RESUMO Nesse trabalho foram investigados aspectos socioeconômicos, fatores de produção e de comercialização da mandioca segundo produtores rurais do Triângulo Mineiro, Estado de Minas Gerais. O levantamento de dados envolveu a aplicação de questionários com 25 produtores rurais durante a 26ª Semana da Família Rural do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberlândia. Foram entrevistados agricultores de ambos os sexos com idade média de 42 anos caracterizados pela baixa escolaridade e na maioria proprietários da terra. Os agricultores preferem plantar variedades precoces de mandioca sendo constatado uma baixa diversidade de variedades, com predominância da Cacau, Amarela e Castelinho com o plantio ocorrendo predominantemente na época chuvosa, entre outubro a dezembro. Há uma baixa utilização de insumos em que 40% dos agricultores realizam a correção do solo e 48% realiza adubações. As plantas infestantes são manejadas por 80% dos agricultores. Dentre as pragas destacam-se as formigas cortadeiras, seguido dos cupins e do mandarová. As podridões radiculares seguido pelas doenças viróticas foram as doenças mais relatadas. A mandioca produzida em sua maioria para subsistência e com baixo acompanhamento técnico. PALAVRAS-CHAVE: comercialização, Manihot esculenta, produção.
RESUMOEspécies do gênero Stemphylium são responsáveis por uma série de doenças de plantas, como as solanáceas, com destaque para a queima-de-estenfílio, que afeta a produtividade de culturas carentes em fungicidas disponíveis. Diante disso, propôs-se com esse trabalho a determinação de um meio de cultura que viabilizasse o crescimento micelial de Stemphylium sp. isolado de cebola para posterior avaliação do efeito do óleo de melaleuca (M. alternifolia), sob diferentes concentrações in vitro, no desenvolvimento desse patógeno. Para isso, no primeiro ensaio foram testados oito meios de cultura: Batata-Dextrose-Ágar (BDA); Suco V-8® Ágar a 5%; Suco V-8® Ágar a 10%; Suco V-8® Ágar a 20%; Suco de Tomate a 5% (ST5%); Suco de Tomate a 10% (ST10%); Suco de Tomate a 20% (ST20%) e Extrato de Malte Ágar 2%. Aos 10 dias e aos 15 dias o maior crescimento foi identificado com os tratamentos ST20% e BDA e opostamente, os tratamentos V8-5% e V8-10% o menor crescimento. No segundo ensaio, o óleo de melaleuca foi testado em cinco concentrações (0; 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8%) diluído em BDA e se determinou o IVCM (índice de velocidade do crescimento micelial). O óleo essencial de melaleuca reduziu significativamente o crescimento micelial de Stemphylium sp. com melhor ajuste à equação quadrática y = 28,074x 2 -46,136x + 19,94. Conclui-se que o meio de cultura ST20% proporcionou o maior crescimento in vitro e que o óleo de melaleuca adicionado ao meio de cultura nas concentrações de 0,6 e 0,8% foram capazes de reduzir o IVCM, podendo representar alternativa promissora para o controle deste patógeno. Palavras-chave: Controle in vitro, Melaleuca alternifolia, Queima-de-estenfílio
A adubação nitrogenada pode interferir positivamente ou negativamente na intensidade de diversas doenças das plantas. Neste contexto, este estudo objetivou avaliar o efeito da aplicação de doses de nitrogênio em cobertura na severidade da ferrugem comum do milho (Puccinia sorghi). O experimento foi instalado na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Prudente de Morais (MG), utilizando-se o híbrido de milho-verde AG 4051. O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso com cinco tratamentos e três repetições. Os tratamentos constituíram da aplicação de cinco doses de N (0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1) na forma de ureia em cobertura. Foram realizadas cinco avaliações (em intervalo semanal) da severidade da doença em 3 folhas marcadas (2 acima e 1 abaixo da espiga) em seis plantas por parcela e ao final, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). A equação polinomial quadrática (y = 707,9 + 3,34x – 0,0107x2) foi a que melhor se ajustou (R2 = 0,86). A severidade da doença aumentou até a dose estimada de 157 kg ha-1 (máximo da doença). Nitrogênio em deficiência desfavorece as doenças causadas por patógenos biotróficos por não fornecer a quantidade suficiente de nutrientes para o seu desenvolvimento em tecidos infectados.
RESUMO:O coentro (Coriandrum sativum L.) é consumido em todas as regiões do Brasil, mas, principalmente na Região Nordeste, adaptando-se bem a regiões de clima quente. Devido ao clima da região semiárida, evidencia-se a necessidade do aprofundamento de estudos que busquem o uso eficiente da água, aliado ao um manejo adequado para obtenção de uma produção final em quantidade e qualidade satisfatória. Diante disso, objetivou-se avaliar a produtividade do coentro sob diferentes níveis de salinidade no Agreste Alagoano. O experimento foi conduzido em ambiente fechado, na UFAL, campus Arapiraca, no período de abril a junho de 2016. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados (DBC), com quatro blocos, e vinte repetições cada. Os tratamentos consistiram em quatro doses de salinidade de 50%, 100%, 150%, 200% da dose recomendada. Após trinta e dois dias do plantio foram analisadas altura da planta (AP), número de folhas (NF), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa fresca da raiz (MFR) e massa seca da raiz (MSR).Contudo, nenhuma das variáveis apresentou resultado significativo para o tratamento. PALAVRAS-CHAVE:Coriandrum sativum L., produtividade, DBC. EVALUATION OF CORIANDER CULTURE UNDER DIFFERENT LEVELS OF SALINITY.ABSTRACT: Coriander (Coriandrum sativum L.) is consumed in all regions of Brazil, but mainly in the Northeast, adapting well to hot climate regions. Due to the climate of the semiarid region, it is evident the need to deepen studies that seek the efficient use of water, together with an adequate management to obtain a final production in quantity and satisfactory quality.In view of the above, the objective was to evaluate the productivity of coriander culture under
RESUMO: O coentro (Coriandrum sativum L.) é uma hortaliça pertencente à família Apiaceae, uma das mais utilizadas na culinária Nordestina. Devido às condições climáticas, o coentro é cultivado com o uso de irrigação buscando. Dessa forma, objetivou-se avaliar o desempenho do coentro em função do manejo de diferentes lâminas de água. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Alagoas-UFAL, campus de Arapiraca, em ambiente protegido, no período de abril a junho de 2016. Os tratamentos constituíram-se de cinco níveis de lâminas de água: 50%, 75%, 100%, 125%, 150% distribuída em quatro blocos com vinte repetições cada. Após trinta e dois dias do ciclo da cultura, foram analisadas as seguintes variáveis: altura da planta (AP), número de folhas (NF), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa seca da parte aérea (MSPA), massa fresca da raiz (MFR) e massa seca da raiz (MSR). Estatisticamente as variáveis MFR e MSR não apresentaram resultado significativo. Para as variáveis significativas: altura da planta (AP), massa fresca da parte aérea (MFPA) e massa seca da parte aérea (MSPA) apresentaram melhor produtividade com a lâmina de 150%, já o número de folhas (NF) apresentou melhor resultado com a lâmina de 100%.
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