Foram estudados os efeitos da temperatura, qualidade de luz e umidade do substrato na germinação de sementes de Acacia polyphylla (monjoleiro) e Aspidosperma ramiflorum (guatambu). As sementes de monjoleiro foram umedecidas com 30, 60 e 90 mL de água destilada e incubadas a 20, 25, 30 e 20-30 ºC, na ausência de luz e sob luz dos espectros branco e verde. As sementes de guatambu foram umedecidas com 45, 90 e 135 mL de água destilada e incubadas a 25, 30 e 20-30 ºC, na ausência de luz e na presença de luz dos espectros branco, vermelho e vermelho-extremo. Utilizaram-se como substrato 30 g de vermiculita média, tendo sido avaliados a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. As sementes das duas espécies apresentaram elevada germinação nas condições testadas, sugerindo que as plântulas resultantes em laboratório sejam capazes de, em condições naturais, se estabelecerem tanto em clareira quanto sob o dossel da floresta. Os testes de germinação podem ser conduzidos com fotoperíodo de oito horas sob luz branca, a 25 ou 20-30 ºC e com 30 mL de água para monjoleiro, e a 25 ou 30 ºC e com 90 mL de água para guatambu.
-The tetrazolium (TZ) test is an alternative to conventional germination tests, which usually require longer periods for seed quality evaluation. However, it is necessary to develop specific methodologies for each species, determining the concentration and time of exposure to salt. Thus, the objectives of this study were (i) to optimize the application of tetrazolium in forest seeds of Platymiscium floribundum Vog., Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. and Acacia polyphylla DC., with the proposal of an evaluation protocol for tetrazolium test in order to reduce the subjectivity of interpretation and (ii) to adapt standardized methodologies to evaluate the seed quality of forest species using TZ. To perform the tests, the seeds were submitted to immersion times and concentrations (0.1, 0.5 and 1.0%) in solution of 2,3,5-triphenyl tetrazolium chloride. The ideal concentrations and immersion time for each species were: P. floribundum -0.5 and 1.0% for 60 minutes; L. muehlbergianus -0,1% for 6 hours and A. polyphylla -0,5% for 4 hours. Each seed was evaluated by color, size and localization of colored spots in three zones of low, medium and significant impact on germinability and after classified in three vigor classes. The protocol and the proposed methodology presented high efficiency according to the established parameters.Index terms: viability, seed analysis, vigor.Otimização do teste de tetrazólio para avaliação da qualidade de sementes de Platymiscium floribundum, Lonchocarpus muehlbergianus e Acacia polyphylla DC.RESUMO -O teste de tetrazólio (TZ) é uma alternativa aos testes de germinação que, geralmente, demandam de maior tempo de execução. Para sua utilização é necessário o desenvolvimento de metodologias especificas de aplicação, determinando a concentração e o tempo de exposição das sementes ao sal. Assim, com este trabalho busca-se (i) otimizar a aplicação do TZ em sementes florestais de Platymiscium floribundum Vog., Lonchocarpus muehlbergianus Hassl. e Acacia polyphylla DC., reduzindo a subjetividade da interpretação dos resultados e (ii) adequar metodologias para avaliar a qualidade de sementes por meio do TZ. Para a realização dos testes, as sementes foram submetidas a tempos de imersão e concentrações (0,1; 0,5 e 1,0%) em solução de 2, 3, 5 trifenil cloreto de tetrazólio. Cada semente foi avaliada por cor, tamanho e localização das manchas em três zonas de baixo, médio e alto impacto para a capacidade de germinação e, classificada em três classes de vigor. As concentrações e tempo de imersão ideais para cada espécie foram: P. floribundum -0,5 e 1,0% por 60 minutos; L. muehlbergianus -0,1% por 6 horas e A. polyphylla -0,5% por 4 horas. O protocolo e a metodologia apresentaram alta eficiência de acordo com os parâmetros estabelecidos.Termos para indexação: viabilidade, análise de sementes, vigor.
Rodriguez do Instituto de Florestas da UFRRJ, pelo apoio, sugestões, trabalho. críticas e discussões na elaboração deste A todos os colegas e funcionários do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP pela amizade e apoio durante o curso de Pós-Graduação e em especial à Mar ialice M. Poggiani e ao Milton e. Ribeiro, pelo auxilio prestado. Aos funcionários do Instituto Florestal de São Paulo, particularmente ao Sr. Armando Nogueira pelo auxilio na realização dos trabalhos de campo e coleta de materiais e a Rita de Cássia, Leonice e Cristiane pelo apoio na realização dos testes de laboratório. A minha querida mãe Rosa e irmãs Ana Maria e Maria Aparecida pelo apoio, amizade e paciência e por terem assumido o papel de mãe de meus filhos nos momentos necessários. Aos meus tios Mahilde e Francisco pela acolhida e carinho durante minha estadia em Piracicaba. Ao Fernando, meu marido, pelo carinho, paciência e dedicação em todos os momentos e auxilio na organização dos dados, por tudo, obrigada.
