In seeking to understand the social representation of the use of the wheelchair through the analysis of interviews with ten people who have suffered spinal cord injury, the construction of five representations was elaborated. The phenomenon experienced regarding the wheelchair provided a route of meanings and symbologies: essential equipment, after the person perceive the inability to walk; a symbol of disability when the person experienced functional dependence; means of locomotion and transport after the rescue of their potential functional; becoming an integral part or all of their body and, finally, the concept of autonomy on four wheels by adjusting to their new ability to walk emerges. The wheelchair as an extension of the modified body for spinal cord injury, returns them the right of locomotion, presents them not only with autonomy for various acts of life, but also restores their dignity, so essential to human life. Representações sociais da cadeira de rodas para a pessoa com lesão da medula espinhal Na busca por compreender a representação social do uso da cadeira de rodas, através da análise de entrevistas com dez pessoas que sofreram lesão da medula espinhal, elaborou-se a construção de cinco representações. O fenômeno vivenciado sobre a cadeira de rodas possibilitou uma trajetória de significados e simbologias: equipamento indispensável, após a pessoa perceber a incapacidade para andar, símbolo de deficiência quando vivencia a dependência funcional; meio de locomoção e transporte após o resgate de seus potenciais funcionais, passa a integralizar parte ou todo o seu corpo e, por fim, emerge a concepção de autonomia sob quatro rodas, pela adaptação à sua nova capacidade de locomoção. A cadeira de rodas, como extensão do corpo modificado pela lesão medular, ao devolver-lhe o direito de locomoção, presenteia-o não só com a autonomia para vários atos da vida, como lhe devolve a dignidade, tão essencial à vida humana.Descritores: Traumatismos da Medula Espinhal; Cadeiras de Rodas; Pessoas com Deficiência; Locomoção.Representaciones sociales de la silla de ruedas para la persona con lesión de la médula espinal Buscando comprender la representación social del uso de la silla de ruedas a través del análisis de entrevistas con diez personas que sufrieron lesión de la médula espinal, elaboramos la construcción de cinco representaciones. El fenómeno experimentado sobre la silla de ruedas posibilitó una trayectoria de significados y simbologías: es un equipamiento indispensable, después de la persona percibir la incapacidad para andar; es símbolo de deficiencia, cuando siente la dependencia funcional; es un medio de locomoción y transporte, después del rescate de sus potenciales funcionales; pasa a integrar parte de su cuerpo; y por último, emerge la concepción de autonomía bajo cuatro ruedas, al adaptarse a su nueva capacidad de locomoción. La silla de ruedas como extensión del cuerpo modificado por la lesión medular, al devolverle el derecho de locomoción, le ofrece autonomía para varios actos de la vida y le ...
Modelo de estudo: Estudo retrospectivo e documental. Objetivo: Identificar a incidência das complicações e quais as ações assistenciais a serem desenvolvidas pela equipe de enfermagem ao paciente com lesão medular. Método: Foram analisados os prontuários dos pacientes com lesão medular, segundo a classificação do CID 10, no período compreendido entre 1997 a 2000; os dados foram obtidos através do Serviço de Arquivo Médico (SAME) da instituição, a partir da solicitação de um relatório de morbidade; elaborou-se um instrumento que continha a identificação do paciente, dados básicos da história clínica e as alterações fisiológicas apresentadas, bem como os dias após a internação em que elas ocorreram e quais os cuidados prestados pela equipe de enfermagem; os dados foram agrupados e analisados através de tabela e quadro. Observou-se que os pacientes com lesão medular ficam realmente susceptíveis às complicações, como infecções, bexiga neurogênica, íleo paralítico, priapismo, trombose venosa profunda, entre outras; também foi constatada, através das anotações da equipe de enfermagem, a inexistência de cuidados específicos a tais complicações, ocorrendo apenas os cuidados básicos e as ações de natureza propedêutica e terapêutica complementares ao ato médico. Neste estudo, também se observou que as anotações das orientações da alta hospitalar, não apareceram em seis prontuários, e que, em nove, as anotações não eram especificas aos cuidados que o paciente e seus cuidadores necessitariam em seu domicilio a fim de prevenir novas intercorrências. Considerações: A realização deste estudo possibilitou-nos uma visão mais ampla do contexto que envolve o cuidado ao paciente com lesão medular. Acredita-se ser importante um programa de educação continuada em enfermagem, de modo a garantir a atualização do conhecimento para toda a equipe, das necessidades de cada paciente e etapa pela qual está passando.
