Bacterial vaginosis, trichomoniasis, and genital candidiasis are considered the main etiologies of vulvovaginitis. Few studies estimate the prevalence of vulvovaginitis among adolescents, especially in Brazil. This study aimed to determine the prevalence and main risk factors associated with bacterial vaginosis and genital infection by C. albicans and Trichomonas vaginalis among a group of adolescents from Salvador, Bahia, Brazil. One hundred sexually active adolescents followed at an adolescent gynecology clinic were included. Endocervical and vaginal samples were obtained during gynecological examination. Nugent criteria were applied for the diagnosis of bacterial vaginosis. For Candida albicans and Trichomonas vaginalis detection, culture in Sabouraud agar plates and Papanicolaou cytology were used, respectively. The mean age of participants was 16.6 ± 1.6 years. The prevalence of bacterial vaginosis was 20% (95% CI 12–28) and of genital infection by Candida was 22% (95% CI 14–30). Vaginal cytology detected Trichomonas vaginalis in one patient. Alcohol, tobacco, and illegal drug use (P = 0.02) and multiple lifetime partners were statistically related to bacterial vaginosis (P = 0.01). The prevalence of bacterial vaginosis and genital candidiasis was similar to other studies carried out among adolescents worldwide.
The incidence of sexually transmitted diseases among adolescents is increasing worldwide. Genital Chlamydia trachomatis infection is one of the most prevalent sexually transmitted diseases in young women, and undetected disease is highly associated with long-term complications in women. Our goal was to determine the prevalence of cervical Chlamydia trachomatis infection in a sexually active population of female adolescents from Salvador, Brazil, and to describe their socio-demographic, behavioral, and clinical characteristics. 100 sexually active adolescents (10-19 years) were included in this study, between 2008 and 2010. Endocervical samples were obtained during gynecological examination. Inhouse polymerase chain reaction of cervical specimens was used for Chlamydia trachomatis detection. The overall prevalence of cervical Chlamydia trachomatis infection was 31% (95% CI 22-40). There were no statistically significant differences in the age at first sexual intercourse, number of sexual partners, and frequency of condom use between Chlamydia infected and uninfected adolescents. The prevalence of cervical Chlamydia trachomatis infection among adolescents from Salvador was the highest in Brazil up to the present date. These results demonstrate an urgent need for continued and comprehensive prevention strategies along with proper screening for Chlamydia in high-risk populations in order to decrease the rates of infection.
OBJECTIVE:The aim of this study was to evaluate the frequency of teenage pregnancy in all Brazilian regions and states in the period of 2000-2019 among two age groups, namely, 10-14 and 15-19 years old, and correlate it with the human development index. METHODS:A cross-sectional study was performed by using the data from the Live Birth Info System from the National Health System's database. RESULTS:The percentage of live births from teenage mothers (age 10-19 years) in Brazil decreased by 37.2% (i.e., 23.4 in 2000 to 14.7% in 2019) in all regions. Amazonas and Maranhão were the only states to show increased fertility rates for teens in the age group of 10-14 years. The fertility index decreased from 80.9-48% in all states among mothers aged 15-19 years. Only the Southeast and South regions showed levels below the Brazilian average (i.e., 38.2 and 39%, respectively). The proportion of live birth showed an inversely proportional trend to the human development index score.CONCLUSIONS: Brazil shows a decline in the percentage of live birth among adolescent mothers and the fertility rate. Live birth is inversely proportional to the human development index score. However, the teenage pregnancy numbers are still high, with great regional inequality in the country.
Introdução: A gravidez na adolescência tornou-se um problema de saúde pública. O corpo de uma jovem mulher ainda não está fisiologicamente preparado para a gestação até seus 19 anos. Logo, torna-se uma gravidez de alto risco quando ocorre antes dessa idade. As comorbidades que acometem essas grávidas são inúmeras, podendo chegar ao óbito. Objetivo: Traçar o perfil regional, etário e de escolaridade da adolescente grávida relacionado com a mortalidade materna. Material e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo da gravidez na adolescência nas cinco regiões do Brasil de 2014 a 2018. Relacionou-se a mortalidade da amostra com as variáveis: escolaridade da mãe e faixa etária (10 a 14 anos e 15 a 19 anos). As fontes dos dados foram o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). O indicador utilizado foi a razão de mortalidade materna, obtido pelo número de óbitos maternos até 42 dias pós-parto dividido pelo total de nascidos vivos multiplicado por 105. Resultados e Conclusão: No período do estudo, o perfil sociodemográfico da gravidez na adolescência apresentou um resultado de maior razão de mortalidade materna entre 10 e 14 anos na Região Centro-Oeste, com valor de 4,4. Já entre 15 e 19 anos, a região com o maior resultado foi a Norte, com valor de 57,9. Em relação à escolaridade, de 10 a 19 anos, a região com o maior índice de nenhuma escolaridade foi a Norte. Desse modo, o estudo evidencia a razão de mortalidade materna na adolescência como um problema de saúde pública, principalmente no Norte e no Nordeste do Brasil, na faixa etária de 15 a 19 anos, e nenhuma escolaridade. Reconhecer esse perfil é importante para o planejamento de ações de saúde que reduzam essa razão.
INTRODUÇÃO: A incorporação das práticas médicas complementares junto aos serviços de saúde atua de forma adjuvante, ampliando a efetividade e eficácia do ato médico nas diversas áreas de atuação e especialidades. O método homeopático oferece possibilidade de emprego de medicamento baseado na totalidade de sintomas do caso. Em doses potencializadas e diminuídas, estes medicamentos são capazes de remover radical e permanentemente todos os sintomas mórbidos da doença, transformando-a em saúde. OBJETIVO: Descrever as características da população e conhecer os principais motivos para a escolha do curso pelos médicos egressos de um Curso de Especialização em Homeopatia no Estado da Bahia. MÉTODO: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, tipo exploratório e descritivo. Foram realizadas entrevistas telepresenciais com médicos participantes, cujos dados foram tratados segundo a técnica de análise temática de Bardin. RESULTADOS: Os resultados demonstraram médicos egressos com 49,3 anos, em média, sexo feminino, com até 29 anos de formado e religião Espírita. Os principais motivos para a escolha do curso foram experiência pessoal, formação complementar, inquietude e limitações da alopatia. Foram identificadas mudanças na anamnese médica com a utilização das Leis de Cura e Biopatográfico. CONCLUSÃO: Afirmou-se a necessidade de mudança de estilo de vida e autocrítica para saber lidar com preconceitos inerentes à especialidade. Existem poucos cursos de ensino da homeopatia no Brasil, e a formação completa do médico, o que inclui a formação homeopática em práticas integrativas, pode significar um atendimento médico mais completo e também mais humanizado, com menor sofrimento ao doente.
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