Introduction: Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) can cause several infections, both dermatological and invasive infections, such as pneumonia, empyema and sepsis. Due to its importance and pathogenicity, it is considered a worldwide public health problem, which implies the need to search for more efficient therapeutic regimens. Specifically for the treatment of MRSA pneumonia, vancomycin and linezolid are the main drugs used. Objective: The main objective of this study was to compare the two drugs in terms of their effectiveness in the treatment of MRSA pneumonia, through a review of the most recent aspects of the literature. Methodology: Through a narrative review, the pros and cons of each therapeutic intervention were investigated, as well as the individual pharmacological aspects and the pathophysiology of the bacterial infection in question. Conclusion: Finally, it was concluded that linezolid is superior to vancomycin, with better rates of reduced mortality and length of hospital stay, along with a lower risk of complications and adverse events, in addition to greater therapeutic flexibility, better cost-effectiveness and lower resistance rates.
O comportamento suicida é caracterizado por toda ação na qual o ser humano provoca lesão a si próprio. Levando em consideração que a Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada preferencial dos usuários nos serviços de saúde, esse cenário, passa a exercer um papel crucial na identificação, no manejo e na prevenção do comportamento adscrito. Assim, objetivou revisar, na literatura científica, como se dá o manejo na prevenção do comportamento de autoextermínio dos usuários da APS pela equipe interdisciplinar do serviço de saúde. Para isso, realizou-se uma revisão sistemática, seguindo as diretrizes PRISMA, à partir de estudos brasileiros publicados, no formato de artigo científico original, na base de dados SciELO e LILACS, entre os anos de 2016 e 2021. Foram recuperados 28 artigos, dos quais 7 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão, para compor a amostra. Verificou-se que apesar da APS possuir estratégias para agir preventivamente no manejo do comportamento voltado ao autoextermínio, dentre essas, a facilidade da criação de vínculos, o acolhimento do paciente, a identificação, avaliação e o acompanhamento regular do indivíduo e de fatores de risco, a possibilidade de acionar fatores protetores e a visita domiciliar, os profissionais ainda se demonstram incapazes e desamparados para exercer o manejo dos seus usuários. Nesse sentido, sugere novos estudos sobre a temática, que envolva propostas e soluções para sanar as dificuldades encontradas por esses profissionais, assim como a capacitação adequada e a elaboração de estratégias para a prevenção desse fenômeno.
Aleitamento Materno Exclusivo (AME) é a melhor e mais eficiente fonte de nutrição para o lactente, propiciando ganhos para o bebê e para a mãe. Com isso, objetivou-se investigar os benefícios do AME nos seis primeiros meses de vida do recém-nascido, tanto para a mãe, quanto para o desenvolvimento do bebê, assim como fatores relacionados às dificuldades no aleitamento pelas lactantes. Este estudo se constitui em uma revisão narrativa da literatura, realizada nas bases de dados Medline e SCIELO, com os descritores e estratégia de busca “Aleitamento Materno” AND “Desenvolvimento infantil”, em português, inglês e espanhol, para a busca destes termos no título, resumo ou corpo de estudos. Os critérios de inclusão corresponderam a produções disponíveis na íntegra, que permitam uma melhor coerência com a temática desenvolvida nesta pesquisa, publicados entre 2015 e 2021. A pesquisa identificou a importância da amamentação no início da vida, pois o leite materno é alimento completo para nutrição do lactente e seus benefícios transcendem as barreiras nutricionais e alcançam fatores imunológicos. Do mesmo modo, são evidentes os benefícios para a lactante que mantêm a amamentação, entretanto, são notáveis as diversas dificuldades relatadas por elas relacionadas ao estabelecimento da amamentação. Este estudo reforçou que o aleitamento materno em sua integralidade oferece inúmeros benefícios, como redução da porcentagem de morbidade, comorbidades e mortalidade infantil, além de beneficiar a mãe na involução uterina e emagrecimento, além conferir proteção contra câncer de ovário e mama. Assim, o AME deve ser mantido preferencialmente até os seis primeiros meses pós-parto.
