversal a todas as etapas e modalidades. Nos dias atuais, os serviços de Educação Especial adotam uma perspectiva inclusiva, cujo objetivo é remover as barreiras que dificultam o acesso das pessoas que fazem parte do seu público alvo (com deficiências, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação) aos diferentes contextos/campos da sociedade.Desse modo, tais serviços devem estar disponíveis em diferentes espaços.Considerando o acima exposto, a obra "Caleidoscópio da Educação Especial: reflexões sobre políticas, práticas e teorias" reúne as contribuições de estudantes, professores e pesquisadores da área da educação e áreas afins com o intuito de ampliar o que se tem discutido sobre Educação Especial. Sobretudo, evidencia a transversalidade da Educação Especial apresentando reflexões sobre políticas educacionais, práticas pedagógicas, questões de acessibilidade e público da Educação Especial à luz de diferentes perspectivas teóricas.Assim como o Caleidoscópio, os capítulos que compõem este e-book versam sobre temáticas diversas dentro do contexto da Educação Especial, e fazendo relações com outras áreas, o que demonstra a transversalidade e a amplitude desse campo. Assim, ao percorrer os 6 capítulos o leitor poderá conhecer acerca de diferentes contextos, pontos de vistas e discussões teóricas que nos apontam interessantes perspectivas dentro da área da Educação Especial.No capítulo "Reflexões sobre a educação inclusiva em tempos de pandemia", as autoras abordam a prática da educação inclusiva durante o período de pandemia a partir de relatos de suas próprias experiências enquanto professoras do Atendimento Educacional Especializado.Os autores do capítulo "O aluno com transtorno do espectro autista e a contribuição da relação família -escola para seu processo de aprendizagem" evidenciam a importância do trabalho em conjunto para o desenvolvimento dos alunos com TEA. O terceiro capítulo, intitulado "O papel dos educadores frente às dificuldades de aprendizagem -uma reflexão da prática" apresenta um olhar para um grupo que, em termos de legislação, não é público da Educação Especial, mas que evidentemente, necessita de um apoio diferenciado para ter condições de continuar aprendendo.O capítulo "Interface entre a educação do campo e a educação especial: uma problematização do dicionário da educação do campo" discute uma questão bastante pertinente ao olhar para a educação do campo e mais especificamente para olhar para a educação especial nesse contexto ...
Este trabalho apresenta um relato de experiência essencialmente prática vivenciada por discentes de Terapia Ocupacional, em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo foi a experienciação dos discentes na compreensão do vínculo e do contexto institucional. Esse trabalho reafirma a importância do vínculo entre profissional e paciente, para que a aderência às propostas terapêuticas tenha maior compreensão e acolhimento, atuando como facilitadores da funcionalidade do cotidiano dos pacientes.
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