Pires KA, Melo MRAC. Luxação congênita do quadril: uma abordagem inicial. Medicina (Ribeirão Preto) 2005; 38: 143-149. RESUMO:O objetivo do presente estudo foi identificar e analisar as publicações científicas acerca da Luxação Congênita do Quadril (LCQ) através de uma pesquisa bibliográfica. Foram encontrados 41 artigos e constatou-se pela análise que apesar da diversidade e dos distintos parâmetros utilizados pelos autores, as complicações da patologia resultam da deficiência da detecção e do diagnóstico tardio. Considera-se que o conhecimento dessa patogenia pela enfermeira possa contribuir com os cuidados e acompanhamento aos portadores, além do treinamento de seus familiares. INTRODUÇÃOCom o desenvolvimento das ciências médicas, os avanços nos serviços de saúde, o crescimento da instituição hospitalar e da complexidade dos procedimentos neles realizados, ampliam-se os espaços para a enfermeira. Esta precisa especializar-se cada vez mais junto a sua equipe de modo a qualificar a assistência de enfermagem.Concordamos que as inovações tecnológicas e os avanços nos serviços de saúde auxiliaram favoravelmente a enfermagem, colaborando nas ações do "cuidar" e do "gerenciar", mas por si só, não garantem o cuidado com qualidade.Ao admitir a configuração do processo de "cuidar" e "gerenciar" em enfermagem, um dos aspectos que precisa ser conhecido é o da morbidade hospitalar para estimar a clientela atendida e prover a unidade de internação com pessoal, material e tecnologia apropriada.Deste modo, utilizamo-nos do estudo desenvolvido por Melo et al.
Modelo de estudo: Estudo retrospectivo e descritivo. Objetivo: Descrever a clientela hospitalizada na Unidade de Internação de Ortopedia do HCRP, segundo as variáveis do diagnóstico principal, idade e sexo. Metodologia: Foram analisadas as saídas hospitalares codificadas pela Classificação Internacional de Doenças, 9ª revisão, 1975, ocorridas no período de 1992 a 1996. Os dados foram obtidos através do Serviço de Arquivo Médico (SAME) da instituição, a partir de programa de registro de altas da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo- PRODESP e decodificados a partir da elaboração especial de um programa de computador desenvolvido em linguagem C++. Resultados: Encontram-se 5819 saídas hospitalares, sendo o Capítulo XVII – Lesões e Envenenamentos – responsável pelo maior número,correspondendo a 2.345 saídas (40,30%). Em seguida, o Capítulo XIII – Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo - foi o responsável por 1.904 saídas (32,72%). O Capítulo VI – Doenças do Sistema Nervoso e dos Órgãos dos Sentidos - foi responsável por 433 saídas (7,44%). Especificamente, o diagnóstico de Síndrome do Túnel do Carpo representou 310 casos. O Capítulo II – Neoplasma - foi o responsável por 479 saídas (8,23). O Capítulo XIV – Anomalias Congênitas foi o responsável por 333 saídas (5,72%). Os demais capítulos apresentaram freqüência menor de saídas. Em todos os capítulos notou-se distribuição nas diversas faixas etárias, predominando a de 20 a 49 anos de idade (48,44%). Considerações: Acredita-se que o conhecimento da morbidade hospitalar, pelos enfermeiros, possa orientar o uso de recursos dos serviços de saúde, de modo a garantir a qualidade da assistência prestada.
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