A população pediátrica constitui apenas 2% dos casos de COVID-19, contudo, tem-se relatado casos de choque inflamatório, disfunção ventricular e de eventos trombóticos. Esse conjunto de sinais é denominado de Síndrome Inflamatória Multissistêmica (MIS-C), caracterizada também por hiperpirexia e falência generalizada de órgãos, havendo relação direta com a infecção pelo SARS-COV-2. O presente trabalho objetiva sintetizar as evidências das manifestações cardiovasculares decorrentes da Síndrome Multissistêmica Inflamatória pós COVID-19 em idade pediátrica (PMIS-TS). Para essa Revisão Integrativa, realizada através das das plataformas PubMed e Science Direct entre 2020 e 2022, os descritores eleitos foram ''Inflammation'', ''Pediatrics'', ''Covid-19'' e ''Cardiology'', associados ao operador booleano ‘’AND’’. Os critérios de inclusão consistiram em (1) ensaios clínicos, testes controlados e aleatórios, revisões e meta-análises; (2) trabalhos sobre as repercussões cardiovasculares da PMIS-TS; (3) estudos sobre as cardiomiopatias pediátricas oriundas de infecção por coronavírus; (4) artigos sobre condução e tratamento da PMIS-TS. Os critérios de exclusão compreenderam inadequações ao tema, avaliações de outras afecções clínicas, além de textos inespecíficos ao abordarem a MIS-C. Observou-se que os casos de PMIS-TS detiveram ecocardiogramas e ressonâncias nucleares magnéticas preditivas de miocardite, valvulite e coronariopatias, achados corroborados por alterações laboratoriais. Os eletrocardiogramas incluíram batimentos prematuros e arritmias diversas. Na análise dos 54 artigos, identificou-se que, apesar da faixa etária pediátrica corresponder a menor parcela dos casos de COVID-19, as crianças são suscetíveis a repercussões potencialmente graves. Assim, o estado hiper-inflamatório pode conduzir ao óbito, sendo imprescindível a condução de novos estudos com opções terapêuticas assertivas para os quadros supracitados.
O presente trabalho apresenta a análise do modelo de educação em saúde a partir palestras realizadas na sala de espera da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Sette de Barros I, na cidade de Ponte Nova, Minas Gerais, pelos acadêmicos de Medicina da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP). O método de ensino utilizado tem por base a prática educativa sugerida por Paulo Freire e o conceito educação popular em saúde, sendo que os resultados mostram uma ideia inspiradora, que colabora com a promoção da saúde, uma vez que os sujeitos cognoscentes têm a chance de tomar consciência de si e de identificar a aquisição de habilidades na procura de uma condição saudável nos aspectos coletivos, físicos e mentais.
A pandemia ocasionada pelo novo coronavirus reforçou a ideia de que os determinantes sociais da saúde, relacionados às condições ocupacionais, afetam diretamente a saúde mental dos profissionais que atuam no nível primário, secundário e terciário de atenção à saúde. Dessa forma, o presente estudo objetivou revisar na literatura científica quais as metodologias de ensino utilizadas na educação para a morte, durante a graduação médica, diante dos determinantes sociais da saúde mental durante a pandemia do novo coronavírus. Para isso, foi feita revisão, nas bases de dados científicas SciELO, PubMed e Periódicos Capes, com a utilização dos descritores “Emergências” AND “Saúde Mental”; “Coronavirus” AND “Mental Health”; “Educação em Saúde” AND “Coronavirus”; “Health Education” AND “Coronavirus”; “Coronavirus” AND “Health Education” AND “Mental Health”. O resultado identificado, após a análise de sete artigos, foi: o planejamento pedagógico da atividade de educação em saúde deve ser voltado à superação do fato de que os ritos de despedida possuem relevância, já que observar/velar a pessoa falecida, garante à subjetividade do indivíduo, que percebe a ruptura dos laços de convivência, os condicionantes do estado real que, ainda que machuquem, são imprescindíveis para a ratificação da ausência de interação com aquele cuja vida chegou ao fim.
A hipercolesterolemia familiar homozigótica (HFHo) consiste em uma condição hereditária, autossômica e bialélica, capaz de gerar níveis plasmáticos elevados de colesterol de baixa densidade (LDL-C). Dessa forma, os pacientes que apresentam essa patogenia detém maior risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares adversos e para o acometimento por estenose aórtica (EA). O objetivo do presente texto é discorrer acerca da associação entre a EA e o risco cardiovascular em pacientes com HFHo. Para essa Revisão de Escopo, realizada através das plataformas PubMed e Science Direct, entre 2020 e 2022, os descritores eleitos foram “Aortic stenosis’’, “Homozygous Familial Hypercholesterolemia’’ e “Atherosclerosis’’, associados ao operador booleano “AND’’. Os critérios de inclusão consistiram em 1) ensaios clínicos, testes controlados e aleatórios, revisões e meta-análises; 2) trabalhos sobre a associação entre a EA e o risco cardiovascular na HFHo 3) estudos que avaliaram o desenvolvimento de injúria cardiovascular em decorrência da HFHo, assim como seu manejo, seguimento e tratamento e 4) artigos em inglês, espanhol e português. Os critérios de exclusão consistiram em inadequações ao tema, relatos de casos, estudos com animais, além de textos fora do limite temporal. Observou-se que a estenose aórtica supravalvar (EASV) representou um dos principais agravos associados à HFHo, associada ou não ao infarto agudo do miocárdio, à doença coronariana e ao acidente vascular cerebral. A melhor forma de associação entre as terapias hipolipemiantes, bem como as estratégias de rastreio genético e de seguimento ainda são tópicos controversos, assim como a escolha das terapias de cardioproteção.
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