Sementes de <i>Bauhinia variegata L. var. variegata</i> (bauínia-rósea), liofilizadas e não liofilizadas, foram armazenadas em ambiente natural de laboratório (condições não controladas) e de geladeira (4°C), pelo período de dois anos (730 dias). Para fins de armazenamento, as sementes liofilizadas foram acondicionadas em sacos plásticos envoltos em papel alumínio e as não liofilizadas em sacos de papel para armazenamento em laboratório e em sacos plásticos para armazenamento em geladeira. As sementes armazenadas por 90 dias foram submetidas ao teste de envelhecimento precoce, a fim de ser estimado o seu potencial de armazenamento. Os testes de umidade e de germinação foram realizados antes do armazenamento e após os períodos de 30, 90 e 730 dias de armazenamento. Os resultados obtidos mostraram que (a) a liofilização foi um eficiente método de secagem das sementes; (b) a liofilização revelou-se indiferente naconservação da qualidade fisiológica das sementes; (c) até 90 dias de armazenamento, a capacidade germinativa das sementes não foi afetada pêlos ambientes de armazenamento testados; (d) o envelhecimento precoce não refletiu o envelhecimento natural das sementes; (e) as sementes armazenadas no laboratório não germinaram após dois anos de armazenamento; (f) as sementes armazenadas na geladeira tiveram pequena redução na capacidade germinativa, embora significativa, após o período de dois anos de armazenamento.
Estudou-se a germinação de sementes de Schinus terebinthifolius Raddi-Anacardiaceae (aroeira-vermelha), sob diferentes condições de temperatura, teor de água do substrato e luz. Os regimes de temperatura foram constantes de 20 ºC, 2:, C e 30 ºC, simulando as condições de mata sob dossel e alternadas de 20-30 ºC, para área aberta. A quantidade de água do substrato foi 2,0 ; 2,5 e 3,0 vezes o peso do substrato, em volume de água correspondendo a 10 (úmido), 12,5 (muito úmido) e 1:,mL (encharcado) de água destilada. Avaliou-se os efeitos da luz vermelho-extremo, presença e ausência de luz branca. Os testes de germinação foram instalados com quatro repetições de 25 sementes cada, sobre duas folhas de papel de filtro. A contagem de sementes gemünadas iniciou-se a partir do nono dia, após a mstalação dos testes, e se estendeu até o vigesimo dia. Foram avaliadas a porcentagem e a velocidade de germinação das sementes. As sementes genninaram melhor nas condições: a) ausência de luz, com temperaturas alternadas de 20-30 ºC, e substrato muito úmido; b) presença de luz branca e de luz vermelho-extremo, com temperatura constante de 20 ºC, e substrato muito úmido. O efeito positivo das temperaturas testadas, com os teores âe água e regimes de luz sobre a germinação pode indicar que a espécie é pouco exigente quanto à germinação e estaria adaptada a germinar e apresentar bom desenvolvimento em áreas abertas e de pequenas clareiras.
Visando fornecer subsídios para a utilização e manejo de Inga utuguensis Hook. et Arn., foi estudada a fenologia da maturação das sementes em uma população natural localizada em floresta rípáría, à margem direita do rio Moji Guaçu, município de Moji Guaçu-SP. As observações feno lógicas, realizadas no período de agosto de 1990 a fevereiro de 1992, revelam que 1. utuguensis concentrou a floração e frutífícação num único período do ano, durante a estação chuvosa, respectivamente nos meses setembro/outubro e outubro/novembro. As sementes atingiram a maturidade fisiológica, apresentando valores máximos de vigor e poder germinativo aos 142 e 132 dias após o florescimento, respectivamente, no 1° ano e 2° ano de estudo. A análise química das sementes revelou não haver alterações flagrantes na composição, porém o contendo de carboidratos totais da polpa teve um aumento considerável no decorrer do processo de maturação. Durante as observações de campo verificou-se predação dos frutos por macacos e aves, da ordem de 65,61% em 1991 e 44,78% em 1992.
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