Resumo: Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) está entre as doenças que mais causam limitações físicas e funcionais. A hemiplegia é a alteração física mais comum pós-AVE, de modo que compromete o membro superior e inferior de um mesmo lado do corpo, caracterizado por um padrão rígido dos músculos flexores do membro superior e nos músculos extensores do membro inferior. A Terapia de Contensão Induzida tem sido uma importante técnica de reabilitação que vem se destacando atualmente com o intuito de promover melhora funcional do membro hemiplégico de quem sofreu AVE e possibilitar a melhora do desempenho e da qualidade de vida do sujeito. Objetivo: Este estudo teve como objetivo identificar as possíveis contribuições da Terapia de Contensão Induzida utilizando-se um protocolo adaptado para aplicação da técnica ao membro hemiplégico. Além disso, esta pesquisa salienta a influência do ambiente de intervenções, que, no presente estudo, se deu no domicílio do participante. Método: Tratou-se de uma pesquisa do tipo estudo de caso com característica exploratória. Resultados e Conclusão: Os resultados apontaram melhora na habilidade funcional e no tempo de execução das tarefas, e aumento do uso do membro hemiplégico, ampliando o desempenho motor após a aplicação do protocolo adaptado da Terapia de Contensão Induzida, quando comparado ao início do tratamento.
As tecnologias assistivas são recursos utilizados para potencializar habilidades funcionais e proporcionar autonomia e independência. Pessoas com deficiência possuem a garantia de acesso a esses recursos, com prescrição de profissionais dos serviços de reabilitação do Sistema Único de Saúde (SUS). Objetivo: Verificar aspectos envolvidos com a adesão e abandono de órteses, próteses e cadeiras de rodas. Método: Trata-se de um estudo transversal, os dados foram coletados através de uma entrevista estruturada que questiona o processo de prescrição, benefícios e continuidade ou abandono de uso dos equipamentos. A população do estudo foi de indivíduos de 18 a 80 anos que receberam tecnologias assistivas dispensadas no período de janeiro a dezembro de 2017 através de um Centro Especializado em Reabilitação, município de Santa Maria - RS. Resultados: Em 2017 foram dispensadas 400 equipamentos, sendo entrevistadas 31 pessoas desse quantitativo, pois muitos dos beneficiados não residem no município, não consentindo em participar. As 31 pessoas receberam 38 equipamentos, sendo 6 cadeiras motorizadas, 13 manuais, 8 próteses de membro inferior, 1 de membro superior, 7 órteses de membro inferior e 3 de membro superior. Destes equipamentos, 20 continuam sendo utilizados e 18 foram abandonados. Os benefícios mais relatados foram a melhor estabilidade e a facilitação do deslocamento propiciada pelos recursos. Conclusão: A maioria dos beneficiários foram adultos e idosos, sendo que a cadeira manual e a prótese de membro inferior foram os equipamentos mais dispensados. Foi verificado que houve significativo número de abandono sugerindo que ocorreram inadequações no momento da prescrição, resultando no abandono.
O estudo buscou investigar a associação de instrumentos para avaliação da funcionalidade em crianças com Paralisia Cerebral baseado no componente atividade e participação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Trata-se de um estudo transversal, do tipo descritivo, por meio de levantamento de dados através da Medida de Função Motora Grossa, Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade e Questionário de Qualidade de Vida de Crianças com Paralisia Cerebral. A análise dos dados foi por estatística descritiva, sendo os dados apresentados em média e desvio padrão. A amostra por conveniência do estudo foi composta por crianças com diagnóstico de Paralisia bilateral e unilateral. No estudo 52% (n=10) possuíam Paralisia Unilateral e 48% (n=9) bilateral. No instrumento Medida de Função, a pontuação não obteve variação significativa para o tipo bilateral e unilateral da Paralisia. No Inventário, as crianças com Paralisia bilateral alcançaram escores maiores nas habilidades funcionais e inferiores na área de assistência do cuidador. O Questionário evidenciou as crianças com Paralisia bilateral tem maior qualidade de vida. A distribuição topográfica da Paralisia em bilateral e unilateral, não foi determinante para definir a funcionalidade. Os fatores contextuais (físico, social e atitudinal) manifestaram influência substancial, pois condições físicas dos ambientes e atitudes dos cuidadores surgiram como aspectos principais. Os instrumentos mostraram-se eficientes na avaliação do componente atividade e participação, por fornecer uma melhor compreensão das capacidades e desempenho em situações de vida.
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