A terapia intensiva tem sido relatada na literatura como uma opção de módulo inicial da terapia convencional, pois a medida que o paciente vai percebendo melhoras em sua fala, passa a ter maior envolvimento e comprometimento com a terapia. Este artigo relata a experiência com um caso de atendimento fonoaudiológico intensivo, comparando o desempenho na produção da fala de uma paciente de 25 anos, operada de fissura palatina, antes e após a terapia fonoaudiológica intensiva. O atendimento foi realizado no período de julho a agosto de 2009, com duração de 30 minutos cada sessão, sendo 18 sessões de terapia intensiva, com encontros diários de segunda a sexta pela manhã, totalizando 9 horas de intervenção terapêutica. No primeiro atendimento foi realizada anamnese e avaliação fonoaudiológica e no último apenas a reavaliação, totalizando 20 sessões. Foi gravada em vídeo uma amostra de fala espontânea, repetição de uma lista de palavras e frases e, por fim, realizadas as provas terapêuticas com o objetivo de verificar com quais fonemas a paciente apresentava maior facilidade na produção, contribuindo para elaboração do planejamento terapêutico. Foi possível a automatização de um fonema e fixação de outro dos seis trabalhados durante as 18 sessões de terapia intensiva. Isto motivou a paciente para dar continuidade ao processo por meio de terapia convencional.
OBJETIVO: Identificar manifestações fonoaudiológicas apresentadas por crianças com hipotireoidismo congênito e investigar a associação de tais manifestações com a época do diagnóstico e o início do tratamento. MÉTODOS: Responsáveis por 15 crianças diagnosticadas com hipotireoidismo congênito e atendidas pelo Serviço de Referência em Triagem Neonatal dos estados de Rondônia e Acre responderam a um questionário no qual deveriam relatar principalmente queixas fonoaudiológicas. A idade das crianças variou de 2 a 7 anos, 67% de meninos e 33% de meninas. A média de idade da época do diagnóstico foi de 1 mês e 3 dias e o tratamento iniciou-se, em média, com 1 mês e 6 dias. A dosagem do medicamento variou entre 5 mg/dia e 100 mg/dia. RESULTADOS: As queixas relatadas foram: atraso para início da linguagem oral, trocas na fala, fala ininteligível, comportamento agitado e comportamento nervoso. Alguns responsáveis não referiram queixas. Verificou-se que a maioria dos sujeitos apresentou problemas na fala (80%) e a menor parte (7,7%), alteração auditiva. Para aqueles que referiram queixa, a média da época do diagnóstico e do início do tratamento foi mais tardia quando comparado àqueles que não as relataram. CONCLUSÃO: Foram relatadas manifestações fonoaudiológicas, principalmente relacionadas à fala. Além disso, houve associação entre a presença de queixa e problema de fala com a época do diagnóstico e o início do tratamento. Sugere-se a inserção do fonoaudiólogo no acompanhamento das crianças com hipotireoidismo congênito.
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